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Julho
2004 |
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| Festival 7 Sóis
7 Luas: Itinerância em 7 cidades |
O Festival Sete
Sóis Sete Luas, nascido em 1993, é um projecto promovido por uma Rede Cultural de cerca
de 30 cidades de cinco diferentes Países. Cabo Verde, Grécia, Itália, Portugal e
Espanha. Em portugal passa por sete localidades. De Junho a Setembro.
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Dia 1 - |
Ana Moura e Joana Amendoeira (Festa do Fado)
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Há
dez anos a esta parte que se tem vindo a falar da nova geração do Fado, e
particularmente o ano de 2003 marcou o aparecimento de uma novíssima geração de grandes
talentos. Entre eles, destacam-se Joana Amendoeira, que se revelou uma surpreendente
cantora tradicional, e Ana Moura, outra jovem voz que tem mostrado uma singular capacidade
interpretativa. São estas duas jovens e belas fadistas que estarão presentes na segunda
parte do tema Sedução no Feminino.
Lisboa, CCB - Pequeno Auditório, 5ª Feira, dia 1, 22:00h |
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Dia 3 - |
Timbila Muzimba e Júlio Pereira
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
Viseu, Sábado, dia 3, 21:30h |
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Dia 4 - |
Liana, António Zambujo e Paulo de Carvalho (Festa do Fado)
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Paulo
de Carvalho é um dos nomes mais mediáticos da canção portuguesa, a quem o Fado deve
bastante, pelas suas composições e pelo seu trabalho experimental. António Zambujo tem
vindo a revelar-se como um dos mais recentes e apreciáveis talentos da canção de
Lisboa, e Liana deixa nela a marca uma abordagem íntima e pessoal, e uma das suas mais
novas e frescas vozes.
Lisboa, Castelo S. Jorge, Domingo, dia 4, 21:30h |
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Dia 5 - |
Timbila Muzimba e Júlio Pereira
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
Coimbra, 2ª Feira, dia 5, 21:30h |
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Dia 7 - |
Lhasa de Sela |
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Quando
Lhasa de Sela edita em 1998 o seu álbum de estreia La Llorona, a maior parte
dos críticos não sabe o que dizer. Como definir esta cantora de 25 anos nascida nos EUA
de pai mexicano e mãe americana, residente no Québec (Canadá francófono), que canta em
espanhol sobre uma música sem nome, assombrada pelos blues, pelas músicas ciganas, pelos
ritmos sul-americanos, pelo cabaret ou pela country? Compararam-na a Billie Holiday,
Chavela Vargas, Björk, Tom Waits, Jacques Brel, mas Lhasa escapa a todas as definições.
Cresceu na carrinha da família, de um lado e do outro da fronteira americano-mexicana,
começou a cantar aos 13 anos em São Francisco, descobriu em Montréal em 1991 o
cúmplice ideal para a sua música, o guitarrista Yves Desrosiers, com quem seguiu
trabalhando após a aclamação de La Llorona, culminando no álbum editado em
finais de 2003, The Living Road. O registo perfeito da itinerância que Lhasa
soube transformar numa música inclassificável, teatro de sombras e luzes que a
transformou numa das mais estimulantes novas vozes da música global. É The Living
Road que Lhasa vem apresentar ao Forum Lisboa, parando por uma noite a sua vida de
nómada para nos convidar a visitá-la no interior da sua carrinha. Uma visita que merece
ser aproveitada efusivamente.
Lisboa, Fórum Lisboa, dia 7, 21:30h |
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Dia 9 - |
La Bouttine Souirante
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A
maior referência da música do Quebéc viaja até Águeda, para uma única apresentação
ao vivo no dia 9 de Julho - resultando de um intercâmbio cultural realizado pela d'Orfeu
e que levou à convivência a música portuguesa e a música do canadá francófono.
Águeda, Cine-Teatro S. Pedro, 6ª Feira, dia 9, 21:30h |
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Timbila Muzimba e Júlio Pereira
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
Moura, 6ª Feira, dia 9, 21:30h |
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Jorge Fernando (Festa do Fado)
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Um
dos nomes mais importantes do panorama musical português, um dos grandes compositores da
actualidade, um dos grandes intérpretes de sempre, um dos produtores mais solicitados, um
dos grandes instrumentistas da história da canção de Lisboa.
