| Literatura Popular:
Em torno de um conceito
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Manuel Veiga Guerreiro (1986)
Vivemos
sob o signo do povo: em política, em sociologia, em religião e até nos domínios da
arte. Os governantes são do povo e para o povo. Tudo pelo povo, onde antes estava pela
nação. Os sociólogos buscam servi-lo, não é outra a doutrina social da Igreja. A arte
popular ganha força e prestígio.
Os
espíritos, cansados de um geometrismo modelar, de regularidades, cortesias e requintes de
uma ordem burguesa, de um progressismo técnico e frustrante, como que regressam a um
mundo mais autêntico, menos sofisticado, mais directamente expressivo. Eis-nos como que
chegados a um segundo romantismo. Mas significa isso que se conheça melhor o povo, que
tenha havido um esforço sério para o entender em seu pensamento, em suas manifestações
artísticas? Creio bem que não. Nem o seu saber se preza, nem a sua arte ultrapassa os
limites da singeleza, da ingenuidade, de uma santa ignorância, o que agora, sim, e com
outro empenho se procura corrigir. E multiplicam-se as campanhas de educação de adultos,
de dinamização cultural. Só que a informação que se lhe quer levar, que os mass-media
levam, é a de uma cultura tida por superior, que violentamente lhe é imposta, em vez de
se aproveitarem as virtualidades da sua; por outras palavras, comete-se uma agressão,
pretende-se uma aculturação impossível.
Este
o quadro geral de ideias que, suponho, servirá a matéria do meu discurso. Literatura vem
de littera, letra, e significou conjunto de letras, o alfabeto, a escrita, a gramática e
daí instrução em geral, erudição, saber e também mensagem de arte traduzida pela
palavra escrita e o conjunto de obras literárias.
A
designação de Literatura Popular, literatura do povo, associa uma entidade social que as
mais das vezes não usa a escrita para representar a sua arte verbal. E, se assim é, o
vocábulo literatura, no seu sentido próprio, não serve bem o fenómeno a que se aplica.
Pela oralidade que o caracteriza chama-se-lhe também literatura oral, expressão que,
segundo Paul Zumthor, foi inventada em 1881 pelo notável folclorista francês Paul
Sébillot.Mas
literatura oral contém uma contradição nos termos, além de que, abusivamente, exclui
do seu âmbito as composições escritas.
Outra
designação é a de literatura tradicional. E esta se nos afigura mais desajustada ainda
do que as anteriores. Tradicional significa o que é transmitido de geração em
geração, o que vem de longe, que tem uma certa duração no tempo e vai nele vivendo.
Teremos, por isso, que eliminar a invenção recente que ainda não passou à voz do povo
ou que, por ela passando, com pouca demora, se poderá extinguir.
Dizer
literatura oral e tradicional é juntar os dois adjectivos sem anular a referida
contradição e com exclusão da sua parte escrita.
Mas
tornemos à literatura popular que, apesar de sua relativa impropriedade, é a de mais
extenso significado e a que prefiro. A locução tem dois sentidos: o de produção
literária de eruditos destinada ao povo ou que, sem essa intenção o povo adopta -
Gramsci até a designa de literatura popular artística - e o de obras literárias de
invenção popular. E escusado dizer que não estamos a pensar em elaboração colectiva.
A obra literária é individual, depois, de boca em boca, de tal modo se conforma com o
sentir do seu intérprete, que ele a tem como sua. «Mantém-se o tema fundamental, mas os
acidentes mudam e, de tal sorte, que quase se pode afirmar que a cada exibição a peça
se recria: uma sucessão de variantes em que muitos colaboram, cada um por sua vez, sem
lhe pôr assinatura».
No longo trânsito por que passa se vai tornando anónima até perder de todo o seu autor
de origem.
Literatura
popular é, pois, a que corre entre o povo, a que ele cria, e a alheia de que gosta e
adopta.
