Janeiras percorrem as ruas
de Palmela
A Câmara Municipal de Palmela e o Movimento Associativo promovem, no dia 6 de Janeiro,
Noite de Reis, mais uma edição das Janeiras. As Avozinhas - Associação de
Idosos de Palmela, a Associação de Escoteiros de Portugal - Grupo 40 de Palmela, o
Centro Social de Palmela, o Grupo Coral Ausentes do Alentejo, a Sociedade Filarmónica
Humanitária e a Sociedade Filarmónica Loureiros vão, assim, percorrer as
ruas de Palmela, cantando e brindando a 2006. O desfile, com início nos Paços do
Concelho, às 21 horas, passará pela Igreja de S. Pedro, Praça Duque de Palmela, Rua da
Saboaria, Rua Hermenegildo Capelo, Café Santiago, Café Serafim, Travessa das Oliveiras,
Associação Columbófila de Palmela, Grupo dos Amigos do Concelho de Palmela, Junta de
Freguesia de Palmela, Largo Marquês de Pombal, Largo do Passo da Formiga, Rua de
Olivença, Nova Palmela, terminando no Largo de S. João, com uma animação musical da
responsabilidade da Bandinha d´Alegria. Com origem na família Vicente, de
Turquel, Alcobaça, esta banda foi formada, há 57 anos, por cinco irmãos, todos eles
músicos oriundos da Filarmónica de Turquel. Se as condições atmosféricas não o
permitirem, a animação será realizada no Cine Teatro S.João. (30 de Dezembro)
Os sons e as palavras do Fado de Lisboa, em palestra
Daniel Gouveia apresenta na proxima terça-feira, dia 10 de Janeiro, às 15:30 a palestra
"Os sons e as palavras do Fado de Lisboa". O investigador, poeta e fadista é
acompanhado por João Chitas à guitarra e Luís Sarmento à viola. Segundo o Daniel
Gouveia, "esta palestra é apoiada em diapositivos, sobre os esquemas formais e
ornamentos poéticos utilizados no Fado de Lisboa, a distinção entre Fado de Lisboa e
Canção de Coimbra, Fado Tradicional e Fado-Canção, os vários estilos de cantar, erros
cometidos pelos fadistas, tudo exemplificado e cantado". A palestra tem lugar na
Academia do Centro Social dos Olivais-Sul. (29 de
Dezembro)
Muito Riso, Muito Siso: textos humorísticos da lusofonia
Espectáculo que comprova a capacidade de muitos textos lusófonos em dizer grandes
coisas, nem sempre com as palavras mais sérias e formais. Um espectáculo simplista, algo
despido, tão-só suportado no fio das palavras, mas incrivelmente potente! É um solo de
Luís Fernandes, no papel de músico - diseur, com guião de Odete Ferreira e
textos humorísticos de Luís Fernando Veríssimo, Mário Henrique Leiria e António Lobo
Antunes, Mia Couto, entre outros. Espectáculo no "Sítio do Cefalóide" (Largo
do Contador-Mor 4B 1100 160 Lisboa - ao Castelo). (28
de Dezembro)
Câmara aprova apoio a filme sobre fado de realizador espanhol
Os vereadores da CDU viabilizaram hoje o apoio da Câmara de Lisboa à realização de um
filme do espanhol Carlos Saura sobre o fado, uma proposta que mereceu a abstenção do
resto da oposição. A proposta, subscrita pelo vereador da Cultura, José Amaral Lopes
(PSD), prevê a transferência de uma verba de 1,2 milhões de euros para a Empresa
municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), destinado a financiar
o filme, orçado em 3,5 milhões de euros, a suportar pelo sector público e privado. Os
vereadores da CDU e o executivo liderado por Carmona Rodrigues (PSD) votaram
favoravelmente a proposta, debatida esta noite em reunião pública de Câmara, enquanto o
resto da oposição (PS, Bloco de Esquerda e CDS-PP) absteve-se na votação. A proposta
já fora debatida pelo executivo municipal, mas a oposição, que tem a maioria no
executivo, solicitou na altura esclarecimentos adicionais. O realizador Carlos Saura
apresentou à autarquia lisboeta o projecto do filme "Fado", uma longa-metragem
que pretende encerrar uma trilogia dedicada às expressões musicais urbanas, depois dos
filmes "Flamenco" (1995) e "Tango" (candidato ao Óscar de melhor
