Joana Amendoeira levou o seu
fado de Lisboa a Marrocos
Mais uma vez, a convite do Instituto Camões, a artista Joana Amendoeira, viajou em
representação de Portugal. Nos dias 5 e 7 de Agosto, apresentou o seu espectáculo de
Fado em Marrocos, nos Festivais Voulobilis em Rabat e no Festival Arzila em Arzila.
Acompanhada pelos seus músicos habituais; Pedro Amendoeira na Guitarra Portuguesa: Pedro
Pinhal na Viola de Fado e Paulo Paz na viola Baixo, a artista prepara-se para reduzir a
distância cultural ente Portugal e Marrocos. Numa altura em que lança o quarto disco da
sua carreira, Joana Amendoeira - ao vivo em Lisboa, Joana prepara-se para até
ao final do ano apresentar-se em diversos países, concretizando a internacionalização
do seu Fado. (31 de Agosto)
Mishiko Kouzuki:
fado português nos bares de Tóquio
Mishiko Kouzuki é uma japonesa idosa que "arranha" o português e ganha a vida
como cantora profissional no país do sol nascente. Até aqui nada de especial no perfil
da velha senhora. O que a torna exótica é ouvi-la a cantar Fado em japonês e português
pelos bares de Tóquio. A paixão de Mishiko pelo fado português é tão grande que já
canta profissionalmente há mais de 15 anos para deleite dos seus compatriotas. Amália
Rodrigues despertou-a para o fado. E tal como a Diva portuguesa, também para Mishiko
"Foi Deus" que a lançou nestas andanças musicais. (30
de Agosto)
O bardO da d'Orfeu
reabre em Setembro
O primeiro dia de Setembro é marcado em Águeda com a re-abertura do espaço noturno mais
alternativo da cidade: O bard'O, um espaço polivalente instalado na Seda da Associação
e que recebe durante o ano varidas iniciativas programáticas daquela associação -
"um caso único em regularidade, ineditismo e consistência das programações,
factores que têm garantido a fidelização contínua de públicos e contribuindo
decisivamente para a implantação das artes do espectáculo na agenda cultural das
comunidades abrangidas pelas propostas dOrfeu, com impactos a nível local, regional
e nacional". (29 de Agosto)
Escola de Música Tradicional
d'Orfeu
A Escola de Música Tradicional da d'Orfeu dá formação específica e qualificada em
instrumentos tradicionais, apoiando-se em temas populares e também em diversos géneros
musicais. De acordo com a associação d'Orfeu, sediada erm Águeda "pretende-se
estimular a atitude criativa dos músicos (..) e desenvolver uma prática instrumental
permanente". Os Instrumentos disponíveis são: Concertina, Viola Braguesa, Rabeca,
Gaita de Foles, Bandolim, Cavaquinho, Flauta Transversal e Baixo Acústico. (27 de Agosto)
Chocalhos: Festival dos
Caminhos da Transumância.
O ciclo pastoril é um eixo de actividade sobre o qual se constroem toda uma série de
práticas, representações e organizações sociais. Embora com o decorrer do tempo a
própria actividade pastoril tenha vindo a decair, a desaparecer ou a ser profundamente
modificada, sobretudo no contexto das sociedades industriais, os vários artefactos,
práticas musicais e modo de vida desse contexto suscitam a curiosidade e o fascínio.
Além do habitual passeio pedestre com rebanho, este ano o Festival dos Caminhos da
Transumância apresenta algumas novidades: um Acampamento para se poder pernoitar e 3
palcos por onde irão passar vários nomes que animam a festa. A não perder, de 16 a 18
de Setembro, em Alpedrinha, no Fundão. (25 de Agosto)
Deke Dickerson & The Ecco Fonics na Tertúlia Castelense
Para além de ser um virtuoso da guitarra, Deke Dickerson é um dos artistas mais
versáteis e talentosos da roots music, ele infesta a sua música com country, rhythm and
blues, western swing, rockabilly, surf instrumentals, ghostly ballads, and
pedal-to-the-metal rock 'n' roll.
