Biografia de
Ernesto Veiga de Oliveira
(1910/1990) |
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Ernesto Veiga de Oliveira nasceu na Foz do Douro (Porto) em 1910 oriundo pelos quatro
costados de famílias nortenhas do Minho, de Trás-os-Montes, Douro Litoral, e até
da Galiza, mas de vivência, educação e hábitos cosmopolitas. Fez o liceu na sua cidade
natal, e formou-se em Direito em 1932 e mais tarde, em 1947, em Ciências
Históricas e Filosóficas em Coimbra. Advogou durante dois anos, mas em breve se
compenetrou do seu desajustamento irredutível a qualquer profissão que não viesse ao
encontro do que para ele eram os valores essenciais do Homem e contrariasse a livre
expansão da sua personalidade; e após sucessivas experiências, ingressa, em 1944, no
funcionalismo público. Um versejar juvenil, de fôlego curto; um filosofar fora de
escolas; um panteísmo sem deuses e, a par disso, uma grande independência de
espírito, de atitudes, de credos; e o imperativo da verdade, da liberdade, da mais
límpida simplicidade , modelariam o seu pensar, a sua visão do mundo, e a sua
maneira autêntica de estar na vida. E aflorariam também num profundo amor pelo povo e no
apelo das paisagens e das coisas naturais, que o levariam a calcorrear, a pé, extensas
regiões do Paisuma terra ainda fora do presente, virgem de estradas, de turismo, de
poluições: o litoral, do rio Minho ao Tejo; as praias desertas do Algarve; as remotas
áreas fronteiriças de Castro Laboreiro ao Gerês e Larouco; a Terra Fria transmontana,
de bravios, estevas e lobos; as serras e os rios atardando-se nas aldeias,
empapando-se da sua cultura e assimilando-a. em longa vivência contemplativa
participante.
Em 1932 situa-se o seu encontro com Jorge Dias, a quem fica ligado até ao fim
por uma profunda e inalterável amizade, feita de entendimento, admiração e confiança;
e passam a ser companheiros certos dessas andanças pelo País e dialogantes de todas as
aventuras do espírito, juntamente com Fernando Galhano, amigo de longa data, com Margot
Dias, e com Benjamim Pereira, que conhece mais tarde. E são finalmente esses elementos
que em 1947 o grande mestre chama para formar o grupo pioneiro que deu corpo ao Centro de
Estudos de Etnologia, que iria levar a cabo a renovação dos estudos etnográficos em
Portugal. Demitiu-se então das suas funções burocráticas, e abraça
definitivamente e profissionalmente a carreira de investigação cientifica. A
partir dessa data, a sua vida identifica-se com os trabalhos desse Centro, e seguidamente,
a partir de 1963, também com os do Centro de Antropologia Cultural e sobretudo do Museu
de Etnologia, criado segundo uma concepção inovadora da museologia, que restará como a
expressão mais acabada da sua obra.
Em 1965 é nomeado subdirector do Museu de Etnologia e, de 1973 em diante após
o falecimento de Jorge Dias, toma a direcção do Centro de Estudos de Antropologia
Cultural e do Museu de Etnologia, mantendo-se nesse posto até 1980, data da sua
aposentação. Naquela mesma ocasião, assumiu a direcção do Centro de Estudos de
Etnologia, que ainda conserva.
Em 1984 a Universidade de Évora confere-lhe o titulo de Doutor
Honoris Causa. De 1973 a 1978 integrou o corpo redactorial da Revista Ethnologia Europaea.
Fez parte do International Secretariat for Research on the History of Agricultural
Implements.
BIBLIOGRAFIA
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Estudos
Gerais
| «Trabalhos Colectivos Gratuitos e Recíprocos»Revista de
Antropologia111-1 São Paulo 1955, 21-43. |
| «Indivíduo e Sociedade», Colóquios sobre Metodologia das
Ciências Sociais, Lisboa, 1958, 29-47. |
| «As orientações funcionalistas nos estudos de cultura». Idem.