filme estrangeiro em 1998). De acordo com o projecto, apresentado em Junho deste ano, o
filme terá como director de fotografia Eduardo Serra e contará com o apoio de Carlos do
Carmo (supervisão musical), Rui Vieira Nery (consultoria científica) e Bernardo Sassetti
(banda sonora e adaptação musical), além da participação dos artistas Mariza,
Camané, Argentina Santos, Vicente da Câmara, Mísia e Raul Nery, entre outros. (27 de Dezembro)
Digressão internacional de Mariza passa pela Ópera de Sidney
A fadista Mariza vai actuar nos próximos dias 20 e 21 na Ópera de Sidney, no início de
uma digressão internacional que a levará ainda à Escócia, Holanda, Espanha, França,
Alemanha e Suíça, informou hoje a su a produtora. Mariza inicia as suas actuações na
Austrália, segunda-feira, dia 16, no palco do Riverside Theatre no âmbito do Festival de
Sidney. A criadora de "Há uma música do povo" (Fernando Pessoa/Mário Pacheco)
será acompanhada pelo seu combi habitual constituído por Luís Guerreiro (guitarra
portuguesa), António Neto (guitarra clássica) Vasco de Sousa (baixo), António B arbosa
(violino), Ricardo Mateus (viola de arco), Paulo Moreira (violoncelo) e João Pedro Ruela
(percussão). Além da Austrália, a fadista tem actuações já confirmadas na Escócia
on de volta a marcar presença no prestigiado festival Celtic Connections, em Glasgow,
cantando dia 27 de Janeiro no Glasgow Royal Concert Hall. Terça-feira, dia 31, inicia em
Nijnegen, uma digressão pela Holanda que a levará a 10 cidades, actuando entre outros
nos teatros Vrijthof, em Maastricht, Vredenburg, em Utreque e De Veste, em Delf. A
digressão holandesa passa ainda por Alkmaar, Roterdão, Enschede, Tilb urgo, Groningen e
Leiden. Em Março a intérprete, nomeada novamente este ano para o Prémio Melhor Artista
Europeia em World Music pela BBC Rádio 3, actuará em Espanha, no Auditório de Ourense
(Galiza). Dia 24 Março inicia uma digressão por cinco cidades francesas (Suresnes ,
Roubaix, Vanves, Toulouse e Tarbes). Em Abril a intérprete de "Recusa" (Mário
Raínho/Fado Magala) actuará no Teatro da Filarmónica de Berlim (dia 18), no Burghof, em
Lorrach (dia 25), e na Volkshaus, em Zurique, na Suíça, (dia 27). (26 de Dezembro)
Cabo Verde festeja o Natal
no B.Leza
No dia 26 de Dezembro, Segunda-Feira, o B.Leza comemora o Natal com
alguns dos artistas mais representativos da música caboverdiana. Esta é prenda de Natal
do B.Leza! Uma prenda bem quente e animada, com Tito Paris, Bana, Boy Gé Mendes, Maria
Alice, Celina Pereira, Ana Firmino, Kalu Moreira, Leonel Almeida e Mário Rui. A partir
das 23h00. (23 de Dezembro)
Orquestrinha do Terror no
Santiago Alquimista
Depois sua apresentação no Phono 05, na Fonoteca de Lisboa, a Orquestrinha do Terror
apresenta-se esta quinta-feira, dia 22, no Santiago Alquimista. Como refere Luis Rei das
Crónicas da Terra: "Ao enorme caldeirão musical dos balcãs e da música de
casamentos klezmer, fortemente marcada pela dupla de clarinetes soprano e baixo, a
Orquestrinha acrescenta-lhe free-rock e free-jazz da cultura judaica radical da Knitting
Factory. Tratam as suas composições como se de uma banda sonora de um filme policial se
tratasse. Mas toda a densidade do "enredo", evoca também a violência das
imagens do autoritarimo grotesco pintadas a sépia e o
ethnic-brass-punk-kosher-khebab-jazz dos finlandeses Alamaailman Vasarat". Fonte: Crónicas da Terra (21 de Dezembro)
Kimi Djabaté: o novo
"Teriké" com sabor a Lisboa
Kimi Djabaté apresenta o disco "Teriké" no dia 20 no Onda Jazz (23h) e no dia
28 de Dezembro, no B.Leza (23h). Obrigatório para quem gosta de música afro-mandinga.
Kimi Djabaté é oriundo da aldeia de Tabato, na Guiné Bissau e Canta em língua
mandinga. É um exímio tocador de balafon - tendo começado desde os oito anos de idade.