Lisboa, Fórum Lisboa, 6ª Feira, dia 9, 22:00h |
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Dia 10 - |
At-Tambur
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Um
ano depois de lançar o primeiro disco, o grupo consolida-se e já vai compondo a próxima
vaga. Para já, vai aproveitando para dar a conhecer o seu trabalho de estreia em vários
palcos do País.
Guimarães, Praça do Município, Sábado, dia 10, 22h |
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Dazkarieh (Mestiçal Peninsular)
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Sonoridades
festivas e influências tribais no arranque do Mestiçal Peninsular, em noite prolongada
para a juventude.
Águeda, Espaço d'Orfeu, Sábado, dia 10, 23:00h |
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Quadrilha
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Em
2003 os Quadrilha assinaram aquele que é considerado o melhor e mais maduro trabalho da
Banda, trazendo para a folk portuguesa influências de várias paragens e também uma
mensagem com ideias em riste, servidas no meio da folia.
Coussos (Ribatejo) - Praça 25 de Abril), Sábado, dia 10,
21:30h |
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António Parreira (Festa do Fado)
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António
Parreira é um dos mais célebres guitarristas dos últimos quarenta anos. Tocou com quase
todos os mais importantes fadistas e instrumentistas de sempre, desde Amália e Alfredo
Marceneiro, a Rodrigo, António Mourão e Camané, entre outros. Músico e pedagogo, tem
dedicado a sua vida a tocar guitarra e a ensinar a outros a sua arte. Entre os seus alunos
destacam-se os dois filhos, Paulo Parreira e Ricardo Parreira, cujo talento e mestria lhes
têm vindo a abrir promissoras carreiras. O mestre que ainda hoje é professor no
Museu do Fado receberá uma justíssima homenagem de carreira, prestada pelos
filhos, que serão seus convidados neste concerto. Na viola de fado estará Francisco
Gonçalves, que sempre foi seu companheiro musical, e na viola baixo José Elmiro Nunes.
Lisboa, CCB - Pequeno Auditório, Sábado, dia 10, 22:00h |
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Mísia |
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Eduardo
Prado Coelho descreve e define desta forma "Canto" - o disco que Mísia dedica
à obra de Carlos Paredes: "Poderia não ter sido assim. Às vezes melodias
belíssimas podem não resultar quando cantadas noutros formatos. Às vezes uma voz densa
e inteligente pode não acertar no registo certo. Às vezes um notável poeta pode não
ter um sentido musical. Pegar em peças de Carlos Paredes, de textura complexa e com
requebros melódicos inesperados e desconcertantes, era um risco que apenas um
desejo profundo de homenagear um grande nome da cultura portuguesa poderia justificar.
Risco tanto maior quanto em muitos casos os ritmos estão já incorporados em nós, fazem
parte da melancolia e da tristeza com que por vezes nos habituámos a resistir à
morte."
Évora, Palácio Cadaval, Sábado dia 10, 21:30h |
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Dia 11 - |
Fado Project - Tãnia Oleiro (Festa do Fado)
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O
repertório tem a ver com os fados mais imortalizados de sempre, tanto em Portugal como no
resto do mundo. Os músicos dois dos mais importantes instrumentistas da
actualidade são Paulo Parreira (guitarra portuguesa) e Luís Pontes (guitarra
clássica). A voz é a de Tânia Oleiro, uma das brilhantes jovens fadistas do momento. A
música electrónica (Chill Out) está a cargo de Carlos Juvantes. Fado Project propõe
uma fascinante ligação entre o Fado e a música electrónica.
Lisboa, Castelo de S. Jorge, Domingo, dia 11, 22:00h |
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Dia 12 - |
Sebastião
Antunes Trio (Quadrilha)
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Em
2003 os Quadrilha assinaram aquele que é considerado o melhor e mais maduro trabalho da
Banda, trazendo para a folk portuguesa influências de várias paragens e também uma
mensagem com ideias em riste, servidas no meio da folia.
