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Agosto
2005 |
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Dia 4 - |
Tambores na
Cidade |
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O Castelo de São Jorge em Lisboa vai acolher, no dia 4 de Agosto, às 22
horas, o concerto dos Tambores na Cidade, um projecto que pretende dar visibilidade à
cultura musical urbana e miscigenada que se vive em Lisboa, reunindo jovens músicos a
artistas consagrados, como Paulo Gonzo, Jorge Palma, Marta Dias e Zé Pedro dos Xutos&
Pontapés. Esta é uma iniciativa da Associação Sons da Lusofonia que acontece em
parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC empresa de gestão de
equipamento e animação cultural inserida no âmbito do Programa Lisboa em Festa
2005. O projecto Tambores na Cidade nasceu de um convite do saxofonista Carlos Martins, da
Associação Sons da Lusofonia, a artistas nacionais de renome para que se juntassem a
jovens talentos da região de Lisboa com diferentes origens sociais e culturais. Jorge
Palma, Marta Dias e Zé Pedro aceitaram e assim nasceu o Tambores na Cidade, um grupo que
reúne músicos de diferentes formações musicais, muito talento e vontade de criar novos
encontros e novas músicas. O Tambores na Cidade visa dar a conhecer e incentivar a nova
música de origem urbana, fruto de um diálogo entre diferentes culturas e influências, e
que é ainda desconhecida da grande maioria dos cidadãos.
Lisboa, Castelo de S. Jorge, 5ª Feira, dia 4, 21:30h |
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Pierre Aderne |
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Dia 4 de Agosto, Quinta Feira, o brasileiro Pierre Aderne actua entre
nós, num concerto no Speakeasy, em Lisboa. Neste espectáculo, Pierre Aderne será
acompanhado pelo grupo Luiz e a Lata e terá como convidado Henrique Portugal (Skank).
"Casa de Praia" , recentemente editado no Brasil, é o terceiro disco do músico
e cantor brasileiro Pierre Aderne. O álbum conta, entre outras, com as participações de
Bossa Cuca Nova , Adriana Maciel e Domenico (Luaka Bop). O primeiro single retirado de
"Casa de Praia" , "Bula da Música", esteve recentemente no 4º lugar
dos tops das rádios do Rio de Janeiro, mantendo-se entretanto no top 10. "Casa de
Praia" está a receber as melhores críticas por parte da imprensa brasileira.
Lisboa, SpeakEasy, 5ª Feira, dia 4, 23:30h |
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Dia 5 - |
MU (Intercéltico
de Sendim)
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MU, provenientes da área do grande Porto (região na qual é
particularmente intensa a dinâmica folk/trad), desde logo se apresentando com uma
instrumentação assaz esclarecedora: didgeridoo, percussões variadas, cordofones,
flauta, tabla, violino e acordeão. E o modo como então se apresentaram foi, de facto,
sui generis e desde logo muito esclarecedor sobre a atitude básica dos seus elementos
perante o universo da música tradicional e folk: Pega-se num didgeridoo australiano e
põe-se a marinar com a especiaria da tabla indiana durante sensivelmente um ano. Depois
junta-se o violino bem temperado com os aromas da Irlanda e faz-se o estrugido. Para
adoçar este prato, barra-se muito bem o cozinhado com as doçuras do acordeão
previamente condimentado com os sabores da França, da Bélgica e, claro, da Europa do
leste! Após cerca de um ano a cozinhar, o resultado está na mesa: uma refeição rica e
original em sabores musicais do mundo.
