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Julho

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Ponte de Sôr
Dia 08 Teatre de l'Ull Mais...
Dia 09 Navegante Mais...
Dia 12 Nour Edinne Mais...

S. Maria da Feira
Dia 12 Né Ladeiras Mais...
Dia 13 Carlo Faiello Mais...
Dia 13 Nour Edinne Mais...
Dia 14 Radio Tarifa Mais...

Oeiras
Dia 13 Lindu Mona Mais...
Dia 19 Sirtos Mais...
Dia 20 Ricardo Tesi Mais...
Dia 27 Manecas Mais...

Agueda
Dia 18 Ricardo Tesi Mais...

Odemira
Dia 20 Teatre de l'Ull Mais...
Dia 21 Ricardo Tesi Mais...

Faro
Dia 26 Bastya Mais...

S. Brás Alportel
Dia 28 Bastya Mais...

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Várias cidades
Festival
Sete Sois Sete Luas
2002
Vários Locais - de 20 de Junho a 15 de Novembro de 2002
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Em junho, arrancou uma vez mais o Festival Sete Sóis Sete Luas - que irá durar todo o verão. Agora o festival prepara-se para percorrer diversas localidades do nosso país: Ponte Sôr, Stª Maria da Feira, Oeiras, Odemira, Castro Verde, Águeda e Faro...

O Festival Sete Sóis Sete Luas, iniciado em 1993, é um projecto promovido por uma Rede Cultural de cerca 50 pequenas cidades de cinco países: Portugal, Itália, Espanha, Cabo Verde e Grécia.

Este ano o Festival alcança a sua décima edição, afirmando-se principalmente no sector da música popular, étnica e tradicional (mas também no campo do teatro e das artes plasticas), trazendo aos palcos das cidades participantes grandes figuras da cultura europeia.


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Participantes
O Mês de Julho
Sete Sois Sete Luas

Iremos dar aqui conta do programa do festival, que neste caso prossegue, no mês de Julho, por Ponte de Sôr, Stª Maria da Feira, Oeiras, Águeda, Odemira, Faro e S. Braz de Alportel.