153-174. |
| «Aspectos do compadrio em PortugalActas do 111
Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, I, Lisboa, 1959, 154-169. |
| «Unidade e diversidade da cultura portuguesa», Cultura e
ArteO Comércio do Porto. Porto, 9.ó. 1959. |
| «A Cultura Castreja e a sua Herança Social na Área Galaico-Portuguesa
Relatório» Actas do XXVI Congresso Luso-Espanhol para o Progresso
das Ciências, Tomo II, Porto. 1962, 1-6. (Em col. com Jorge Dias). |
| «Princípios basilares das ciências etnológicas»Cadernos
de Etnografia 3, Barcelos 1965. 32 pp. |
| «Rocha Peixoto e a Etnologia» Boletim da Câmara Municipal
da Póvoa de Varzim V-2, Póvoa de Varzim, 1966, 165-214. |
| «Trabalhos Colectivos» Dicionário de História de
Portugal, IV, Lisboa, 1971. |
| «Rio de Onor 1974» In Memoriam António Jorge Dias, III, Lisboa,
1974. 285-305, (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira). |
| Lição DoutoralDoutoramento «Honoris causa» de Ernesto
Veiga de OliveiraUniversidade de Évora, 1984. 19-35. |
| «Migrações temporárias e estacionais Barrosões no Alentejo»
Estudos em Homenagem a Mariano Feio, Lisboa, 1986, 541-563. (Em col. com Benjamim
Pereira e Fernando Galhano).
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Arquitectura
| «Casas da Maia»Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XV,
1-2, Porto, 1954, 55-72. (Em col. com Fernando Galhano). |
| «Casas de Esposende.»Trabalhos de Antropologia e Etnologia,
XV. 1-2, Porto. 1954. 73-84. (Em col. com Fernando Galhano). |
| «Casas da Murtosa,»Trabalhos de Antropologia e Etnologia,
XV, 3-4, Porto, 1955-56, 265-285, 7 fig. (Em col. com Fernando Galhano). |
| «Um tipo de casa rural dos arredores do Porto»Douro Litoral
7ª serie, VIII-VIII, Porto, 1956. 727-748, 13 des. 6 fig. (Em col. com Fernando Galhano). |
| «Velhas Casas do Porto» Jornal de Turismo 1-2 Porto,
1957. |
| «Àcerca das origens da casa estreita e alta portuguesa»
Cultura e Arte/O Comércio do Porto. Porto, 9.1X. 1958. |
| «Ainda àcerca das origens da casa estreita e alta portuguesa»
Cultura e Arte/O Comércio do Porto. Porto, 28.X.1958. |
| «A casa esguia e alta do Porto» Cultura e Arte/O Comércio
do Porto. Porto. 25.XI. 1958. |
| «Casas do Porto» Douro Litoral, 8ª serie, VII-VIII, Porto,
1958, 637-673. (Em col. com Fernando Galhano). |
| «Alguns elementos das casas de Matosinhos, Maia e Vila do Conde»Boletim
da Biblioteca Pública de Matosinhos, Nº 5, Matosinhos, 1-19. (Em col. com Fernando
Galhano). |
| «A Região e a Casa Gandaresa» Trabalhos de Antropologia e
Etnologia, vol. XVII (Homenagem ao Professor Doutor Mendes Corrêa), Porto, 1959, 417-443,
4 desenhos. (Em col. com Jorge Dias e Fernando Galhano). |
| «Telhados do Porto», Douro Litoral, Nona série, II,
Porto, 1959. 217-228, 7 des. (Em col. com Fernando Galhano) |
| «Arquitectura» A Arte Popular em Portugal, I (1960). (Em
col. com Fernando Galhano). |
| «Sistemas de construção com madeira e matenais leves. Um tipo de
'Fachwerk' em Portugal» - Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XVIII 3-4, Porto
1961, 347-353, 3 fig. |
| «Casas esguias do Porto e sobrados do Recife» Trabalhos de
Antropologia e Etnologia, XVIII 3-4, Porto 1961 / 62, 175-227, 12 figs. (Em col. com
Fernando Galhano). |
| «Casas da zona central do litoral português» Trabalhos de
Antropologia e Etnologia, XV111, 3-4, Porto 1961 / 62, 229-255. (Em col. com Fernando
Galhano). |
| «Casas da zona central do litoral português» Trabalhos de
Antropologia e Etnologia, XV111, 3-4, Porto 1961 / 62, 229-255. (Em col. com Fernando
Galhano). |
| «Casas» Dicionário de História de Portugal, I, Lisboa,
1963. |
| «Palheiros e Barracos do Litoral»Geographica, 3, Lisboa,
1964, 43-64. |
| «Palheiros do Litoral Central Português», Lisboa (IAC) 1964, 133
pp., 27 des. 75 figs. (Em col. com Fernando Galhano) |
| «Construções em falsa cúpula»Geographica, 16, Lisboa,
1968, 64-79, 14 fig. |
| «Construções primitivas em Portugal», Lisboa, (IAC), 1969, 363
pp. 459 figs. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira). |
| «Persistência e evolução da habitação» Associação
Portuguesa para o Progresso das Ciências, Colóquio 2, Tomo III, Actas do XXIX Congresso
Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências, 1970. 149-167. |
| «Palheiros do Litoral Central», Ovar e o seu concelho, Ovar,
1985, 165-178.