Sendim, 6ª Feira, dia 5, 21:30h |
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La Bruja Gata (Intercéltico
de Sendim)
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Tudo começou com José Ramón, que estudou clarinete clássico, mas com
inquietações impressionantes por todo o tipo de músicas. E todo aquele esbanjamento de
talento que tem não podia fazê-lo com a música clássica, que é uma música muito
fechada, que tem de ser trabalhada quase exclusivamente como solista e como tinha mais
inquietações, começou a procurar gente e formou o grupo. A incorporação de Rafa
Martin ou Javier Barrio, bem conhecidos no mundo folk, deu-lhe um impulso mais
profissional. E encantou-os a ideia e foi assim que tudo começou. As influências são
vagabundas, são as influências de Madrid, por exemplo, que é um fervedouro de culturas
e de gentes de todos os sítios, e pode ouvir-se, quando se passeia, um grupo de africanos
a tocar, ou um grupo de judeus a fazer música judia, uns russos fazendo russa ou uns
andaluzes. Todas estas influências de campo são o leit motiv do nosso trabalho.
Obviamente que há influências de grandes mestres, de grupos sobretudo nórdicos e
balcânicos e muita influência clássica porque a nossa formação foi clássica
Sendim, 6ª Feira, dia 5, 22:30h |
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José Manuel Budiño (Intercéltico
de Sendim)
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Quando em 1987 Xosé Manuel Budiño deixou a banda de gaitas da sua terra
natal, Moaña (do outro lado de Vigo, na Galiza), e se integrou no Grupo Didáctico
Musical do Obradoiro, criado na Universidade Popular de Vigo pelo mestre e artesão Antón
Corral, o seu futuro na música estava de facto decidido: ele seria um dos mais influentes
gaiteiros de uma nova geração (do mesmo grupo saíram gaiteiros como Carlos Núñez e
Anxo Pintos) que viria a ter um papel muito importante para a internacionalização da
música tradicional galega.
Sendim, 6ª Feira, dia 5, 23:30h |
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Dia 6 - |
Les Violines (Intercéltico
de Sendim)
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O grupo Les Violines foi formado em 1996, reunindo vontades
apostadas em fornecer uma nova sonoridade no contexto da música tradicional, desde logo
definindo como objectivo principal o resgate da alegria característica das festas mais
importantes de antanho na região da Catalunha. Festas estas que não raro eram animadas
por um só violinista, que conseguia pôr toda a gente da comunidade a bailar, marcando o
ritmo com o pé na tarimba de madeira. Na memória das gentes de Beget e de Tuixent
permanecem as figuras ímpares de violinistas populares como Peret Blanc e Pepito Farré.
Sendim, Sábado, dia 6, 21:30h |
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N'Arba (Intercéltico
de Sendim)
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O grupo NArba foi criado em Oviedo, no ano de 1966, na sequência de
uma série de sessões musicais realizadas no famoso bar Ca Beleño por
Lisardo Prieto, Miki Llope e Xosé Ambas. A este trio original violino, flauta
transversal e gaita-de-foles proveniente da zona centro-ocidental das Astúrias,
juntaram-se guitarras, baixo eléctrico e bateria trazidos por músicos da área de
Avilés, num cruzamento de raízes que acabou por ser determinante para o estilo
reconhecidamente inovador dos NArba.
Sendim, Sábado, dia 6, 22:30h |
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Eliseu Parra (Intercéltico
de Sendim)
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Nascido em 1971 de Sardón de Duero (Valladolid), Eliseo Parra registou o
seu primeiro disco com o grupo Mi Generación, no qual permaneceu durante seis anos,
frequentando ao mesmo tempo o Conservatório Municipal de Barcelona (solfejo e harmonia).
Em 1976 integrou a banda de jazz catalão Blay Trítono e, depois, a Rondalla de la Costa.
Em 1979 gravou com Maria del Mar Bonet, logo mais se integrando no grupo Al Tall.
Regressando no ano seguinte a Barcelona, aí integra grupos como Sardineta, La Sonora
Catalana, La Plateria e La Negra, colaborando com artistas como Marina Rossell, Ovidi
Montllor, Sisa e Gato Pérez, entre outros.