O músico guineense vive em Portugal há mais de 10 anos e já Tocou com músicos como
Mory Kanté Waldemar Bastos e Manecas Costa. Ultimamente, Kimi tem-se apresentado ao vivo
com o projecto Tama Lá. Foi a partir desta parceria que Kimi Djabaté aproveitou o
balanço e lança o primeiro disco em nome próprio, com os músicos do Tama Lá -
imprimindo à música mandinga um tom de modernidade. (20
de Dezembro)
Gaiteiros de Lisboa: O novo
"Sátiro"
Os Gaiteiros de Lisboa terminaram as gravações e já têm na calha o seu quarto álbum
de originais, a sair provavelmente em Março ou Abril de 2006: "Sátiro", é o
título do novo disco, que será editado depois de "Invasões Bárbaras" (1995),
"Bocas do Inferno" (1997), "Dança-Chamas" (2000) e
"Macaréu" (2002). O Grupo formou-se em 1991, sendo actualmente composto por
Carlos Guerreiro, José Manuel David, José Salgueiro, Paulo Marinho, Pedro Casaes e Rui
Vaz, músicos que têm feito o seu percurso em torno da música popular e tradicional, com
participações em projectos musicais de outros grupos e autores consagrados no âmbito da
Música Tradicional, do Rock, do Jazz, da Música Clássica e da Música Antiga, tais como
José Afonso, Sérgio Godinho, Vitorino, Amélia Muge, Carlos Barretto, Rui Veloso,
Sétima Legião ou Adufe. Fonte: GaitadeFoles.net (19 de
Dezembro)
André Cabaço:
moçambique nos palcos da Holanda e Bélgica
Já há cerca de 20 anos em Portugal, o músico moçambicano tem participado em vários
projectos ao lado de artistas portugueses e dos PALOP como Sons da Fala e
Sons da Lusofonia. Na sua música, André Cabaço tem a preocupação de
buscar o diálogo/aliança entre tradição e contemporaneidade de instrumentos, ritmos e
melodias de Moçambique. Dando continuidade ao trabalho que fazia em Moçambique no
domínio da música popular, permite-se também incorrer por outros estilos musicais como
o funk, jazz ou house. Nos seus concertos André Cabaço (voz e viola) apresentará temas
tradicionais de Moçambique e composições originais, acompanhado por Mick Trovoada
(percussões e vozes), Hugo Menezes (percussões e vozes) e Fernando Sousa (baixo e
vozes). (18 de Dezembro)
Os Roncos do Diabo das gaitas transmontanas
Roncos do Diabo, é o nome de um novo grupo que agora se apresenta, no Sábado dia 17 de
Dezembro, no Santiago Alquimista. Os Roncos do Diabo procuram desenvolver um repertório
original e inovador, inteiramente baseado nas gaitas transmontanas e percussões, a cargo
de Tiago Pereira, Daniel Morgado, Victor Félix, André Ventura, Mário Estanislau e João
Ventura. Na mesma noite, actua também no mesmo espaço o grupo Sebastião Antunes Trio
(música folk). (17 de Dezembro)
Grupo Vocal Trítono: Jazz e espirituais negros
No dia 17 de Dezembro, Évora recebe um espectáculo de fusão do Jazz com Espirituais
Negros, pelo grupo vocal Trítono. O concerto tem lugar nos ex-celeiros da EPAC, junto ao
Centro comercial Eborim, em Évora e arranca a partir das 22 horas. (17 de Dezembro)
Passagem de Ano
com músicas e danças tradicionais
Como habitualmente, Évora é um dos destinos maiores para a festa de fim de ano
alternativa - promovida por diversas associações da cidade. Bailes, Concertos, Oficinas
de Dança e Cante Alentejano, Teatro, Culinária Festiva, Animação de Rua e Cinema
estão prometidos para um cartaz a arrancar no dia 29 de Dezembro e com festa prometida
até ao dia 1 de Janeiro do próximo ano. O programa vai ser divulgado em breve, conforme
anunciou a Associação Pedexumbo - uma das entidades organizadoras. (16 de Dezembro)
Câmara de Lisboa
rejeita filme de Carlos Saura sobre fado
A oposição na Câmara de Lisboa rejeitou o apoio da autarquia à realização de um
filme sobre o fado, pelo cineasta espanhol Carlos Saura, que integraria a candidatura
deste género musical a património imaterial da humanidade. O vereador da cultura, José
Amaral Lopes, lamentou, no final da reunião do executivo, a rejeição pela oposição
(PS, CDU, Bloco de Esquerda e CDS-PP) da transferência de uma verba para a Empresa
municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), justificada com um
pedido de esclarecimentos. O apoio destinava-se a apoiar a elaboração de um filme sobre
o fado, pelo realizador Carlos Saura, responsável por filmes sobre o flamenco e o tango,
completando assim uma trilogia dedicada às formas de expressão musical urbanas do
século XX. O projecto do filme, apresentado em Junho do ano passado, tinha o fadista
Carlos do Carmo como supervisor musical e incluía os fadistas Camané e Mariza no elenco.