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Mobiliário
| «Mobiliário» A Arte Popular em Portugal, I, s/d (1960).
(Em col. com Fernando Galhano).
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Tecnologia
tradicional
| «A apanha do sargaço no Norte de Portugal» Trabalhos de
Antropologia e Etnologia, XVI 1-4, Porto, 1958. 63-170, 36 fig. 29 des. (Em col.
com Fernando Galhano) |
| «Espigueiros portugueses. A problemática dos espigueiros»,
XXVI Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências, Madrid, 1958. (Em col.
com Fernando Galhano) |
| Sistemas Primitivos de Moagem em PortugalMoinhos, Azenhas e Atafonas
1. Moinhos de Água e Azenhas, CEEP (IAC), Porto, 1959, 99 pp. 12 figs., 66
desenhos. (Em col. com Jorge Dias e Fernando Galhano) |
| «Pisões Portugueses»Trabalhos de Antropologia e Etnologia,
XVIII1-2, Porto, 1960 / 61. 63-120, 14 des. (Em col. com Fernando Galhano) |
| Sistemas Primitivos de Secagem e Armazenagem de Produtos
AgrícolasOs Espigueiros Portugueses, Porto, (IAC), 1963, 291 pp., 145 figs.,
72 desenhos, 2 mapas. (Em col. com Jorge Dias e Fernando Galhano) |
| Moinhos de Vento. Açores e Porto Santo, Lisboa (IAC), 1965. 117
pp., 31 desenhos 105 figs. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira) |
| «Espigueiro» Dicionário de História de Portugal, II,
Lisboa, 1965. |
| «Pisão» Dicionário de História de Portugal, III, Lisboa,
1968 |
| «Moinhos de Água em Portugal»Geographica. 9. Lisboa 1967.
48-69. 19 fig. |
| «Attelage des boeufs au Portugal» Bulletin d'Ethnographie
Tchecoslovaque, III-IV, Brno, 1969, 55-76. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim
Pereira) |
| «Sistemas primitivos de secagem e armazenagem»Dicionário
de História de Portugal, IV. Lisboa, 197 1. |
| Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, Lisboa (IAC) 1973, 124
pp. 150 fig. 37 des. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira) |
| Actividades agro-marítimas em Portugal. Lisboa (IAC) 1975, 236
pp., 216 fig. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira) |
| Alfaia Agrícola Portuguesa, Lisboa, (IAC), 1976, 396 pp. 259 des.
e 70 fotog., 2ª ed., (INIC), 1983. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira) |
| Tecnologia Tradicional Pisões Portugueses, Lisboa (INIC)
1977, 70 pp., 14 des. 18 fotog. (Em col. com Fernando Galhano) |
| Tecnologia Tradicional O Linho, Lisboa, (INIC) 1978, 246 pp.
122 des. 121 fotog. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim Pereira) |
| «Tangfischerei bei Castelo do Neiva» Institut für den
Wissenschaftlichen Film. Sektion Ethnologie. Série 8. Número 2. Göttingen 1978. |
| «Dreschen und Dreschbrauch in Tecla» Institut für den
Wissenschaplichen Film. Seition Ethnologie. Série 9. Número 37. Göttingen 1979. |
| «Tuckwalken in Tabuadela» Institut für den Wissenschaftlichen
Film. Sektion Ethnologie. Série 10. Número 7. Götlingen 1980. |
| «Fischerei mit dem Zugnetz in Torreira», Institut für den
Wissenschafllichen Film. Sektion Ethnologie. Série 11. Número 26. Göttingen 1981. |
| «Fischen von Wasserpflanzen in der Ria de Aveiro» Institut fiir
den Wissenschaftlichen Film. Sektion Ethnologie. Série 12. |
| Tecnologia Tradicional Portuguesa Sistemas de Moagem
Lisboa, (INIC), 1983, 520 pp., 491 fig. 246 des. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim
Pereira) |
| Olaria em Malhada Sorda, Museu de Olaria, Barcelos. 1984. 5-9. |
| Os Jugos
PortuguesesA canga vareira (Comissão Municipal de Turismo de Ovar) 1985, 12 pp. |
| Tecnologia Tradicional Agrícola dos Açores, Lisboa (INIC), 1987,
94 pp., 148 figs. e 43 des. (Em col. com Benjamim Pereira) |
| «Os arados portugueses», Livro de homenagem a Orlando Ribeiro,
2º vol. Lisboa, 1988, 259-280, 5 des. 6 fotog. (Em col. com Fernando Galhano e Benjamim
Pereira)
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Vindicta popular
| «Formas fundamentais da vindicta popular em Portugal» Cultura e
Arte / O Comércio do Porto. Porto. 10.III.1959 |
| Id. «2. Pulhas e Testamentos», Cultura e Arte/ O Comércio do
Porto. Porto, 22.X//./959 |
| Id. «3. Testamentos e formas avulsas» . Cultura e Arte / O
Comércio do Porto. Porto, 8.III. 1960 |
| Id. «4. Casos avuisos e especiais». Cultura e Arte / O Comércio
do Porto. Porto. 26.1V. 1960 |
| «Considerações àcerca de Juegos de escarnio espanhois»
. Cultura e Arte / O Comércio do Porto. Porto, 12.VII. 1960
|
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Festividades
cíclicas
| «O Entrudo»Douro Litoral, 4,a Série, IXPorto, 1952.