Dia 08 - Ponte Sôr | Dia 20 - Odemira
Teatro de L'Ull
O Teatre de l'Ull é uma companhia independente, fundada em 1982 em Valencia, que tem realizado até hoje vários espectáculos quer para as salas de teatro quer para a rua. Paralelamente ao trabalho nos circuitos teatrais nacionais e internacionais (com apreciadas digressões na Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Escócia, Polónia), o grupo desenvolveu uma linha artística particular criando espectáculos para eventos especiais. Voltar ao Topo
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Dia 08 - Ponte Sôr
Navegante
Navegante é um projecto de José Barros e que recentemente editou Rimances, um disco cheio de convidados e amigos músicos, dedicado ao romanceiro tradicional português. O Navegante Nasceu em 1992 de um projecto pessoal de José Barros, e funde-se com o currículo do seu líder e fundador. De José Barros e Navegante se poderá dizer que nasce na sequência de um trabalho que contou com a fundação do grupo Bago de Milho (1983/86 ó quatro anos de existência e um disco), do grupo Romanças (seis anos e dois discos), e a colaboração com a Ronda dos Quatro Caminhos entre 1991 e 1994. Ao "José Barros e Navegante" junta-se Rui Júnior, Carlos Passos, Jorge Cruz, José Martins e Quim Correia, nomes bem conhecidos na área da música popular, clássica e jazz. A ligação de José Barros à música tradicional portuguesa, expressa em gravações e espectáculos por todo o país e estrangeiro, feita através de grupos por si fundados ("Bago de Milho", "Romanças") desde 1983, dão a este projecto o enriquecimento e uma sonoridade que identifica a música portuguesa e o próprio grupo. Para isso muito contribuiu a passagem de todos os músicos que, com José Barros, têm trabalhado neste projecto. Em 1998 entram para o grupo Vasco Sousa e João Luís Lobo, bem como Hugo Tapadas, Miguel Catalão e Miguel Tapadas, coincidindo com a gravação do terceiro CD, formação essa (conjuntamente com José Barros e Carlos Passos) que hoje compõe o grupo ao vivo e em gravações. Voltar ao Topo
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Dia 12 - Pte. Sôr | Dia 13 - Stª Maria
Nour Edinne
Extraordinário cantor e multinstrumentista marroquino de origem berbere. A sua música junta sons e atmosferas de profunda espiritualidade aos ritmos arrebatadores da festa ritual, quando as percussões são protagonistas absolutas: o resultado é uma envolvente ìcuraî colectiva para a mente e para o corpo. Músico, cantor e coreógrafo de antiga origem berbere. Autor de várias obras musicais nos estilos do deserto e do Mediterrâneo. Fundou vários grupos de música étnica, entre os quais os: Azahara, Desert Sound, Jajouka, realizando concertos tanto em Itália como no estrangeiro.Participou no filme argelino Líalbero dei Destini Sospesi (54° Mostra díArte Cinematografica de Veneza) e ainda, como cantor, no filme Líappartamento de Marco Bellocchio. Nour-Eddine apresenta agora o seu novo espectáculo baseado na redescoberta da rica e fascinante tradição tribal e ritual Gnâwa e Jahjûka, com ligações ao sufismo. A cerimónia Gnâwa, que decorre durante uma noite inteira, é um rito de possessão com funções essencialmente terapêuticas composto por três fases: åada, uma procissão cheia de cores, um desfile barulhento e frenético que convida para a dança e para a vibração; os kûyû, uma série de danças a cargo dos músicos que ainda não é o transe, mas sim um preliminar do transe, um espectáculo, enfim uma preparação para a última fase (a mais séria): a fase dos mílouk, durante a qual, numa travessa, são trazidos incenso e véus de cores variadas que servem para identificar os sete diversos símbolos mílouk, cuja alternância paroxística leva o transe ao seu estádio mais alto. A voz extraordinária de Nour-Eddine (mas também toca alaúde, percussões, viola e ghaytâ) é acompanhada por uma banda de jovens músicos do Magrebe. Voltar ao Topo
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Dia 12 - Stª Maria
Né Ladeiras
Nascida em 1959, foi influenciada desde tenra idade pelo ambiente musical que se vivia na sua família. A mãe cantava opereta, o pai tocava viola e o avô materno tocava guitarra portuguesa, cavaquinho, braguesa e percussões portuguesas. Faz a sua primeira aparição pública com a idade de seis anos, no Festival dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz. Em 1974 inicia o seu primeiro projecto musical importante como membro fundador da Brigada Vitor Jara. Com este grupo grava dois álbuns e chega a fazer uma digressão pela União Soviética. Em 1979 é convidada pelo Manuel Faria a integrar os Trovante e grava nesse mesmo ano o single ìTocar a Reunirî. Em 1982 surge ìAlhurî, o seu primeiro trabalho a solo, produzido por Ricardo Camacho. Em 1984 grava ìSonho Azulî, uma produção de Pedro Ayres Magalhães, com músicas de Né Ladeiras e de Pedro Ayres, que é também responsável pelos textos. Em 1994 grava "Tras-os-Montes", após ter trabalhado dois anos na pesquisa de material relacionado com a música e a cultura tradicionais transmontanas. Este trabalho foi galordeado com o prémio José Afonso, que distingue o melhor álbum da música portuguesa feito em cada ano. Após "Tras-os-Montes" Né Ladeiras teve em 1996 a oportunidade de realizar um sonho antigo: gravar um álbum inteiramente dedicado à música de Fausto. Este álbum foi editado pela Sony Music em 1997. Em 2001 sai o novo trabalho "Da Minha Voz" com as prestigiadas intervenções de grandes nomes da música brasileira como Ney Matogrosso e Chico César. Voltar ao Topo