Povo, mas que povo? a parte da população economicamente menos favorecida de todos os
tempos, o Laõs dos gregos, a plebe, vulgus, turba dos romanos, a «arraia miúda», o
«comum povo» de Fernão Lopes, o populo minuto da Idade Média italiana, a gente serva
ou livre, mas sem terra, sem direitos políticos, os assalariados dos campos e das
cidades, sujeitos à exploração dos senhores feudais, aqueles de quem Álvaro de Brito,
no século XV ou XVI dizia:
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Non devemos ser comuns |
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senam para Deos amarmos |
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e servirmos, |
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non sejamos todos uns |
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em ricamente calçarmos |
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e
vestirmos. |
O
povo popular em designação corrente no século XVII, os pobres por oposição aos ricos,
a gente da rua, de meia tigela, por oposição à gente da alta, à gente fina e de boas
famílias na gíria de hoje, o Zé-povinho ou pagante, os outros em relação a nós, em
suma. E sobre serem pobres, ainda massa analfabeta e apoucada de espírito.
É
conhecido o juízo de La Bruyère (século XVII): «Le peuple n'a guère d'esprit et les
grands n'ont point dâme»; e o da Marquesa de Lambert (1647-1738): «J'appelle
peuple tout ce qui pense bassement et communément».
Classe
assim julgada que literatura havia de criar senão uma baixa, tosca, grosseira e risível
literatura? É com tal desamor que se lhe têm referido críticos e comentadores da Idade
Média até hoje. E nem os românticos que a trouxeram a um primeiro plano de suas
preocupações literárias a souberam justamente apreciar.
O
trovador português Martim Soares, da primeira metade do século XIII, censura um seu
colega «porque os cantares deste agradavam ao público popular e não ao dos trovadores e
das damas».
Análoga
atitude manifesta Afonso X, na segunda metade do mesmo século, ao ter por vil a arte dos
jograis, que, com seus cantos e narrativas, divertiam o povo por feiras, festas e
romarias.
No século XV o Marquês de Santillana, historiador da poesia peninsular, «acoima de
ínfimos quantos poetizam para a plebe»: «Ínfimos son aquellos que sin ningun orden,
regla ni cuento fazen estos romances e cantares de que las gentes de baxa e servil
condición se alegran».
É
bem conhecido o desprezo dos humanistas pelo vulgo errante e profano. Gil Vicente, que
trovava ao modo do povo deve ter incomodado muito os homens de bom saber que na corte o
ouviam, e, segundo parece, o estimável, honesto e austero Sá de Miranda.
No
século XVII D. Francisco Manuel de Melo, para quem a poesia era uma arte de agudeza,
destinada a mancebos, damas e ociosos, repreende Lope de Vega por sua «facilidade» e
«alguns descuidos ou humildades de seus livros». E o curioso é
que de Lope sabemos que, por 1615, «escreve um memorial ao rei pedindo-lhe «que no se
vendan copias por las calles» e adivinha-se nas suas palavras, para além de um orgulho
explicavelmente ferido pelo uso indevido que se fazia do seu nome, fazendo-o figurar como
autor de romances que se vendiam em folhetos de cordel, uma preocupação pela influência
que essa vivíssima literatura, que ele ataca, podia exercer na actividade literária de
escritores, livreiros e leitores, quer dizer, no que ele considerava a literatura oficial,
as letras».
E
o que mais admira é que um operoso colector de romances como foi Agustín Durán
(1793-1862) possa ter escrito a respeito deles: «Este cenegal de corrupción, de falsa
ciencia y de fe extraviada sirvió de materia a los romances que los ciegos empezaron a
propagar desde mediados del siglo XVII, y que simpatizan tanto con el vulgo alucinado, que
constituyen su catecismo, su encanto, sus delicias, y puede decir-se que basta su unico
modelo ideal y su verdadero retrato.
Difícil
de conceber tamanho desprezo pelo povo e pela arte que é capaz de realizar, em seu
parecer tão destituída de saber quanto moralmente perigosa. Dissemos que nem os
românticos, que trouxeram para o mundo oficial das letras a arte verbal do povo a
souberam justamente apreciar.