41-46. |
| «A Queima do Judas» Terra Lusa nº 3, Lisboa 1952. 83-88, 4
figs. |
| «A palha do Natal no concelho de Vila do Conde» Trabalhos
de Antropologia e Etnologia XV. 1-2. Porto, 1954, 107-110. |
| «Subsidios para o estudo do Entrudo em PortugalO Enterro do João»
Douro Litoral, 7ª Série. VII-VIII, Porto 1956, 601-700. |
| «Manjares Cerimoniais do Entrudo em Portugal» Actas do
XXIII Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências. Coimbra 1956. 299-310 |
| «Folares ct Oeufs de Pâques au Portugal» Schweizerisches
Archiv für Volkskunde, 53, Fasc. 2-3 Basel 1957, 151-156 |
| «A Quinta-Feira de Ascensão em Portugal» - Trabalhos de
Antropologia e Etnologia XV, 3-4, Porto, 1957. 288-293 |
| «O Primeiro de Maio, As 'Maias' e os 'Maios'»Cultura e Arte
/ O Comércio do Porto, Porto, 13.V. 1958. |
| «O Primeiro de Maio, Manjares Cerimoniais» Cultura e Arte /
O Comércio do Porto. Porto, 10.III. 1958. |
| «Formas alimentares do S. João» Cultura e Arte / O
Comércio do Porto. Porto. 8.VII. 1958. |
| «O Entrudo em Portugal» Cultura e Arte / O Comércio do
Porto. Porto, 13.XI. 1960. |
| «Manjares e refeições cerimoniais em Portugal Todos-os-Santos e
Fiéis Defuntos» Estudos e Ensaios folclóricos em homenagem a Renato de
Almeida, Rio de Janeiro 1960, 345-365. |
| «O Culto dos Mortos no Natal» Céltica, Porto 1960. 73-74. |
| «O S. Martinho em Portugal» Actas do I Congresso de
Etnografia e Folclore, II, Braga 1956. Lisboa, Biblioteca Social e Corporativa, 1963,
165-173. |
| « 0 São João em Portugal» Revista de Etnografia.
n. 9, Porto 1965, 36-112, 8 figs. |
| «Festividades cíclicas» Dicionário de História de
Portugal, II, Lisboa, 1965 |
| «Le culte de Saint Martin en Portugal»,Revista de
Etnografia, X-2, Porto 1968, 313-328. |
| Festividades cíclicas em Portugal (col. Portugal de PertoDom
Quixote) Lisboa. 1984. 357 pp. 39 figs. |
| As FestasPasseio pelo Calendário, Lisboa (FCG) 1987, 34 pp.
|
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Romarias
| «Roubo Ritual»Boletin de la Comision Provincial de
Monumentos Históricos y Artisticos de Orense, XX. 14, Orense 1960 |
| «Les Romarias» Portugal 1965, 135-143, 7 fig. |
| «Romaria» Dicionário da História de Portugal, III,
Lisboa, 1968 |
| «A Romaria de S. Bartolomeu do Mar» Geographica, Revista
da Sociedade de Geografia de Lisboa, VII-26, Lisboa 1971, 42-59, 13 fig. |
| A Romaria
de S. João de Arga» idem, VII-28, 1971, 2-18, fig. 13 |
| «Kirchfest 'Romaria' von S. Banolomeu do Mar» Encyclopedia
Cinematographica, E 1889 1973. Göttingen 1974. |
| «Kirchfest 'Romaria'» von S. João d'Arga (Minho)Institut
fur den Wissenschafilichen Film. Settion Ethnologie. Série 8. Número 1. GÔningen 1978. |
| «Kirchfest 'Romaria' von Salvador do Mundo» Ponaga. Série 9.