Embora Dickerson seja um extraordinário e
assustador músico de rockabilly, esta é apenas uma componente dos vários géneros
musicais que aborda.
durante mais de uma década, este guerreiro do Missouri com de
34 anos de idade, conta já com um incansável histórico de gravações e presenças ao
vivo (até 250 concertos por ano)
in Guitar player Abril de 2003. A
Tertúlia Castelense, na Maia, recebe a digressão Europeia do músico norte-americano no
dia 8 de Setembro, às 23 horas. (24 de Agosto)
Uma Canção para Carlos
Paredes
"Canção para Carlos Paredes" é um espectáculo inspirado na obra do grande
mestre da Guitarra Portuguesa. Luísa Amaro, sua acompanhante, interpreta agora na
guitarra portuguesa alguns dos temas que fazem já parte do património musical
português. Os arranjos de Miguel Carvalhinho na guitarra clássica vestem estas melodias
com uma sonoridade diferente, transportando o ouvinte para uma curiosa dimensão da
música portuguesa. Canção para Carlos Paredes é o nome do disco editado
pela Arte Mágica, em 2004. Quinta-feira, dia 25 de Agosto, às 23.00h, no Café-Concerto
do Teatro Municipal da Guarda. (23 de Agosto)
Festival Internacional de Máscaras
e Comediantes
O Castelo de São Jorge e o Museu da Marioneta são os palcos escolhidos para acolher este
ano o Festival Internacional de Máscaras e Comediantes. A quarta edição deste festival,
que já faz parte das propostas culturais lisboetas, tem lugar de 24 de Agosto a 18 de
Setembro, transformando a cidade na capital da Commedia dellArte. O
primeiro espectáculo decorre a 24 de Agosto, no Castelejo do Castelo de São Jorge, com a
representação da peça Arlequim, Servidor de Dois Amos. Esta obra, de
autoria de Carlo Goldoni, autor do séc. XVIII, (1745) é representada pela FC Produções
Teatrais. A peça volta a subir ao palco do Castelejo nos dias 25, 26 e 31 de Agosto e 1,
2, 7, 8, 9, 14 e 15 de Setembro. No mesmo espaço, no dia 27 deste mês e a 3 de Setembro
estará em cena a peça As Desventuras de Isabella, de Flamínio Scala. O
Castelo acolhe ainda, a dez de Setembro, a peça Florindo Rapito, da companhia
de Adriano Iurissevich. A companhia espanhola, Teatro del Fanikito, que já participou em
edições anteriores do festival, apresenta, no dia 16 de Setembro, La Comedia de
las Comedias e, a 17 de Setembro, regressa ao Castelejo para o espectáculo
Dom Quixote. (22 de Agosto)
Pangeia Instrumentos, por
Victor Gama
No início dos anos 90 Victor Gama criou o projecto Pangeia Instrumentos, onde
explora sonoridades e novos processos de criação através da construção de
instrumentos musicais, dispositivos sonoros e instalações construídos através de um
processo de experimentação e intercepção com o design, som, música, imagem e
performance. Gama trabalha com o fenómeno de metamorfose dos instrumentos musicais
investigando a sua evolução desde períodos tão distantes como a pré-história até
aos dias de hoje. Este fenómeno sugere que a forma é um elemento dinâmico no processo
de composição e está intimamente relacionado com o impulso criativo do músico e com o
meio ambiente que o rodeia. Sexta-feira, dia 26, às 23.00h, no Café-Concerto do Teatro