Segundo Amaral Lopes, a oposição solicitou mais informações sobre o projecto, pelo que
a proposta poderá voltar a ser debatida pelo executivo.
(15 de Dezembro)
Aquisição de arquivos
do fado pela autarquia da capital
Os vereadores aprovaram a transferência de uma verba para a empresa municipal destinada a
adquirir, em parceria com o Museu de Etnologia, os "arquivos do fado" à
Interstate Music, de forma a trazer aquele que é considerado um dos mais importantes
espólios deste género para Portugal. Este espólio "enriquecerá de forma relevante
o património do Museu do Fado", e ocorre também no âmbito da candidatura do fado,
devendo a autarquia participar com mais de 300 mil euros.
(14 de Dezembro)
António Zambujo
faz "síntese" em Beja
O fadista António Zambujo apresenta quinta-feira dia 15 de Dezembro, no Cine-Teatro Pax
Julia, em Beja, um espectáculo que define como "uma síntese" da sua carreira,
cantando temas do musical "Amália", onde participou, dos seus álbuns e do
cante alentejano. O cantor acompanha-se a si próprio à viola e ainda por Paulo Parreira
(guitarra portuguesa), Luís Pontes (guitarra clássica) e Ricardo Cruz (contrabaixo).
António Zambujo afirmou à agência Lusa "procurar neste espectáculo uma música de
fusão", de modo dar a ideia do trabalho que tem vindo a realizar. "Cantarei
temas do teatro, dos meus dois álbuns e temas do cante alentejano que tenho
pesquisado", explicou. Do musical "Amália" de Filipe La Féria, Zambujo
cantará "Foi Deus" (Alberto Janes), "Fadista louco" (A. Janes) e
"Fado de cada um" (Leonel Neves). Zambujo contou que a sua participação nesta
peça lhe permitiu "um maior à vontade e o aprender a estar em palco". Do cante
alentejano interpretará os temas "Que inveja tens tu das rosas" (tradicional de
Serpa) e "Verão", entre outros. (13 de
Dezembro)
Espectáculos de Yann
Tiersen adiados para o ano
Os espectácúlos do compositor Yann Tiersen, notabilizado pela banda sonora de
"Amelie", foram adiados para 27 de Fevereiro (no Centro Cultural de Belém);
para o dia 19 de Maio em Portalegre e dia 20 de Maio em V.N. de FAmalicão. Os
espectáculos estavam inicialmente previstos ainda para o fim deste ano. (12 de Dezembro)
Sara Taveres apresenta
"Balancê" no B.Leza
Dia
12 de Dezembro, o B.Leza recebe o espectáculo do mais recente disco de Sara Tavares -
"Balancê" - que apresenta uma visão da intérprete e compositora das raízes
cabo-verdianas em fusão com a cultura pop dos nossos dias. O disco teve edição em
Novembro de 2005. Nele todas as composições são da própria cantora - que também tocou
uma boa parte dos instrumentos. Sara Tavares ficou conhecida do grande público com a sua
vitória no Festival RTP da canção - mas cedo, a cantora soube demarcar-se da melhor
forma desse legado, avançando para uma carreira alternativa. A sua notoriedade viria
assim a transformar-se aos poucos, tendo outro auge com a aparição em dueto com Nuno
Guerreiro, da Ala dos Namorados. Hoje a crítica é unânime em reconhecer-lhe um talento
próprio, confirmado disco após disco. 2ª Feira, dia 12 de Dezembro, a partir das 23
horas. (11 de Dezembro)
Descalças: Palavras
e música
Estardescalça é uma forma de estar na vida. Uma actriz e três músicos queriam
partilhar músicas e havia textos que queriam fazer ouvir. Começaram por Eduardo Galeano,
mas houve sempre uns senhores que lhes foram bichanando ao ouvido para que cantassem as
suas canções: Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico César, José
Mário Branco, entre outros. As pegadas das Descalças ficarão na areia do OuTonalidades.
