| Amália Rodrigues [1920-1999] - A
Homenagem Deixa uma imagem mítica nunca alcançada
por ninguém. Deixa um povo agradecido. Se o fado é dor, é melodia, é poema, é amor,
é vida, é fatalismo, é luz, é de pensar. Amália sentiu na sua alma algo que nunca
poderá dizer. Nós só lhe poderemos dizer Obrigado.* Fique
aqui com alguns textos publicados na Imprensa Portuguesa sobre a Amália Rodrigues e a sua
arte. |
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Estranha forma de Vida
Letra e música: Alfredo Duarte e
Amália Rodrigues
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
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*Texto retirado do Jornal Online
Voz
Jovem |
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| O desaparecimento de Amália Rodrigues
Amália Rodrigues, que contava 79 anos, foi encontrada sem
vida às oito horas da manhã do dia 6 de Outubro pela sua secretária particular. Logo de
seguida, o Primeiro Ministro António Guterres decretou três dias de luto nacional pela
morte de Amália.
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| Biografia de Amália Rodrigues
Amália da Piedade Rodrigues nasceu em 1920, em Lisboa, filha
de pais naturais da Beira Baixa. A data certa do nascimento é desconhecida: em documentos
oficiais nasceu a 23 de Julho, mas Amália sempre considerou que nasceu no primeiro dia
desse mês.
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| Destaques da discografia de Amália
A primeira obra data de 1962 e é um marco
histórico: trata-se de "Amália Rodrigues" (conhecido por "busto",
visto ostentar na capa um busto de Amália) e está para Amália como "In The Wee
Small Hours" para Sinatra ou "Revolver" para os Beatles...
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| Um fado para além do Fado
Quando Amália se estreou profissionalmente
no Retiro da Severa, em 1939, o fado tinha ainda pouco mais de um século. Tradição
nascida nos bairros populares de Lisboa nas primeiras décadas do século XIX, no seio de
uma atmosfera quase marginal.
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| Filme sobre Amália estreia-se em Nova Iorque
Um novo documentário sobre Amália
Rodrigues, intitulado "A Arte de Amália" ("The Art of Amalia", no
original), é estreado no dia 6 de Março de 2000 no palácio das Nações Unidas, em Nova
Iorque, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.
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| Musical
"Amália" no Politeama
La Feria baseou-se na biografia escrita por
Vítor Pavão dos Santos, para fazer "uma peça que toca o coração das
pessoas". A peça, conta com Anabela a interpretar uma Amália mais jovem e Alexandra
a assumir o papel da fadista mais madura.
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| Amália nasceu em Julho e com ela renasce o Fado
Amália da Piedade Rodrigues ou
simplesmente, Amália vem ao mundo para sempre num impreciso dia de Julho de 1920.
No dia 1, segundo ela, no dia 23, de acordo com os registos. Nasce no seio de uma família
«muitíssimo pobre», com origens na Beira Baixa.
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| Escultura: Amália vela por Lisboa
A voz de Amália ergueu-se por Portugal, por
Lisboa e pelo Tejo e é hoje este mesmo rio que a embala, tal como embalou a criatividade
de Camões, um dos seus poetas favoritos, o mesmo que cantou as Tágides às quais ela
agora se junta.
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| Amália no Panteão
Nacional na Primavera de 2001
A trasladação do corpo de Amália para o
Panteão Nacionaltem vindo a ser reclamada desde a sua morte, no dia 6 de Outubro de 1999.
O Governo Português decidiu alterar a lei que permitirá a
transladação do corpo da fadista já na próxima primavera.
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| Rita Ribeiro e o Musical Amar Amalia
"Se Amália estivesse presente, teria
gostado com toda a certeza", confidenciou ao DN Rita Ribeiro, pese embora a
responsabilidade que a artista carregou sobre os ombros, que não foi apenas corajosa...
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| Reedição da
Discografia de Amália em 2001
Numa iniciativa da EMI-Valentim de Carvalho,
os grandes êxitos da «diva do fado», Amália Rodrigues, vão der reeditados
integralmente. O projecto têm como objectivo dar a conhecer melhor as diferentes facetas
da fadista.
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| Musical
"Amália" vai ao Brasil no Outono de 2001
Amália Rodrigues, representada neste musical
pela Alexandra (na foto) é um espectáculo que já foi visto por cerca de 250 mil
espectadores. No Outono de 2001 o espectáculo será apresentado no Brasil, numa altura em
faz dois anos da morte de Amália.
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| A actriz Brasileira
Bibi Ferreira quer ser Amália
A actriz e cantora brasileira Bibi Ferreira
prepara-se para estrear, no próximo dia 1 de Junho de 2001, no Rio de Janeiro, "Bibi
vive Amália Rodrigues", espectáculo que marcará ainda a inauguração de uma nova
sala naquela cidade.
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| Amália é do Povo
Amália repousa finalmente no Panteão
Nacional. A grande senhora do fado, a mulher do povo, a voz de Portugal descansa na sua
última morada. Os restos mortais da fadista foram depositados na Sala de Língua
Portuguesa, junto a figuras da nossa cultura.
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| Reeditado CD
Inédito de Amália
O espectáculo que Amália Rodrigues deu no
Teatro Bobino de Paris, em 1960, surge integralmente em disco, pela primeira vez em
Portugal. Trata-se de um álbum importante pois marca uma fase de transição na carreira
da fadista...
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| Amar Amália, de Rita Ribeiro, editado em CD
O palco redimensionado para o formato Cd. Um
espectáculo teatral, um disco e, no final de contas, uma homenagem a Amália Rodrigues.
Aqui pelas vozes e talentos de Rita Ribeiro e Hugo Rendas.
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| Casa-Museu: Amália continua "viva"
A residência de Amália Rodrigues, em
Lisboa, abre as portas ao público. Nela pode encontrar-se um pouco da história da
fadista, contada por muitos objectos pessoais, que acompanharam Amália Rodrigues em vida.
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| Memórias de
Serões longos na Rua de S. Bento
Um disco reeditado este ano recorda uma noite
na casa de Amália Rodrigues. Vinicius de Moraes era o convidado especial. Tudo aconteceu
em 19 de Dezembro de 1968, um registo agora recuperado, trazendo o som da tertúlia
luso-brasileira.
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| Entrevista a
La-Féria: Amália no Coração dos Portugueses
Um ano depois da estreia, "Amália"
tornou-se num dos maiores êxitos da carreira de La Féria. O espectáculo falou ao
coração dos portugueses, tendo levado a centenas de excursões, vindas de todo o país.
O êxito segue agora para além fronteiras...
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| Para nunca
esquecermos Amália
Dos velhos 78 rotações por minuto ao CD, a
extensa e versátil obra discográfica de Amália Rodrigues é naturalmente reconhecida
como uma das mais importantes e marcantes da história da música portuguesa.
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| Panteão ouve as
Janeiras para Amália
Lá onde ela está, no Panteão Nacional, a
tradição fez-se cumprir porque, segundo se diz, todos os anos, à porta de Amália
Rodrigues, cantavam-se as Janeiras. Assim aconteceu, no dia 6 de Janeiro de 2002.
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| Amália Rodrigues: Voz das Marchas populares
As marchas populares são uma das expressões
mais marcantes da cultura urbana portuguesa da primeira metade do século XX -
celebração alegre e festiva dos santos populares que ainda hoje anima os bairros da
capital à entrada do Verão.
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