Municipal da Guarda. (21 de Agosto)
António Chainho em Trio, ao
vivo
António Chainho apresenta-se em Trio, acompanhado pelo Mestre Fernando Alvim e Pela Voz
de Isabel Noronha no Casino da Figueira da Foz, às 21:30h, no dia 23 de Agosto. António
Chainho é por muitos considerado como o maior mestre da guitarra portuguesa da
actualidade, tendo desenvolvido uma carreira discográfica ecléctica e diversificada -
tendo tocado com grandes nomes nacionais e internacionais. (20
de Agosto)
Está no ar um novo site sobre danças do mundo
Já está no ar um novo dedicado às danças do mundo e outras práticas paralelas,
fazendo referência a eventos, actividades de ensino, apresentação de artigos e
entrevistas, divulgação de informação sobre bailarinos e, claro, links para outros
sítios de dança. O site pode ser encontrado em www.dancasdomundo.no.sapo.pt
(19 de Agosto)
Musidanças: Em Setembro, no
Santiago Alquimista
O Musidanças é um festival de artes performativas, de mostra de artesanato tradicional e
de pintura dos países das comunidades lusófonas: Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Timor,
Macau, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe. O programa conta com
nomes como os Jovens do Hungu, Daniel Martinho, Raul Ouro Negro, Tonecas, Ekvat, Pedro
Moreno, Navio Negreiro, Xipane Mane, Elsa Noronha, Raízes, Marenostrum, Dazkerieh, Mayo
Coop, Braima Galissa e Guto Pires - ou seja, o maior e mais rechado caraz de sempre neste
festival. A organização pretende criar sinergias entre os artistas, a organização e
eventuais parceiros culturais. O objectivo geral do Musidanças é, acima de tudo, dar a
conhecer ao público em geral (que inclui os turistas que visitam a capital) as
características culturais de cada um dos países envolvidos no projecto, contando, para
tal, com a presença de artistas de grande renome, quer na área da música, quer do
teatro ou mesmo com artesãos trabalhando in loco no espaço Santiago Alquimista. De 16 a
29 de Setembro de 2005 a partir das 17 horas. Em breve, virá aqui no At-Tambur.com o
destaque completo. (18 de Agosto)
Polifonias regressa a
Matosinhos
Depois do sucesso da primeira edição do Festival Polifonias do ano passado -
inteiramente dedicado à percussão - a autarquia de Matosinhos decidiu avançar com uma
nova edição do seu festival de música, dedicando-o, agora, aos intrumentos de cordas e
entregando-nos de novo a producao executiva. Este novo Festival decorrera entre 25 e 28 do
corrente, junto a nova Biblioteca Municipal de Matosinhos, recentemente inaugurada. O
programa e o seguinte: Dia 25 (22h00m) Alma Mater (Grupo de Coimbra com Serenata); Dia 26
(21h30m) Manouche Quartet (Jazz Cigano/Django Reinhardt) e na segunda parte Xesus Pimentel
(Guitarrista De Flamenco, Apresentando O Seu Cuadro Com A Participacao Da Bailaora Concha
Jareno). Dia 27 (21h30m) Joel Xavier C/ Carlos Barreto e depois os Corvos. Finalmente Dia
28, a partir das 16h00m Violinhos, seguidos de grupos amadores dos diversos
instrumentos de cordas. (17 de Agosto)
O Centro da Terra continua...