Número 18. Göttingen 1979. |
| «Stierkampf in Forcalhos» Institut fur den Wissenschafilichen
Film. Settion Ethnologie. Série 12. Número 29. Göttingen 1982.
|
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Instrumentos
musicais
| «O Zé Pereira» Cultura e Arte / O Comércio do Porto.
Porto. 10.I.1961. |
| «Alguns aspectos etno-musicais do Baixo Alentejo; I O Tamborileiro
Alentejano; II A viola Campaniça» Cultura e Arte / O Comércio do Porto.
Porto. 23.V.1961 e 13.VI.1961, respectivamente. |
| «A Sanfona, um instrumento esquecido» Cultura e Arte / 0
Comércio do Porto Porto. 12.1X. 1961. |
| «Instrumental Popular Português» Colóquio, 24, Lisboa,
1963, 26-30, 9 figs. |
| «Violas Portuguesas»Actas do V Colóquio Internacional de
Estudos Luso-Brasileiros I, Coimbra, 1965, 375-392. |
| Instrumentos musicais populares portugueses Catálogo da
exposição na F.C.G., Lisboa 1982, 16 pp. |
| «Em busca de um mundo perdido» , Arte Musical (número especial)
Lisboa, 1982. |
| Instrumentos Musicais Populares Portagueses Fundução
Calouste Gulbenkian, Lisboa 1966, 239 p. + 22 p. 439 fig., 2ª ed. 1982, 526 pp., 410
figs. 53 ex. musicais, Lisboa, 1982. |
| Instrumentos Musicais Populares dos Açores, Lisboa (FCG) 1986. 70
pp., 52 figs. |
| «Instrumentos musicais populares portugueses»Atlantis vol.
7, nº 3, Lisboa, 1987.
|
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Jogos
| «O Jogo da Pela na Póvoa da Atalaia» Trabalhos de
Antropologia e Etnologia. XIII 3-4, Porto, 1952, 249-264. |
| «Os 'bombos' de Fafe e outras diversões de caracter periodico»
Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XIII, 34, Porto, 1952. |
| «O 'Jeu de Toupiole' em Portugal»Trabalhos de Antropologia
e Etnologia XV, 1-2, Porto, 1954, 111-115. |
| «Designação dos Dedos da Mão» Douro Litoral, 6ª
Série, IX, Porto. 1955. 9-27 |
| «Alguns Jogos Populares Poveiros» Douro Litoral, 7ª
Série, I-II, Porto 1956, 63-67. |
| «0 Jogo do Pau em Portugal» Geographica, VIII-32. Lisboa
1972, 52-75, 10 fig. |
| «Stockspiel in Basto» Institut für den Wissenschafilichen Film.
Sektion Ethnologie. Série 9. Número 38. Göttingen 1979.
|
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Museologia e
Exposições
| Rosa Ramalho, Árvore, Porto. |
| «Exposição de Instrumentos Musicais Populares Portugueses na Fundação
Calouste Gulbenkian» Revista de Etnografia, 7, Porto, 1965, 208-212, 3 fig. |
| «Ainda a propósito da Exposição dos Instrumentos Musicais Populares
Portugueses na Fundação Calouslte Gulbenkian» - Revista de Etnografia, 12. Porto
1966, 499-500. |
| «Introdução» ao Catálogo da Exposição «Arte do Índio Brasileiro»,
na Sociedade Nacional de Belas-Artes. promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Lisboa, Outubro 1966, 11 pp. (Em col. com Jorge Dias) |
| «A Exposição da Arte do Índio do Brasil», Colóquio 41.