Sendim, Sábado, dia 6, 23:30h |
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Dia 12 - |
Ricardo
Parreira e Camané |
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No próximo dia 12 de Agosto, pelas 21 horas a Casa da Música abre o
Festival Pontes Lusófonas com um espectáculo de Fado com os artistas Ricardo Parreira e
Camané. Acompanhado pelo conceituado viola Fernando Alvim, Ricardo Parreira fará a
primeira parte do espectáculo de Camané. Com apenas 19 anos, este músico escolheu a
Guitarra Portuguesa como expressão, talvez por herança familiar. Dotado de uma
sensibilidade particular o guitarrista não deixa as casas de Fado ou os projectos de
fadistas como Helder Moutinho, por considera-los complementos essenciais na sua
aprendizagem do Conservatório Nacional de Musica de Lisboa. Enfrentar o Palco a solo não
é uma experiência nova para este jovem músico que em 2001 se apresentou no Festival
"Um Porto de Fado", integrado na programação do "Porto, Capital Europeia
da Cultura" e que lhe granjeou inúmeros aplausos que veremos, certamente, repetir na
nova Casa da Musica.
Porto, Casa da Música, 6ª Feira, dia 12, 23:30h |
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Filipa Pais |
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No âmbito do Programa Noites do Parque, Filipa Pais actua no
próximo dia 12 de Agosto, pelas 22h, no Parque Verde da Várzea, em Torres Vedras. Desde
o seu primeiro trabalho editado em 1994 LAmar -, muitas foram as
experiências apreendidas por Filipa Pais, quer em projectos com outros nomes da nossa
música, quer ao lado de cantores galegos, brasileiros ou africanos; projectos dentro das
mais diversas áreas musicais nos quais foi encontrando registos que lhe conferem hoje a
maturidade e versatilidade que se lhe conhece. Filipa Pais tem enriquecido o universo
musical nacional, com um trabalho em que a sonoridade geral, embora partindo de uma matriz
tradicional, nos transporta para um ambiente sonoro contemporâneo caracterizado por uma
simplicidade instrumental rara (piano, acordeão, bandolim, violino e percussões). De
realçar que, em 2004, com o álbum À Porta do Mundo, foi atribuído a Filipa
Pais o Prémio José Afonso, o mais importante galardão da Música Popular
Portuguesa No espectáculo do próximo dia 12 de Agosto, em Torres Vedras, Filipa Pais
será acompanhada por Eduardo Miranda (cavaquinho) e Tuniko Goulart (guitarra).
Torres Vedras, Parque da Várzea, 6ª Feira, dia 12,
23:30h |
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Dia 13 - |
Dazkarieh (Sons do
Atlântico)
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No Sábado, dia 13, o arranque dá-se com os Dazkarieh,
grupo liderado pelo poli-instrumentista Vasco Casais que definiu um estilo oscilante entre
a euforia e a contemplação, revelando um sentindo de busca permantente.
Lagoa, Praia de Porches, Sábado, dia 13, 21:30h |
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Dervish (Sons do
Atlântico)
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Os Dervish são banda que quase dispensa apresentações e que reúne uma
grande legião de admiradores no nosso país. Por muitos é considerada, de resto, a
melhor formação de música Irlandesa.
Lagoa, Praia de Porches, Sábado, dia 13, 22:30h |
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Ney
Matogrosso |
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Apesar de estar actualmente em digressão pelo Brasil a promover o álbum
"Vagabundo", Ney Matogrosso aceitou o desafio lançado pela Casa da Música para
participar no encontro "Não há Porto sem fado". O cantor brasileiro já
interpretou o fado "Sereia" num disco de Né Ladeiras e participou com
"Modinha", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, numa colectânea de fados, alguns
dos quais cantados por Camané e Carlos do Carmo. Interpretou também nalguns concertos em
Portugal o fado imortalizado por Amália Rodrigues "Barco Negro".