em tons indianos
A partir de 20 de Agosto, promete-se mais Música, Teatro e Artes Circenses em Extremoz,
no Jardim Municipal. O destaque cai sobre Raimond Engelardt, que actua no dia do arranque,
às 22 horas, levano ao palco música de inspiração indiana. Raimond estudou Tablas
durante 15 anos na Índia, onde completou no Conservatório os seus estudos musicais. A
sua música cruza a agitação da vida ocidental com a ambiência da espiritualidade
indiana. (16 de Agosto)
Canto da Terra em festa, em
Campo Maior e Atalaia
Dia 15 e dia 26 de Agosto de 2005 os Canto da
Terra actuam ao vivo respectivamente em Campo Maior e na Atalaia (Montijo) - realizando a
apresentação do recentemente editado CD "Rascunhos". O espectáculos estão
inseridos nas Festas das respectivas localidades e estão ambos marcados para as 21:30h -
prometendo, como sempre, muita animação pela mão deste grupo, lançado para o lado
divertido e descontraído da cultura popular tradicional portuguesa. (15 de Agosto)
Andarilhos pela estrada, ao
vivo
O grupo Andarilhos vai actuar no próximo dia 21 de Agosto na Feira Internacional de
Artesanato da Foz do Douro e no dia 26 de Agosto em Paços de Brandão. No Més de Julho
actuou também em Mirandela (festas em honra de N.ª Sra. do Âmparo) 30 de Julho na VII
Feira de Desenvolvimento Local em Baião. A ideia deste grupo foi a de criar uma
convergência entre chulas, carvalhesas e tudo o resto da música tradicional portuguesa
com vivências actuais, comuns ao povo que lhe dá voz, fazendo prevalecer a energia das
gentes que tocam e cantam rodopiando. Militantemente, os Andarilhos afirmam que são fruto
de um povo "tradicionalomusicalmente" alegre... Este é o ambiente principal que
transportam para a sua música. (14 de Agosto)
Mandrágora: O Folk do
Porto, ao vivo no Algarve
Os Mandrágora, a auto-denominada banda Folk do Porto, actua este fim de semana, dia 12 e
13 de Agosto no Algarve. Primeiro, esta Sexta-feira, dia 12, na Fnac de Albufeira, às
22h; Depois, no Sábado, dia 13, actua no Jardim das Docas em Faro, 22:30h. Os Mandrágora
destacam-se pela criatividade das suas composições, temas originais, que bebem
influências na tradição musical portuguesa e pontuam no encontro com outras culturas.
Em 2000 apareceram com uma primeira maqueta, Presença - que resultou do
trabalho conjunto de Filipa Santos, Ricardo Lopes e Pedro Viana - o que lhes valeu a
atribuição do 2º lugar nos Prémios Maqueta 99, organizado pela Deixe de ser duro
de ouvido, na categoria tradicional. Desde essa altura os Mandrágora despertaram
curiosidade aos ouvidos mais atentos; e foram aqui e ali aparecendo com algum destaque.
Esse é o caso da participação na 1ª edição do Festival Intercéltico de Sendim e
também a representação nacional no 2º Encontro Europeu de Jovens Músicos Tradicionais
em Parthenay, França - resultando do também 2º lugar conquistado no Folkontest,
organizado pela Etnia em Grândola. No Inverno de 2002 é gravada a segunda maqueta,
O Aranganho, com a participação de Sophie Kalisz. Esta gravação acabaria
por servir de balão de ensaio para o futuro disco, confirmando o grande
potencial desta jovem formação musical portuense, ainda a braços com algumas ideias em
bruto. Finalmente em 2005 é editado o álbum de estreia Mandrágora pela
Zounds Records, um disco despojado de operações de "corte & costura" de
estúdio e que procura registar aquilo que a banda acredita ser a sua personalidade
musical ao vivo. (11 de Agosto)
Filipa Pais ao
vivo em Torres Vedras
No âmbito do Programa Noites do Parque, Filipa Pais actua no próximo dia 12
de Agosto, pelas 22h, no Parque Verde da Várzea, em Torres Vedras. Desde o seu primeiro
trabalho editado em 1994 LAmar -, muitas foram as experiências
apreendidas por Filipa Pais, quer em projectos com outros nomes da nossa música, quer ao
lado de cantores galegos, brasileiros ou africanos; projectos dentro das mais diversas
áreas musicais nos quais foi encontrando registos que lhe conferem hoje a maturidade e
versatilidade que se lhe conhece. Filipa Pais tem enriquecido o universo musical nacional,
com um trabalho em que a sonoridade geral, embora partindo de uma matriz tradicional, nos
transporta para um ambiente sonoro contemporâneo caracterizado por uma simplicidade
instrumental rara (piano, acordeão, bandolim, violino e percussões). De realçar que, em
2004, com o álbum À Porta do Mundo, foi atribuído a Filipa Pais o
Prémio José Afonso, o mais importante galardão da Música Popular
Portuguesa No espectáculo do próximo dia 12 de Agosto, em Torres Vedras, Filipa Pais
será acompanhada por Eduardo Miranda (cavaquinho) e Tuniko Goulart (guitarra). (10 de Agosto)
Ricardo Parreira e Camané
nas Pontes Lusófonas
No próximo dia 12 de Agosto, pelas 21 horas a Casa da Música abre o Festival Pontes
Lusófonas com um espectáculo de Fado com os artistas Ricardo Parreira e Camané.