Com Maria Simões Voz; Teresa Gentil Piano, Guitarra e Voz; Miguel Cardoso
Baixo eléctrico, Contrabaixo, Guitarra e Voz e Juca - Percussão. Dia 16 de
Dezembro, no Bar do Cine-Teatro de Estarreja - inserido no programa OuTonalidades,
promovido pela d'Orfeu. (10 de Dezembro)
Apoia a Minha Banda: danças para bom humor e solidariedade
As Danças Tradicionais Europeias regressam a évora para um evento especial promovido
pela associação pedexumbo e que servirá de angariação de fundos para a cirurgia da
banda gástrica da Celina Piedade (Acordeonista dos Uxukalhus, Pula-lhe O Pé, Cravo &
Ferradura, Modas À Margem do Tempo e Rodrigo Leão). Como é próprio desta ímpar
intérprete de acordeão, o humor começa logo pelo nome do próprio evento: "Apoia a
minha Banda" - aludindo ao objectivo de apoiar a operação com custos na ordem dos
10 mil euros. O programa conta com a própria Celina da Piedade e depois com os Dancing
Strings. Dia 14, quarta, no Espaço Celeiros, Évora. (9
de Dezembro)
Nova biografia de Amália Rodrigues
A biografia de Amália pela Planeta DiAgostini foi editada. A narrativa surge equilibrada,
sem grandes achados mas algumas perspectivas interessantes. Engenhosa a forma como
aproveita a faceta de poeta da diva. Outro factor de interesse são as caixas que o livro
tem, apanágio da colecção mas que o nouvel nome das literaturas fadistas aproveitou
para mini-biografias menos habituais como Berta Cardoso, Maria Clara, Belchior Viegas -
calcule-se, José Coelho porquê?, os Bailados Verde Gaio ao lado de habituais como Homem
de Mello, Mourão-Ferreira ou Marceneiro. (8 de Dezembro)
Mariza e José Mercé, juntos em Transparente
Mariza e José Mercé, o mais prestigiado intérprete de Flamenco do mundo, juntaram-se
recentemente para uma colaboração, cantando, em dueto, um dos temas mais marcantes do
novo álbum de Mariza, "Transparente", de titulo "Há Uma Música Do
Povo", um poema de Fernando Pessoa musicado por Mário Pacheco. O tema é
interpretado, com muita emoção, em espanhol e é o novo single de promoção em Espanha
e Portugal. A ideia, que surgiu por parte da editora dos dois artistas, de juntar numa
canção o espírito do Flamenco e do Fado, foi imediatamente apoiada pelos dois gigantes
da música da Península Ibérica. Mariza, que desde sempre é uma apreciadora do
Flamenco, adorou de imediato a ideia de cantar com o seu mais prestigiado intérprete e
para José Mercé, o facto de partilhar a interpretação de "Há uma Música Do
Povo" com Mariza, sendo ainda para mais um poema de Fernando Pessoa, foi motivo mais
do que suficiente para saltar sem qualquer hesitação para este projecto.
"Transparente" foi já editado em 35 países de vários continentes. O álbum,
que foi numero 1 em Portugal, chegou mesmo ao Top 10 em países tão diferentes como a
Finlândia ou a Holanda. (7 de Dezembro)
Viramundo:
bossa, afro, música lusófona
Caetano e Jobim de um lado, Godinho e Zeca do outro, são fonte de inspiração para
originais influenciados pela afro-lusofonia e pela bossa transatlântica. Este trio, que
transita do anterior projecto Mossa Nova - repetente no OuTonalidades -,
traz-nos o bom gosto feito música e a proposta de viajar pelo viramundo virado nas
rondas das maravilhas. Com Teresa Gentil Piano; Miguel Cardoso
Contrabaixo, baixo e voz e Rui Silva bateria. Ao vivo, dia 8 Dezembro, às 21:30h,
no Bar do Centro das Artes e do Espectáculo de Sever do Vouga. (6 de Dezembro)
Adiafa: a
digressão que não para
Os Adiafa foram um dos mais curiosos (e merecidos) fenómenos de popularidade na música
de raiz tradicional em Portugal. O projecto tem grande qualidade musical e é bem
humorado, o que fez dele um caso de sucesso. Por isso mesmo é um grupo bastante
solicitado para concertos em todo o país, de cuja agenda fazem parte os dois
espectáculos que aqui destacamos: Dia 7, em Alcaçovas, Monte do Sobral (22h) e Dia 10,
em Beja, Alter Eco (23h). (5 de Dezembro)