Porto, Casa da Música, Sábado, dia 13, 21:30h |
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Mandrágora |
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Os Mandrágora destacam-se pela criatividade das suas composições, temas
originais, que bebem influências na tradição musical portuguesa e pontuam no encontro
com outras culturas. Em 2000 apareceram com uma primeira maqueta, Presença -
que resultou do trabalho conjunto de Filipa Santos, Ricardo Lopes e Pedro Viana - o que
lhes valeu a atribuição do 2º lugar nos Prémios Maqueta 99, organizado pela
Deixe de ser duro de ouvido, na categoria tradicional. Desde essa altura os
Mandrágora despertaram curiosidade aos ouvidos mais atentos; e foram aqui e ali
aparecendo com algum destaque. Esse é o caso da participação na 1ª edição do
Festival Intercéltico de Sendim e também a representação nacional no 2º Encontro
Europeu de Jovens Músicos Tradicionais em Parthenay, França - resultando do também 2º
lugar conquistado no Folkontest, organizado pela Etnia em Grândola. No Inverno de 2002 é
gravada a segunda maqueta, O Aranganho, com a participação de Sophie Kalisz.
Esta gravação acabaria por servir de balão de ensaio para o futuro disco,
confirmando o grande potencial desta jovem formação musical portuense, ainda a braços
com algumas ideias em bruto. Finalmente em 2005 é editado o álbum de estreia
Mandrágora pela Zounds Records, um disco despojado de operações de
"corte & costura" de estúdio e que procura registar aquilo que a banda
acredita ser a sua personalidade musical ao vivo.
Faro, Jardim das Docas, Sábado, dia 13, 22:00h |
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Dia 14 - |
Galandum Galundaina (Sons do
Atlântico)
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Os Galandum Galundaina apresentarem o seu novo álbum "Modas i
Anzonas" - um dos melhores discos do ano passado. O grupo é um dos mais reconhecidos
projectos representantes da cultura musical transmontana.
Lagoa, Praia de Porches, Domingo, dia 14,
21:30h |
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Abdeli (Sons do
Atlântico)
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Abderrahmane Abdelli é um poeta e cantor nascido no seio do povo
Kabyle em Behalil, Argélia. Abdelli está radicado em Bruxelas desde 1989, onde gravou em
1995 o seu primeiro CD "NEW MOON" para a etiqueta de Peter Gabriel - Real World.
Defensor da cultura berbere, Abdelli canta a história do seu povo perseguido e obrigado a
dispersar-se pelo mundo; canta a luta pelo direito à expressão cultural diferenciada,
canta a esperança, a liberdade e a tolerância. O seu projecto musical, aberto e
universalista, alquimia de sons, criativa e perturbadora, abraça, a um tempo, a Europa e
o Magrebe, revisitando as velhas harmonias mediterrâneas. A voz de Abdelli possui uma
força hipnótica que lhe tem permitido abrir portas ao longo da sua carreira artística.
Lagoa, Praia de Porches, Domingo, dia 14,
22:30h |
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Dia 23 - |
António
Chainho |
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António Chainho apresenta-se em Trio, acompanhado pelo
Mestre Fernando Alvim e Pela Voz de Isabel Noronha. António Chainho é por muitos
considerado como o maior mestre da guitarra portuguesa da actualidade, tendo desenvolvido
uma carreira discográfica ecléctica e diversificada - tendo tocado com grandes nomes
nacionais e internacionais.
Figueira da Foz, Dasino, 3ª Feira, dia 23, 21:30h |
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Dia 26 - |
Victor Gama -
Pangeia Instrumentos |
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No início dos anos 90 Victor Gama criou o projecto Pangeia
Instrumentos, onde explora sonoridades e novos processos de criação através da
construção de instrumentos musicais, dispositivos sonoros e instalações construídos
através de um processo de experimentação e intercepção com o design, som, música,
imagem e performance. Gama trabalha com o fenómeno de metamorfose dos instrumentos
musicais investigando a sua evolução desde períodos tão distantes como a
pré-história até aos dias de hoje. Este fenómeno sugere que a forma é um elemento
dinâmico no processo de composição e está intimamente relacionado com o impulso
criativo do músico e com o meio ambiente que o rodeia.
Guarda, Teatro Municipal, 6ª Feira, dia 26, 21:30h |
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