Acompanhado pelo conceituado viola Fernando Alvim, Ricardo Parreira fará a primeira parte
do espectáculo de Camané. Com apenas 19 anos, este músico escolheu a Guitarra
Portuguesa como expressão, talvez por herança familiar. Dotado de uma sensibilidade
particular o guitarrista não deixa as casas de Fado ou os projectos de fadistas como
Helder Moutinho, por considera-los complementos essenciais na sua aprendizagem do
Conservatório Nacional de Musica de Lisboa. Enfrentar o Palco a solo não é uma
experiência nova para este jovem músico que em 2001 se apresentou no Festival "Um
Porto de Fado", integrado na programação do "Porto, Capital Europeia da
Cultura" e que lhe granjeou inúmeros aplausos que veremos, certamente, repetir na
nova Casa da Musica. (9 de Agosto)
Cortejo Etnográfico em Santa Cruz
A iniciativa pretende recrear uma antiga tradição das populações rurais da região de
Torres Vedras, que tinham por hábito organizarem naquela data uma ida à
praia. Entre os últimos trabalhos das colheitas agrícolas e os preparativos para
as vindimas, o 15 de Agosto era, assim, uma zona de fronteira, vivida de forma
festiva pelos saloios. Envolvidos nesse ritual, os preparativos para o grande
dia implicavam a participação de toda a comunidade como se de uma verdadeira festa se
tratasse, onde não faltava a boa mesa e o bom vinho. Vestia-se o fato de Domingo e lá se
seguia para Santa Cruz nas tradicionais carroças e carros de bois.
Há semelhança das edições anteriores, o Cortejo Etnográfico deste ano volta a contar
com a participação de Ranchos Folclóricos e Grupos Etnográficos do concelho de Torres
Vedras, elementos fundamentais para a preservação da memória e o viver das identidades
locais, a saber: Rancho Folclórico e Etnográfico Flores do Oeste, Rancho
Folclórico da Colaria, Rancho Folclórico Os Rurais do Furadouro, Rancho
Folclórico Danças e Cantares da Mugideira, Rancho Folclórico da Casa do
Povo da Silveira, Rancho Folclórico Danças e Cantares de Campelos e Rancho
de Folclore e Etnografia Os Camponeses do Varatojo. Durante o habitual
Desfile, que terá início pelas 10h, compreendendo quatro percursos distintos, os Ranchos
e Grupos levarão a cabo pequenas actuações, a que se seguirá um almoço-convívio na
Praia do Guincho, onde se poderá participar numa mostra/prova gastronómica. A iniciativa
terá continuidade pela tarde com um sem número de actividades lúdicas e desportivas a
lembrarem os tempos de outrora. (8 de Agosto)
Pierre Aderne: "Casa de
Praia" no Speakeasy
Dia 4 de Agosto, Quinta Feira, o brasileiro Pierre Aderne actua entre nós, num concerto
no Speakeasy, em Lisboa. Neste espectáculo, Pierre Aderne será acompanhado pelo grupo
Luiz e a Lata e terá como convidado Henrique Portugal (Skank). "Casa de Praia"
, recentemente editado no Brasil, é o terceiro disco do músico e cantor brasileiro
Pierre Aderne. O álbum conta, entre outras, com as participações de Bossa Cuca Nova ,
Adriana Maciel e Domenico (Luaka Bop). O primeiro single retirado de "Casa de
Praia" , "Bula da Música", esteve recentemente no 4º lugar dos tops das
rádios do Rio de Janeiro, mantendo-se entretanto no top 10. "Casa de Praia"
está a receber as melhores críticas por parte da imprensa brasileira. (7 de Agosto)
"Ao vivo em Lisboa": novo disco de Joana Amendoeira
Ao vivo em Lisboa é o quarto álbum da carreira de Joana Amendoeira e o
primeiro disco ao vivo, sequência do espectáculo realizado a 17 Novembro 2004, no Teatro
Municipal São Luiz. Este espectáculo, que foi a sua estreia a solo em Lisboa, foi bem