Odivelas - Recinto das Festas, 2ª Feira, dia 12, 21:30h |
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Dia 14 - |
Faltriqueira (Mestiçal Peninsular)
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A
tradição oral da Galiza por quatro meninas "pandereteiras". Trazem nas vozes
um tesouro musical tradicional cheio de frescura que vem conquistando o público
português.
Águeda, Espaço d'Orfeu, 4ª Feira, dia 14, 22:00h |
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Timbila Muzimba e Júlio Pereira
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
Guarda, 4ª Feira, dia 14, 21:30h |
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Dia 16 - |
Oreka Tx. (Mestiçal Peninsular)
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A
melhor dupla basca de tocadores de txalaparta - quem não se lembra deles no concerto de
Kepa Junkera? -, responsáveis por um espectáculo de forte impacto, dando à txalaparta o
protagonismo máximo.
Águeda, Espaço d'Orfeu, 6ª Feira, dia 16, 22:00h |
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Arrefole |
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Os
Arrefole são um grupo recente, composto por músicos oriundos do Porto, reunidos à volta
da sonoridade da gaita de foles... e não só.
Maia, Casa do Alto - Pedroços/Maia, 6ª Feira, dia 16,
21:30h |
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"Regressos"
- Camané, Argentina Santos e Abou-Khalil |
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Juntos
os fadistas Camané e Argentina Santos e o libanês, tocador de alude árabe, Rabih
Abou-Khalil, no espectáculo "Regressos", com direcção cénica de Ricardo
Pais.
Porto, Teatro S. João, 6ª Feira, dia 16, 21:30h |
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Dia 17 - |
"Regressos"
- Camané, Argentina Santos e Abou-Khalil |
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Juntos
os fadistas Camané e Argentina Santos e o libanês, tocador de alude árabe, Rabih
Abou-Khalil, no espectáculo "Regressos", com direcção cénica de Ricardo
Pais.
Porto, Teatro S. João, Sábado, dia 17, 21:30h |
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Dia 18 - |
At-Tambur
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Um
ano depois de lançar o primeiro disco, o grupo consolida-se e já vai compondo a próxima
vaga. Para já, vai aproveitando para dar a conhecer o seu trabalho de estreia em vários
palcos do País.
Carrazede de Ansiães (Festival de Música Antiga), Domingo,
dia 18, 21:30h |
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Quadrilha
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Em
2003 os Quadrilha assinaram aquele que é considerado o melhor e mais maduro trabalho da
Banda, trazendo para a folk portuguesa influências de várias paragens e também uma
mensagem com ideias em riste, servidas no meio da folia.
Fernão Joanes - Recinto das Festas, Domingo, dia 18, 22:00h |
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Cristina Branco e Brigada Victor Jara (Festa do Fado)
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Para
encerrar o Ciclo Por Ruas e Vielas, teremos oportunidade de ver e ouvir o
talento, frescura e autenticidade de outros dois notáveis representantes da música
portuguesa: Cristina Branco e a Brigada Victor Jara.
Lisboa, Castelo de S. Jorge, Domingo, dia 18, 22:00h |
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Dia 19 - |
Uxu Kalhus (Mestiçal Peninsular)
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Harmonias
arrojadas e arranjos endiabrados num grupo que está a tocar melhor que nunca.
Corridinhos, Mazurcas, Chotiças e muito mais com a pureza acústica e a potência
elétrica. Um resultado explosivo que põe tudo à roda (ou em filas, conforme a dança).
Águeda, Espaço d'Orfeu, 2ª Feira, dia 19, 22:00h |
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Dia 20 - |
Milton Nascimento +
Filantropia (Tom de Festa)
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Abertura
do festival com o brasileiro Milton Nascimento e os Filantropia, de Moçambique.
Tondela, 3ª Feira, dia 20, 21:30h |
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Encontros da Eira (Raizes do Atlântico)
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Uma
das formações Madeirenses com mais discos vendidos, tendo batido vários
"recordes" no arquipélago.
Funchal, Praça do Município, 3ª Feira, dia 20, 21:30h |
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Teáda (Raizes do Atlântico)
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Um
dos grupos irlandeses considerado por alguma imprensa como revelação e ao mesmo tempo
garante de continuidade de um estilo e de virtuosimo para a música Irlandesa.