Kumpania Al-gazarra no OuTonalidades 2005
Em noite de festa, a comemorar os 10 anos de actividade da d´Orefeu, surge um concerto de
festa! As músicas com espírito cigano, o humor festivo e uma grande energia em palco,
fazem da Kumpania Al-gazarra um grupo a não perder nesta passagem por Águeda. A
não perder, dia 19 de Dezembro, a partir
das 23 horas. (4 de Dezembro)
Maria Rita ao vivo no Porto
e em Lisboa
A temporada de espectáculos em 2006 arranca com Maria Rita, que vem aos Coliseus
apresentar as canções de "Segundo", o álbum de confirmação do talento desta
nova voz da MPB. No disco, produzido em parceria com Lenine, Maria Rita optou, novamente,
por interpretar temas que não são da sua autoria. Editado no passado mês de Setembro,
"Segundo" conta com músicas de vários artistas brasileiros, como os
consagrados Edu Lobo e Chico Buarque, mas também se alia à nova geração, com músicas
de Marcelo Camelo, da banda Los Hermanos e Marcelo Yuka, mais conhecido por O Rappa. Os
anteriores concertos de Maria Rita nos Coliseus foram um enorme sucesso, com lotações
rapidamente esgotadas. É, por isso, de prever uma nova romaria do público Português aos
Coliseus em Janeiro, para assistir à actuação desse enorme talento que é Maria Rita.
Para ver dias 7 de Janeiro no Coliseu do Porto e nos dias 9 e 10 de Janeiro, no Coliseu de
Lisboa. (3 de Dezembro)
Chuchurumel: O Tapete Voador
voa até Lisboa
A música tradicional portuguesa, ao passar pela peneira Chuchurumel, deixa-se influenciar
por elementos contemporâneos e pelas nossas raízes musicais mais profundas. No Tapete
Voador cruza-se a tradição musical popular portuguesa com o processamento digital do
som, com programações e com a música electrónica. Voam todos juntos, dando assim
origem a um projecto musical ímpar no panorama da música portuguesa. Para ver em Lisboa,
no dia 17 de Dezembro na Galeria Zé dos Bois e dia 19 de Dezembro no prestes a encerrar
Espaço 7 às 9 do CCB. (2 de Dezembro)
Maria Amélia Proença
recebe Prémio de Carreira
A Casa da Imprensa distinguiu, no decorrer da Grande Noite do Fado, Maria Amélia
Proença, uma das fadistas onde o fado se confunde com a sua própria vida. Voz
inconfundível e um estilo muito próprio de interpretar, tem cantado os mais diversos
poetas do fado, nomeadamente, Carlos Conde, Henrique Rego, Frederico de Brito, Conde de
Sobral, Francisco Radamanto, Maria de Lourdes Carvalho, Hélder Moutinho, entre outros.
Aos 8 anos Maria Amélia Proença ganhou a Taça Amália Rodrigues, um período onde canta
nos mais diversos espaços lisboetas, designadamente nas verbenas e noutros espaços
"fora de portas". Ao longo de uma carreira de mais de 50 anos actuou ao lado dos
mais distintos nomes do fado, Ercília Costa, Frutuoso França, José Coelho, Gabino
Ferreira, Quinita Gomes, Julieta Reis, Fernando Farinha, Maria Amorim, António Rocha,
Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo, Maria da Fé,
Camané ou Mariza. O seu nome integrou o elenco de, praticamente, todas as casas de fado
de Lisboa. Na década de 1970 começa a actuar no estrangeiro, realizando prolongadas
estadias em Macau, Singapura, Malásia e Japão. Actuou na Alemanha, Países Baixos,
França, Bélgica, Luxemburgo, Noruega, Reino Unido, Grécia, Angola e Cabo Verde.
Participou nos mais prestigiados Festivais Internacionais de World Music. Em 2002 canta no
Concertgebouw de Amesterdão, onde foi acompanhada pelo Nederlanders Blazers Ensemble no
concerto do Ano Novo. Voltou a pisar este palco a convite de Mariza que a convidara já
para participar em dois outros espectáculos, no Centro Cultural de Belém e no Royal
Albert Hall. Membro fundador da APAF, Maria Amélia Proença tem participado nos mais
variados eventos de divulgação da canção de Lisboa, nomeadamente integrando os
espectáculos comemorativos dos 150 anos do nascimento de Maria Severa, realizados no
Padrão dos Descobrimentos e no Teatro Taborda. (1 de
Dezembro)