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Introdução |
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Gaita
de Foles |
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Flautas |
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Pandeiro |
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Cavaquinho |
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Viola
Beiroa |
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Viola
Campaniça |
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Viola
Amarantina e Braguesa |
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Chula |
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Exemplos Musicais
Tradicionais Portugueses
Flautas |
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Tamboril e Pífaro > Llaço da Campanitas | Toque do
Peditório | Alvorada
Flauta Travessa > Vitória | Ó virgem das
Necessidades | Chula
Ocarina > Chula
Tamboril e Pífaro
A flauta de tamborileiro (também designada por pífaro) de três furos,
subordina-se a princípios acústicos comuns a instrumentos idênticos que já na Idade
Média eram usados na Europa. Anthony Baines, em «Woodwind Instruments and their
History» (Londres, 1957 ? pags 224 e 225) diz-nos que «... as notas fundamentais da
flauta de tamborileiro podem-se tocar, mas não são muito usadas. A escala começa uma
oitava acima, com o 2.º harmónico e continua, por intensidade de sopro, pelo 3.º, 4.º
e 5.º harmónicos e mesmo mais. Neste instrumento, o intervalo maior entre dois registos
é de uma quinta, do 2.º para o 3.º harmónico, pelo que os três furos são suficientes
para se conseguir as notas necessárias para fazer uma escala. Fica assim uma mão livre
para segurar a baqueta do tamboril.»
Só nos foi possível verificar a digitação da «Alvorada» de Barrancos, que
transcrevemos:
Para a restituição de repertório de flauta de tamborileiro,
adoptamos a digitação apresentada por David Munrow em «Instruments of Middle Ages and
Renaissance» (Oxford U.P., 1976 ? pags 13 e 14):
| Os círculos negros indicam os furos tapados e os brancos os abertos; |
| As notas indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitação
adequada a cada instrumento, tirando partido das combinações possíveis entre furos
abertos, fechados e semi-abertos; |
| O repertório para este instrumento poderá seguir o procedimento
já adoptado na gaita de foles, considerando-o instrumento transpositor. Deverá sempre
indicar-se a afinação do instrumento original. |
Fonogramas Tamboril e Pífaro
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Llaço das Campanitas
045 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Pífaro: António Inácio João
Genísio, Miranda do Douro
Toque do Peditório
051 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Tamboril e Pífaro: José Francisco Pires
Constantim, Miranda do Douro (1960/63)
Alvorada
045 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Tamboril e Pífaro: José Francisco Pires
Barrancos (1960/63)
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António Inácio João
(Genísio, Miranda do Douro) |
António Maria Cuco
(Stº Aleixo da Restauração) |
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Colectores: E.V.Oliveira e Benjamim Pereira
Transcrição: José Pedro Caiado / Domingos Morais
(1982)
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Flauta
travessa
A flauta travessa, usada em «Vitoria» e «Ó Virgem das Necessidades» é a de
seis furos. A «Chula de Gôve» é tocada numa flauta de sete furos, sendo o sétimo
tapado com o polegar.A digitação de um instrumento em Ré de seis
furos (a mais comum) é dada pela tabela seguinte:
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João dos Reis Barata, (Malpica do Tejo) |
As notas não indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitação adequada
a cada instrumento, tirando partido das combinações possíveis entre furos abertos,
fechados semi-abertos, e de digitação cruzada.
A digitação da 2.ª oitava, exceptuando a 1.ª nota, e igual à da 1.ª
oitava.
Fonogramas Flauta Travessa
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Vitória
049 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Flauta travessa: João dos Reis Barata
Canto: Conceição Marques
Pandeiro: Lucrécia Marques
Malpica do Tejo, Castelo Branco (1960/63)
Ó Virgem das Necessidades
043 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Flauta travessa: Francisco Carrondo
Canto: Maria de Jesus Xavier Abelho
Adufe: Maria Gertrudes Navais
Póvoa da Atalaia, Fundão (1960/63)
Chula de Gouve
056 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Flauta travessa: Joaquim Cardoso da Silva
Gouve, Baião (1960/63)
Colectores: E.V.Oliveira e Benjamim
Pereira
Transcrição: José Pedro Caiado / Domingos Morais
(1982)
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José Dias |
Ocarina
A ocarina é uma flauta globular de bisel. A digitação do instrumento
usada na «Chula» tem a nota fundamental em Sol. |
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Fonogramas Ocarina
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Chula
035 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Ocarina: José Dias
Vilar do Monte, Barcelos (1960/63)
Colectores: E.V.Oliveira e Benjamim
Pereira
Transcrição: José Pedro Caiado / Domingos Morais
(1982)
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