Funchal, Praça do Município, 3ª Feira, dia 20, 23:00h |
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Quarteto
Svindel e Simon Stalspets |
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Sérgio
Crisóstomo e António Nogueira no violino, Gonçalo Ruivo na viola e Hugo Fernandes no
violoncelo, actuam em quarteto ao lado do compositor Sueco Simon Stålspets, também
intérprete de mandola. O repertório é baseado em obras tradicionais da Suécia, e que
irão ser apresentadas no Festival Musicatlântico, nos Açores - um certame que promove
uma programação mista entre o erudito e o popular - de resto, a abordagem musical
apresentada por esta formação (que quando se apresentou pela primeira vez, deu-se a
conhecer pelo nome de Quarteto Polaris).
Açores, C. Cult. de St. Cruz da Graciosa, 3ª Feira, dia 20,
21:30h |
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Dia 21 - |
Banda d'Alem (Raizes do Atlântico)
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Um
dos grupos da Madeira, interessado principalmente na divulgação do riquíssimo
património cultural da região.
Funchal, Praça do Município, 4ª Feira, dia 20, 21:30h |
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Nass Marrakech (Raizes do Atlântico)
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Já
conhecidos entre os portugueses, os marroquinos regressam agora ao Funchal - aparecendo
como, provavelmente, o maior cabeça de cartaz.
Funchal, Praça do Município, 4ª Feira, dia 20, 23:00h |
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Quarteto
Svindel e Simon Stalspets |
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Sérgio
Crisóstomo e António Nogueira no violino, Gonçalo Ruivo na viola e Hugo Fernandes no
violoncelo, actuam em quarteto ao lado do compositor Sueco Simon Stålspets, também
intérprete de mandola. O repertório é baseado em obras tradicionais da Suécia, e que
irão ser apresentadas no Festival Musicatlântico, nos Açores - um certame que promove
uma programação mista entre o erudito e o popular - de resto, a abordagem musical
apresentada por esta formação (que quando se apresentou pela primeira vez, deu-se a
conhecer pelo nome de Quarteto Polaris).
Açores, Igreja S. Roque do Pico, 4ª Feira, dia 21, 21:30h |
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Dia 22 - |
Terrakota (Tom de Festa)
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Apresentação
ao vivo do novo disco de originais de uma das melhores bandas portuguesas ao vivo - cujo
segundo álbum confirma o enorme talento desta formação inspirada nos sons de uma
África sem fronteiras.
Tondela, 5ª Feira, dia 22, 21:30h |
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Eliseu Parra (Mestiçal Peninsular)
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Eliseo
Parra, que se apresenta com todo o seu grupo, é um grande divulgador da música
tradicional peninsular, capaz de recolher o melhor da tradição ibérica para a reler e
dotar com o seu talento de uma surprendente modernidade.
Águeda, Espaço d'Orfeu, 5ª Feira, dia 22, 22:00h |
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Timbila Muzimba e Júlio Pereira
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
VIla Nova de Foz Coa, 5ª Feira, dia 22, 21:30h |
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Tucanas (Raizes do Atlântico)
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Cinco
percussionistas realizam um espectáculo cénico, musical e muito percussivo.
Funchal, Praça do Município, 5ª Feira, dia 22, 21:30h |
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Dia 23 - |
Timbila Muzimba com
Júlio Pereira (Tom de Festa)
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
Tondela, 6ª Feira, dia 23, 21:30h |
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Melian (Raizes do Atlântico)
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Uma
banda madeirense, que tem fezito o seu percusso musical em vários palcos do Arquipélago.
Funchal, Praça do Município, 6ª Feira, dia 23, 21:30h |
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Dia 24 - |
Zeca Baleiro + Manecas
Costa (Tom de Festa)
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Primeiro
o espectáculo de um brasileiro há muito ligado aos sons alternativos de um Brasil em
constante revolução musical, depois sobe ao palco a Música do Guineense Manecas Costa -
internacionalmente revelado há mais de um ano e que agora começa a conquistar os palcos
portugueses.
Tondela, Sábado, dia 24, 21:30h |
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Timbila Muzimba e Júlio Pereira
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O
espectáculo de Timbila Muzimba e Júlio Pereira, propõe a fusão dos sons africanos mais
ancestrais com as gramáticas musicais contemporâneas de todos os lugares e
também com a dança.