recebido pelo seu público que encheu uma das salas mais emblemáticas da cidade para ver
a artista cantar temas da sua carreira e homenagear o conceituado Guitarrista Fontes
Rocha, autor de Amor Mais Perfeito. Ao vivo em Lisboa, é um disco
que permite desfrutar do ambiente mágico daquela noite, onde os músicos Pedro Amendoeira
na Guitarra Portuguesa; Pedro Pinhal na Guitarra Clássica e João Penedo no Contrabaixo
partilharam o palco com a fadista de forma brilhante. Como nos diz Helder Moutinho «Neste
disco ao vivo, entende-se que não são eles que usam o Fado para divulgar a sua Arte, mas
sim a sua Arte para divulgar o Fado, como condição.» Este disco, que será também
editado na China pela Poloart e distribuído em Inglaterra pela Proper Records e no
Benelux (Holanda Bélgica e Luxemburgo) pela Coast to Coast, vem desvendar o fado de Joana
Amendoeira. (6 de Agosto)
FARPA: Teatro e música em
Pombal de Ansiães
O FARPA, em Carrazeda de Ansiães, assumem-se há vários anos como referências nos
eventos de Verão no distrito de Bragança. Por Carrazeda de Ansiães, na pequena aldeia
de Pombal de Ansiães, as propostas são variadas, desde exposições, música e teatro,
no Farpa 2005, o festival de artes de pombal de Ansiães, que começou a 01 de Agosto
prolonga-se até ao dia 09. O destaque musical vai para a noite de 5 de Agosto, que é
preenchida com fados de Coimbra, a de 6 de Agosto (Sábado) com marionetas e os restantes
dias do festival com teatro, que predomina no programa, fazendo jus à tradição de
representar das gentes desta aldeia transmontana. (5 de
Agosto)
Tambores na Cidade: Música
da lusofonia no Castelo de São Jorge
O Castelo de São Jorge em Lisboa vai acolher, no dia 4 de Agosto, às 22 horas, o
concerto dos Tambores na Cidade, um projecto que pretende dar visibilidade à cultura
musical urbana e miscigenada que se vive em Lisboa, reunindo jovens músicos a artistas
consagrados, como Paulo Gonzo, Jorge Palma, Marta Dias e Zé Pedro dos Xutos&
Pontapés. Esta é uma iniciativa da Associação Sons da Lusofonia que acontece em
parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC empresa de gestão de
equipamento e animação cultural inserida no âmbito do Programa Lisboa em Festa
2005. O projecto Tambores na Cidade nasceu de um convite do saxofonista Carlos Martins, da
Associação Sons da Lusofonia, a artistas nacionais de renome para que se juntassem a
jovens talentos da região de Lisboa com diferentes origens sociais e culturais. Jorge
Palma, Marta Dias e Zé Pedro aceitaram e assim nasceu o Tambores na Cidade, um grupo que
reúne músicos de diferentes formações musicais, muito talento e vontade de criar novos
encontros e novas músicas. O Tambores na Cidade visa dar a conhecer e incentivar a nova
música de origem urbana, fruto de um diálogo entre diferentes culturas e influências, e
que é ainda desconhecida da grande maioria dos cidadãos. (4
de Agosto)
Ney Matogrosso canta fado na
Casa da Música em Agosto
Ney Matogrosso vai cantar fado a 13 de Agosto na Casa da Música, no Porto, um concerto
integrado num encontro de intérpretes lusófonos da canção portuguesa, anunciou hoje a
organização. Apesar de estar actualmente em digressão pelo Brasil a promover o álbum
"Vagabundo", Ney Matogrosso aceitou o desafio lançado pela Casa da Música para
participar no encontro "Não há Porto sem fado". O cantor brasileiro já
interpretou o fado "Sereia" num disco de Né Ladeiras e participou com
"Modinha", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, numa colectânea de fados, alguns