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Dia 13 - Stª Maria
Carlos Faiello
O repertório do ensemble Tammurriata remix, grupo vocal e instrumental criado por Carlo Faiello, está orientado para composições originais e tradicionais que sabem aproveitar o espírito da nova música popular napolitana. O espectáculo As Danças de Dioniso é uma performance concentrada nos ritmos rituais e espectaculares comuns a toda a área do Mediterrâneo. A exibição decorre numa Babel de sons, línguas, gestos, a fim de evocar formas de danças libertadoras ligadas à energia dionisíaca. Eis então a tammurriata (dança acompanhada pelo característico tambor: a tammorra) do Vesúvio que se cruzar com o Rai argelino, os frenéticos movimentos medio-orientais entrelaçam-se com o Sirtaki grego, enquanto as moriscas se fundem com as tarantelas da Itália do Sul... Um inteiro espectáculo musical para homenagear o gesto mais universal do mundo: a dança, através de movimentos rítmicos que partilham da mesma origem: o baile acompanhado pelo tambor. De 1988 a 1998 Carlo Faiello foi um dos músicos e compositores do famoso grupo italiano "Nuova Compagnia di Canto Popolare", participando com ele nos mais importantes festivais de música internacional (Barcelona, Atenas, Tóquio, Edimburgo, Toronto, Rio de Janeiro, Argel, Caracas, Paris) e até no Festival de Sanremo, em 1998. Voltar ao Topo
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Dia 13 - Oeiras
Lindu Mona
A sua influência é múltipla e diversificada e vai desde a música de raiz etnográfica e tradicional de Angola até ao Jazz, Reggae, Nova Música Improvisada entre outras. Em Lindú Mona o regresso a África é espiritual e físico. Por isso, na sua música sentimos os pássaros e os sons da floresta, o tambor e os passos de dança, os Nzumbi (almas de um outro mundo), o dialecto, e os instrumentos de música tradicional como o Kissange. As palavras dos seus temas são como pinturas que reflectem as feras e a grande fogueira, os senhores e os escravos, os homens BANTOS e os comerciantes de Zanzibar, as terras de Colombo e as ilhas, as tatuagens e a nostalgia negra, o óleo de palma e o feitiço da Alma, enfim uma verdadeira rosa de porcelana, nossa "Rosa Afra". Voltar ao Topo
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Dia 14 - Stª Maria
Rádio Tarifa
Os Radio Tarifa surgem no início dos anos 90 da fusão do talento de três músicos extraordinários: Faín S. Dueñas, percussionista de Valladolid e investigador da música medieval e árabe, Vincent Molino, músico francês especialista de flautas árabes, e o granadino Benjamín Escoriza, cantaor de Flamenco.O seu nome sugere-nos logo as coordenadas que definem a sua música; o cabo de Tarifa é o ponto de Espanha mais próximo de África. Nas palavras de Faín: "Tarifa é terra fronteiriça, terra de ninguém e, acima de tudo, varanda para o Mediterrâneo". O seu estilo de interpretação, instrumentação e arranjos é o mesmo que se empregou durante séculos na cultura Mediterrânica, apesar de modernizado. É isso que, do ponto de vista técnico, diferencia os Radio Tarifa dos outros grupos. Utilizam instrumentos que já os Egípcios faraónicos tocavam (tal como o Nay: uma flauta de cana), os Gregos e Romanos (instrumentos mediterrânicos como os oboés de madeira ou os harmónios), misturados com instrumentos modernos como o saxofone ou o baixo eléctrico. Além das contínuas actuações por Espanha, tocaram também em outros países europeus: Alemanha, Itália, França, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Suécia, Finlândia, entre outros, tiveram a oportunidade de apreciar os Radio Tarifa num palco.Porque Radio Tarifa é o contrário do que Faín chama ritmo único, o som único: mil nuances, cem sombras, dezenas de gritos e canções populares de várias origens abrem caminho por entre orquestrações diabólicas, harmonias impossíveis e escalas imprevistas para se revolverem na sua desordem natural até encontrarem o seu objectivo: a melodia mais bela ou a mais clara, a recordação e a homenagem ao que os nossos antepassados costumavam ouvir e cantar, a beleza que se esconde na história e a que se adivinha no futuro. Os Radio Tarifa têm o sabor salgado duma calle morisca, trepam pelas obscuras costas judias duma aldeia de Castela, aproximam-se suavemente de um hospital medieval de crianças e pulam pelo campo amarelo da Espanha pobre, anarquista e libertária. Voltar ao Topo
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Dia 18 - Águeda | Dia 20 - Oeiras |
Dia 21 - Odemira