Monsaraz, Sábado, dia 24, 21:30h |
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Xarabanda (Raizes do Atlântico)
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Trata-se
de uma verdadeira instituição da música da Madeira, com um currículo repleto de
concertos - a par de várias actividades de pesquisa e recuperação do património do
Arquipélago.
Funchal, Praça do Município, Sábado, dia 24, 21:30h |
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Aldina Duarte |
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Aldina
Duarte, fadista há dez anos, tem sido apontada como a grande revelação de uma geração
mais recente do fado, e o seu disco de estreia tem obtido excelentes críticas nos meios
especializados. A fadista é uma conhecida letrista no meio do fado, tendo escrito poemas
para vários outros fadistas, como Camané, Joana Amendoeira, entre outros.
Almada, Fórum Romeu Correuia, Sábado dia 24, 21:30h |
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Tito Paris e
Bau |
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Tito
Paris é a voz da diáspora caboverdiana em Lisboa, a ponte criativa entre dois universos
afastados fisicamente mas aproximados pelo poder da música e pela emoção da saudade.
Multi-instrumentista, cantor, compositor, é como guitarrista que Tito Paris começa por
se impôr, trabalhando em Lisboa com nomes tão díspares como Rui Veloso ou Bana, e, mais
tarde, com Cesária Évora. Mas a sua música é a encarnação perfeita da diáspora, ao
integrar nas suas composições e no seu estilo marcados pela tradição caboverdiana
influências e citações de muitas outras músicas, dos blues ao samba. Autor de seis
álbuns aclamados como discos de referência da moderna música de Cabo Verde Tito Paris
trará o calor e a emoção africanas para aquecer o anfiteatro Keil do Amaral nesta noite
de Verão. Bau, desde que em Setembro de 1999, deixou a direcção musical da banda de
Cesária Évora, ao pianista Nando Andrade, Bau voltou ao Mindelo. Na tranquilidade da
ilha, este "virtuoso das cordas", tem concebido obras repletas de elegância e
subtileza a que já habituou o seu público. Em 2002 viu um dos seus temas,
"Raquel", ser integrado por Pedro Almodóvar na banda-sonora de "Fala com
Ela". Agora em Lisboa vai actuar em nome próprio e ao lado de Tito Paris para
mostrar um pouco do seu quinto disco de originais "Silêncio".
Lisboa, Audit. Keil do Amaral, Parque de Monsanto, dia 24,
21:30h |
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Dia 29 - |
Ronda
dos Quatro Caminhos (Músicas do Mundo de
Sines)
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É
o projecto mais ousado alguma vez levado a cabo tendo como ponto de partida a tradição
do cante alentejano. Juntando no mesmo palco seis grupos corais (Moura, Campo Maior,
Évora, Serpa, Baleizão e Aldeia Nova de São Bento), uma orquestra de 45 elementos
(Sinfonietta de Lisboa) e os músicos da Ronda dos Quatro Caminhos, Terra de
Abrigo (cujo disco homónimo foi lançado em 2003), será um espectáculo para a
história do Festival Músicas do Mundo e da música do Alentejo. A música clássica
encontra a música popular e o resultado é uma beleza grandiosa mas sem pompa, é a
sofisticação das formas, mas sem artificialismo. Pelo seu próprio peso, o roteiro de
apresentação ao vivo de Terra de Abrigo tem sido seleccionadíssimo. Sines,
obviamente, não podia ficar de fora.
Sines, Castelo, 5ª Feira, dia 29, 21:30h |
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Warsaw
Village Band (Músicas do Mundo de
Sines)
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A
BBC Radio3 considerou-os o melhor novo grupo a surgir no circuito da world music no
último ano. Com uma abordagem à música tradicional semelhante a grupos escandinavos
como os Hedningarna (que trouxeram a Sines milhares de jovens de todo o país em 2002),
vão buscar às raízes o que nelas há, na origem, de mais excitante e moderno. É
música das aldeias polacas para o público da aldeia global, três rapazes e três
raparigas que usam vozes, cordas e poderosíssimas percussões para criar um concerto em
que o convite à dança é permanente. Orgulhosamente acústica, criadora do estilo
bio techno (ou hardcore folk), a Warsaw Village Band tem tudo para
proporcionar um dos mais vibrantes concertos jovens do festival.