dos quais cantados por Camané e Carlos do Carmo. Interpretou também nalguns concertos em
Portugal o fado imortalizado por Amália Rodrigues "Barco Negro". A primeira
parte do espectáculo na Casa da Música será assegurada pela fadista Maria João Barros,
natural do Brasil, com quem Ney Matogrosso irá cantar em dueto dois temas, "Meu amor
abre a janela" e "Vatapa", de Gal Costa. O fim-de-semana "Não há
Porto sem fado" começa a 12 de Agosto, com Ricardo Parreira e Camané, e termina
dois dias depois, com o guineense Manecas da Costa e a portuguesa Sara Tavares. Fonte: Lusa (3 de Agosto)
Mafalda Arnauth em
colectânea internacional de World Music
A fadista Mafalda Arnauth, cujo próximo álbum deverá sair em Outubro, é a portuguesa
escolhida para participar numa colectânea de vozes femininas da World Music a editar pela
discográfica alemã Blue Flame. O tema escolhido, "Ó Voz da Minh+alma", é da
autoria da fadista e foi retirado do álbum "Encantamento", devendo integrar o
quinto volume desta colectânea, um projecto iniciado em 1999 e que em anteriores
edições incluiu Cesária Évora, Amina Alaoui a Anne Clark. O duplo CD em que se insere
Mafalda inclui também a cabo- verdiana Maria de Barros, a grega Kristi Stassinopoulou e a
russa Sasha Lazard. Mafalda Arnauth editou este mês, em Portugal, o CD "Talvez se
chame saudade", que considerou ser "um balanço da sua carreira".
Subintitulado "O melhor de Mafalda Arnauth", o álbum inclui 16 temas, mas não
o tema agora escolhido pela editora germânica. "Bendito fado, bendita gente",
"Esta voz que me atravessa", "Meus lindsos olhos", ou "As
fontes" de autoria de Sophia de Melo Breyner Andersen, são temas incluídos no seu
álbum "O melhor de". Natural de Lisboa, Mafalda Arnauth, iniciou a sua carreira
nas casas de fado e em espectáculos. Em 1999, o seu primeiro álbum ganhou o Prémio
Blitz Revelação. Prosseguiu os espectáculos um pouco por todo mundo e em Setembro de
2000 esgotou o Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Em Março de 2001 editou o seu
segundo trabalho discográfico, com produção de Amélia Muge e José Martins. "Esta
voz que me atravessa" foi editado simultaneamente em Portugal e nos Países Baixos.
Pouco tempo depois, Mafalda Arnauth tornou-se a primeira artista portuguesa a ser
representada internacionalmente pela Virgin Records. Em 2003 editou
"Encantamento" com produção executiva de Hélder Moutinho. Fonte: Lusa (2 de Agosto)
Amália: entre os grandes
protagonistas da História de Portugal
A Editora Planeta DeAgostini irá lançar a colecção Grandes Protagonistas da História
de Portugal, onde são apresentadas as biografias de homens e mulheres que deixaram a sua
marca na nossa história, independentemente da sua filiação política, crença religiosa
ou função que exerciam. O coordenador científico é António Simões do Paço, um
jornalista liecnciado em História. Quanto às figuras escolhidas, D. Afonso Henriques, D.
Dinis, o Infante de Sagres, Eça de Queirós, Sidónio Pais, Vasco da Gama, Camões,
Salazar, Sá Carneiro e a única mulher Amália! De quem se afirma: "Filha do povo
era, condição que nunca escondeu. Começou a cantar nas ruas de Lisboa, por acaso e
alegria, para espantar as tristezas de uma vida sofrida. Mas em breve o seu talento seria
descoberto. Primeiro conquista os corações da capital. Com os anos, o seu palco foi o
mundo, transcendendo em muito os limites do fado. Amália, uma cantora universal e um mito
vivo do século xx". (1 de Agosto)