Lisboa, 1966, 57-63, 7 fig |
| «Exposição de alfaia agrícola portuguesa do Museu de Etnologia do
Ultramar»Revista de Etnologia, n. 26, Porto, 1969. |
| «Museus
e Colecções de Etnografia de Angola.Garcia da Orta, 19, Lisboa, 1971. |
| Apontamentos sobre Museologia Museus Etnológicos, Lisboa
1971, 112 pp. |
| «Museu de Etnologia do Ultramar» Geographica, Rev. da
Sociedade de Geografia de Lisboa, 29, Lisboa 1972, pp. 2-23, 16 figuras. |
| «Povos e CulturasMuseu de Etnologia do Ultramar»
Tecnologia Educativa (IMAVE). 63, 1972. 15- 18 |
| Povos e
Culturas (Introdução). Museu de Etnologia do Ultramar. Lisboa (JIU) 1972 |
| «Museu de Etnologia» Além-Mar, 320. Lisboa, 1985, 19-22 |
| Cultura e Tradição Guiné-Bissau Catálogo da
exposição na Árvore, Porto, 1984 (Em colaboração com António Carreira e Benjamim
Pereira) |
| 0 Pão e o Bragal, Paredes de Coura, 1985, 36 pp., 12 figs. (Em
col. com Benjamim Pereira) |
| «O Índio brasileiro nos Museus Portugueses» - Índios da
Amazónia, Catálogo da exposicão no Museu de Etnologia. Lisboa (IICT), 1986, 11-42. |
| Instrumentos musicais populares portugueses. Catálogo da
exposição no Centro Regional de Artes Tradicionais, Porto. 1986. 32 pp. |
| «Olaria portuguesa decorada», Design 87-Design artesanal, Vila
Nova de Cerveira. Arca, 1987, 7- 12
|
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Escultura africana
| Escultura africana no Museu de Etnologia do Ultramar 1968
(Em colaboração com Margot Dias, Luis Polanah, António Carreira, Fernando Galhano,
Fernando Ouintino e Benjamim Pereira). Introdução (e legendas do Brasil) |
| Escultura AfricanaCatálogo da exposição no Centro de Arte
Contemporanea do Porto, Porto (SEIC) 1977, 42 pp.. 16 figs. (Em col. com Benjamim
Pereira). |
| «L'Art African au Portugal» Antologia di Belle Arti, V- 17
/ 18, Torino 1981, 2544, 29 figs. |
| Escultura Africana Catálogo da exposição no Centro de Arte
Moderna Lisboa (FCG), 1985. 42 pp. 72 figs. (Em col. com Benjamim Pereira) |
| «Escultura Africana em Portugal» Escultura Africana em
Portugal, Catálogo da exposição no Museu de Etnologia, Lisboa (IICT), 1985, 11-44.
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Literatura oral
| «Adivinha» Grande Dicionário de Literatura Portuguesa, I,
1977. |
| «Adozinda»Idem. |
| «Santo António na tradição oral» Idem. |
| «Os 'arquétipos' na literatura oral» Idem. |
| «Álvaro Rodrigues de Azevedo» Idem. |
| «Braga, Teófilo e a Etnologia» Idem, II vol. (s / d). |
| «Prefácio» a ContosPopulares Portugueses de Adolfo Coelho (D.
Quixote) Lisboa, 1985, 1340.
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Diversos
| «Congresso Intemacional de Etnografia de Arnhem» Trabalhos
de Antropologia e Etnologia, XV, Porto 1954 |
| «António Santos Graça», Trabalhos de Antropologia e Etnologia,
XV, 34, Porto, 1957. |
| «A Etnografia no XXIV Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das
Ciências» Cultura e Arte / O Comércio do Porto. Porto, 23.XII.1958. |
| «Amold Van Gennep», Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XV,
34, Porto, 1957. |
| «O III Documentário dos Usos, Costumes e Tradições Poveiras».
Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XV, 34, Porto, 1957. |
| «Relatório da Secção I A Terra e o HomemTomo 5
Cruzamentos e Contactos de Civilização» Actas do III Colóquio
Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, I Lisboa, 1959, 189-201. |
| «Vasco Nogueira de Oliveira, Pequena correspondência inédita de J.
Leite de Vasconcelos». Cultura e Arte / O Comércio do Porto. Porto, 10.II.1959 e
26.V.1959. |
| «D. Sebastião Pessanha» Revista de Etnografia, VII, 1,
Porto, 1966. |
| Vinte
Anos de Investigação Etnológica no Centro de Estudos de Etnologia Peninsular
Lisboa (IAC) 1968, 77 pp. |
| «Professor Jorge Dias» International Secretariat for
Research on the History of Agricultural Implements, Newsletter, 24 Lyngby. 1973. |
| «António Jorge Dias» (Biography)In Memoriam António Jorge
Dias I, Lisboa 1974. |
| Colaboração na FocusEnciclopédia Internacional
«(Etnografia)».
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