Sines, Castelo, 5ª Feira, dia 29, 23:00h |
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Dia 30 - |
Marenostrum
(Intercéltico de
Sendim)
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A
abrir o festival, apresenta-se no palco do recinto principal do festival o grupo algarvio Marenostrum,
na sequência da sua vitória no I Arribas Folk Concurso Nacional de Música Folk
(realizado em Sendim em 20 de Dezembro de 2003). Trata-se de um colectivo que apresenta
uma música muito bem elaborada e integrando diferentes sensibilidades musicais, geradora
de grande interacção com o público, que vai constituir uma verdadeira surpresa e
irrefutável prova da vitalidade expressiva da nova folk portuguesa.
Sendim, 6ª Feira, dia 30, 22:30h |
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Fred
Morrison e Jamie McManemy (Intercéltico de
Sendim)
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Segundo
concerto da noite, com os escoceses Fred Morrison e Jamie McManemy (gaita de foles
escocesa e bouzouki, respectivamente): para quem pensava que já tinha escutado tudo no
que se refere às populares gaitas de foles a surpresa vai ser total. Virtuosismo e
velocidade, paixão e arrebatamento são palavras pronunciadas por muitos dos que já
tiveram o privilégio de assistir a um concerto desconcertante deste magnifico duo.
Sendim, 6ª Feira, dia 30, 23:00h |
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Milladoiro
(Intercéltico de
Sendim)
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E
a noite de abertura do festival terminará, no recinto principal, com um concerto da
quintessência da folk galega, a cargo dos Milladoiro, que é só o maior e mais
importante grupo de sempre da Galiza. A noite acabará em estado de total rendição ao
sortilégio da grande música folk do nosso inteiro contentamento, pela via destes magos
da música folk galega, logo mais se prolongando a vida na Taberna dos Celtas, local onde
tudo acontece até muito depois de o galo ter cantado em Sendim.
Sendim, 6ª Feira, dia 30, 00:30h |
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Savina
Yannatou (Músicas do Mundo de
Sines)
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Poucas
cantoras europeias da actualidade terão tanto prestígio quanto a grega Savina Yannatou.
Com formação na música antiga, Savina tem-se vindo a aproximar da música tradicional
através de uma abordagem que deve muito à sua formação erudita, mas também ao jazz
mais vanguardista e às técnicas de improvisação. Acompanhada pela sua banda,
Primavera en Salonico, desde 1993, Savina tem reunido um repertório baseado
nas riquíssimas tradições da música mediterrânica, da Grécia à Espanha, de Israel
à Itália, da Sardenha ao Magrebe. Oriente e ocidente encontram-se na sua voz de recursos
e expressividade únicos, mas também na rica instrumentação da sua banda. É difícil
conceber uma música mais refinada. » Foto de alta resolução.
Sines, Castelo, 6ª Feira, dia 30, 21:30h |
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David
Murray (Músicas do Mundo de
Sines)
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Sexta-feira
vai ser, definitivamente, um dia dos grandes. Depois de Savina, um mito do jazz mundial,
Pharoah Sanders, integrado no projecto Creole III, de David Murray. A última vez que
Sanders e Murray colaboraram, em 1988, o resultado foi um Grammy. Desta vez, o pretexto é
um projecto que funde as estruturas harmónicas do jazz com os ritmos do Ka
Drum de Guadalupe (Índias Ocidentais Francesas) e a riqueza do falar crioulo.
Companheiro de John Coltrane na sua fase mais free, Pharoah tem um dos saxs
tenores com mais personalidade da história do jazz. E David Murray é o músico
emocionante que se conhece. Música composta, improvisação e muita empatia entre
gigantes, vão decerto criar este ano mais momentos de ouro da passagem do jazz world por
Sines.