Ricardo Tesi
Riccardo Tesi é um dos mais destacados expoentes da investigação do folclore europeu. Em ë78 descobre o acordeão diatónico e decide estudá-lo com a ajuda de músicos tradicionais. Aprendeu portanto diferente estílos e técnicas de execução existentes na Itália: do ìsaltarelloî do centro à ìtarantellaî do sul, ao ìballo tondoî da Sardenha. Com esta banda propõe uma música que sintetiza linguagens diferentes: além da música tradicional italiana, o jazz, o rock, o baile de salão, a canção... Voltar ao Topo
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Dia 19 - Oeiras
Sirtos
A música grega encontra as suas raízes na antiguidade e nas tradições bizantinas, com influências da música arcaica etrusca e romana. Na actualidade recebe influência da música tradicional dos povos vizinhos do Mediterrâneo e dos Balcãs (Albaneses, Turcos). O concerto dos Sirtos alterna pungentes baladas com ritmos irresistíveis, numa sequência de trechos tradicionais e actuais que envolvem o público, como por exemplo a ìKaragounaî (dança da Tessalia), ìTsifteteliî (dança do ventre) ou ìAnatolikóî (dança de origem turca). O grupo Sirtos faz música popular tradicional grega desde 1980. Conforme é tradição nos seus concertos ouve-se música de todas as regiões da Grécia. O ìbluesî grego chama-se ìrebetikoî e constitui uma componente do concerto. Esta designação tem origem na história, nos conteúdos dos cantos e da melodia individual. O ìrebetikoî teve uma grande influência nas canções de Mikis Teodorakis. Algumas das suas composições fazem parte do concerto dos Sirtos. Voltar ao Topo
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Dia 27 - Oeiras
Manecas
Manecas Costa desenvolveu um sound muito original, sintetizando as raízes culturais da Guiné-Bissau com as tendências musicais mais actuais, com resultado muito interessantes. As sonoridades do grupo de Manecas têm ritmo que convida o público para dançar. A formação no palco é composta por 6 músicos (baixo, teclados, guitarra, percussões, bateria), que utilizam os originais instrumentos da tradição musical da Guiné-Bissau, entre os quais o característico korà (tambor com agua). Voltar ao Topo
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Dia 26 - Faro | Dia 28 - S. Braz Alportel
Bástya
A banda foi fundada em Ácsteszér em Novembro de 1998 e desde logo representou dois países, sendo os seus músicos naturais da Hungria e da Eslováquia; países, estes, em que começaram logo a exibir-se em festivais de música folk, para serem mais tarde convidados a tocar para o mais amplo público europeu na França, Suíça, Áustria e nos países balcânicos. Na Grécia participaram, com um êxito estrondoso, no International Stringed-Instrument Festival. "A nossa missão ­ dizem os músicos da banda Bástya ­ é a divulgação da música popular húngara e do próprio zither". Bástya representa uma nova maneira de tocar a música popular, inspirada nas tradicionais orquestras de cordas. Conforme este modelo, utilizam zithers solistas, tenores e baixos, que equivalem a primeiro violino, violeta e contrabaixo. Apesar de privilegiar a música popular húngara, procuram também favorecer as audiências locais nos países onde costumam deslocar-se em tournée, tocando sempre algo ìnativoî. Por isso orgulham-se dum repertório que inclui músicas populares da Grécia, Macedónia, Croácia, Sérvia, Alemanha, França. Além disso, tocam músicas célebres do repertório erudito transcritas para zither, como por exemplo Eine kleine Nachtmusik de Mozart e as danças húngaras de Brahms. Voltar ao Topo
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