Sines, Castelo, 6ª Feira, dia 30, 23:00h |
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Tom
Zé (Músicas do Mundo de
Sines)
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A
figura mais misteriosa e radical do movimento tropicalista brasileiro vem ao Festival de
Sines. Companheiro (e fonte de inspiração) de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria
Bethania e Gal Costa, o extraordinário Tom Zé raramente sai do Brasil e vai ser um
privilégio trazê-lo a Portugal (onde só tinha estado antes na Expo98 e para um
pequena actuação). Musicalmente experimentalista e com textos irónicos e altamente
politizados, nunca foi um artista de massas. Nos últimos anos, muito por graça de David
Byrne - que fez dele o primeiro artista da sua editora Luaka Bop -, o público e as
melhores salas de todo o mundo, têm-se aberto à sua música singular. A revista Rolling
Stone considerou a sua antologia lançada nos EUA um dos 10 melhores discos dos anos 90.
Lúcido, criativo e irreverente, o concerto de Tom Zé será, mais do que um espectáculo
musical, um experiência cultural completa.
Sines, Castelo, 6ª Feira, dia 30, 00:30h |
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Vera Mantero
(Verão em Tavira '04)
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A
coreógrafa e bailarina Vera Mantero acompanhada por Pedro Pinto na guitarra, canta
Caetano Veloso, genial compositor, poeta e cantor brasileiro. O uso da voz no trabalho
não é recente, faz parte da sua visão de "performer", usando todos os meios
que o corpo necessita para se exprimir. Sente-se muito próxima daquilo que a música, a
poesia e a arte de Caetano Veloso libertam: algo próximo do trágico e da generosidade,
da dor e do amor, da morte e da possibilidade. Este "concerto" foi criado em
Setembro de 2000 para o evento "Uma tarde de poesia" do Festival WAY em Lisboa,
e tem sido apresentado em várias cidades de Portugal, França, Bélgica e Alemanha.
Tavira, Convento do Carmo, 6ª Feira, dia 30, 21:30h |
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Chcuhurumel (Romances)
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É
o projecto mais ousado alguma vez levado a cabo tendo como ponto de partida a tradição
do cante alentejano. Juntando no mesmo palco seis grupos corais (Moura, Campo Maior,
Évora, Serpa, Baleizão e Aldeia Nova de São Bento), uma orquestra de 45 elementos
(Sinfonietta de Lisboa) e os músicos da Ronda dos Quatro Caminhos, Terra de
Abrigo (cujo disco homónimo foi lançado em 2003), será um espectáculo para a
história do Festival Músicas do Mundo e da música do Alentejo. A música clássica
encontra a música popular e o resultado é uma beleza grandiosa mas sem pompa, é a
sofisticação das formas, mas sem artificialismo. Pelo seu próprio peso, o roteiro de
apresentação ao vivo de Terra de Abrigo tem sido seleccionadíssimo. Sines,
obviamente, não podia ficar de fora.
Castanheira (Guarda), Largo do Calvário, 6ª Feira, dia 30,
21:30h |
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Dia 31 - |
Llangres
(Intercéltico de
Sendim)
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Llangres
são uma das mais aplaudidas formações da nova vaga da folk asturiana, fazendo
contrastar a tranquilidade da harpa céltica com a vertigem das gaitas de foles e
violinos.
Sendim, Sábado, dia 31, 21:30h |
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La
Musgaña (Intercéltico de
Sendim)
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La
Musgaña, um dos mais importantes grupos que nos chega de terras de Espanha. Para quem
porventura já tenha assistido a um concerto deste grupo terá a oportunidade de constatar
como continuam a justificar o facto de serem uma das mais importantes referencias
ibéricas da folk europeia.
Sendim, Sábado, dia 31, 23:00h |
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Hedningarna
(Intercéltico de
Sendim)
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Os
hedningarna são provenientes da Suécia, é uma daquelas formações que nasceram sob os
auspícios da autêntica transformação de tudo quanto tinha sido feito antes de
aparecerem, com um proposta de modernidade enraizada a todos os títulos surpreendente: um
verdadeiro vulcão de criatividade, uma autêntica convulsão sonora.
Sendim, Sábado, dia 31, 00:30h |
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Septeto
Roberto Juan Rodriguez (Músicas do Mundo de
Sines)
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O
que faz um percussionista cubano que não é judeu a tocar música judia? Faz música.
Danzón de Moises, que começou por ser um disco para se tornar num projecto,
é um caso de cruzamento tão inesperado quanto bem sucedido. Tanto na ilha como em Miami,
Roberto Juan Rodriguez teve contacto com a comunidade judia e foi-se apercebendo dos
pontos em comum entre as duas culturas e as duas expressões musicais (nomeadamente com a
componente mais europeia da música cubana). O resultado foi a invenção da
salsa-klezmer (os dois ingredientes são ligados pelo jazz), que não é a
música dos judeus cubanos, mas, ao ouvir-se, parece uma destilação dos séculos. Muito
humor, fortes ritmos e algumas reminiscências impressionistas vão estar juntos no
concerto de Sines, que será também ocasião para a apresentação do disco Baila
Gitano Baila, a estrear em Junho.
Sines, Castelo, Sábado, dia 31, 21:30h |
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Rokia
Trairé (Músicas do Mundo de
Sines)
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O
Mali é uma das nações africanas com mais rica tradição musical. É o país-natal de
grandes nomes como Ali Farka Touré ou Oumou Sangaré. E agora também pode orgulhar-se de
ser o berço de Rokia Traoré, uma das mais novas estrelas da música do continente,
nomeada para melhor artista africana nos prémios da BBC Radio 3 e vencedora do prémio da
crítica. Com letras que abordam corajosamente os problemas da vida das mulheres na
sociedade africana e arranjos de uma delicadeza comovente, que juntam instrumentos
tradicionais a muito comedidos contributos ocidentais, Rokia já foi, pela profundidade e
timbre sublimes da sua voz, chamada a Joni Mitchell africana. É uma
comparação que prestigia, mas reduz. Porque Rokia é um caso verdadeiramente único na
música mundial.
Sines, Castelo, Sábado, dia 31, 23:00h |
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Femi
Kuti (Músicas do Mundo de
Sines)
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Femi
Kuti é filho de Fela Kuti, criador do movimento Afrobeat e uma das maiores figuras da
música africana no século XX. Membro da banda do pai, Femi soube desde cedo evitar que o
peso artístico do seu progenitor o esmagasse. E em vez de desbaratar a herança do génio
de Fela através de uma imitação menor, investiu-a na criação de um percurso e de uma
identidade própria. Foi assim que, por direito próprio, se tornou um dos grandes nomes
da world music nos nossos dias, uma presença desejada em Sines desde os primeiros anos do
festival. Um performer de energia inesgotável, a música de Femi (que canta e toca
saxofone) é uma mistura dos ritmos africanos com o jazz e o funk. Ultimamente, as suas
letras de alcance político e social têm encontrado novo veículo nalgumas aproximações
ao hip hop. Sensual e explosiva, é a música perfeita para o encerramento com
fogo-de-artifício.
Sines, Castelo, Sábado, dia 31, 00:30h |
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Ronda do Jarmelo
(Romances)
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A
"Ronda do Jarmelo" é um grupo com características inéditas, que recanta
canções de outros tempos e toca instrumentos musicais ou ferramentas da região da
antiga vila medieval do Jarmelo. Entre os instrumentos que tocam contam-se o jarmelino
(imitação do "cantar" dos rodados de carros de bois), a tesoura, a peneira com
grãos de cereais, a bigorna do ferreiro, as pandeiretas e as garrafas. O grupo é
constituído por 25 elementos com idades compreendidas entre os 20 e os 80 anos.
Castanheira (Guarda), Largo do Outão, Sábado, dia 31,
21:30h |
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José Barros e
Navegante (Romances)
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A
principal característica do projecto Navegante é a criação, ou recriação, de temas
tradicionais das várias regiões de Portugal, respeitando as raízes de um passado
recente, mas não esquecendo o presente, dando prioridade aos instrumentos tradicionais
nas sonoridades e potencialidades de cada um deles e ao canto, como forma espontânea das
artes que o povo expressa. Este espectáculo parte da ambição inerente a um trabalho
fortemente temático, por se obrigar a diversificar sobre si mesmo, a partir de textos
longos e que contam histórias, que tem de ser ouvidas com a mesma importância que a
música que as veste.
Castanheira (Guarda), Largo do Outão, Sábado, dia 31,
22:30h |
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