Em
Portugal foi Garrett quem primeiro se aplicou à sua recolha e estudo. A uma literatura
contaminada, pervertida pela influência de Gregos e Romanos, quis ele substituir uma
outra genuinamente nacional, que na voz do povo e em textos medievais encontrasse o
caminho de renovação.
«...
o verdadeiro Portugal... o da Idade Média e o elemento vivo da nação - o povo - eram
bastante ricos para alimentar uma renovação literária; bastante, pois, evocar a nossa
sociedade medieval, com todo o vigor de suas forças criadoras, com todo o pitoresco da
sua vida e toda a sua revelação das essências da raça, bastaria auscultar o bater
juvenil do coração popular, aproveitando os seus contos, as suas lendas, as suas
músicas, para que uma literatura realmente portuguesa se criasse e se produzissem obras
que nada ficariam a dever às clássicas», como exemplarmente escreve mestre Agostinho da
Silva.
E Garrett não foi só pregoeiro desse movimento renovador, mas seu executor. Recolheu
textos populares, publicou o primeiro grande romanceiro português, e sobre poesia compôs
poesia. Uma literatura não se renova, porém, imitando e o poeta, o genial narrador só
foi grande, quando foi ele mesmo.Sua admiração, como a de seus continuadores, Teófilo
Braga, Adolfo Coelho, Leite de Vasconcellos, entre outros, positivistas de nome mas
românticos de essência, sua admiração, dizia eu, pela poesia do povo, não foi
incondicional. Espontaneidade, pureza de inspiração, força emocional, sim, mas a poesia
perfeita exigia saber que o povo não tinha e a sua, rude, formalmente imperfeita, carecia
de correcção, de aperfeiçoamento. Por outras palavras, em seu conceito, uma poesia
popular e uma poesia artística, como se à primeira faltassem as regras, as técnicas de
que a arte se acompanha.
Ora
não há poesia sem arte e a do povo só se nega ou se tem por simples, porque se ignora
ou mal se conhece. O homem do povo, como o intelectual de gabinete utilizam os mesmos
instrumentos na elaboração poética: palavras, inspiração e técnicas. E estas, se a
escola as ensina, também de ouvido se aprendem e consciente ou inconscientemente se
aplicam; o processo poético é idêntico tanto no vulgo como no não vulgo. Supor o povo
a cantar, como se seus versos lhe saíssem espontânea, instintivamente, sem estudo, sem a
lucidez intelectual que preside a toda a criação artística é erro que só à
ignorância, à alienação do quotidiano popular se deve.
O
poema que vem da boca do povo precedeu-o, por vezes, longa meditação. Na rabiça do
arado ou no trabalho oficinal, vai o espírito organizando a peça literária que a voz ou
as poucas letras reproduzem.
Outra
dicotomia corrente é a de literatura popular e literatura erudita. Uma de homens de
saber, de longa informação escolar, outra de quem não alcançou a intimidade dos
livros. À ciência do povo chama-se-lhe sabedoria, conhecimento empírico que lhe não
dá para conhecer as verdadeiras causas dos fenómenos que observa, um empirismo bruto que
o confina a uma limitada actividade intelectual, como se um saber profundo se não
alcançasse no livro aberto da natureza, no do convívio dos homens, na experiência do
quotidiano.
Literatura
popular e literatura culta é antinomia igualmente falsa. Não há gente com cultura e sem
ela. Tem cada classe a sua, que diverso condicionalismo histórico, social e económico
explicam. Não há uma baixa ou ínfima cultura e uma alta ou superior. Ainda aqui anda a
falsa ideia de que só o ensino instrui, noção clássica e escolar de cultura. Esta é
tudo o que se aprende do nascer ao morrer, o conjunto das tradições sociais e este
conceito antropológico nos salva de errados juízos de valor.
O
que está por definir vigorosamente é o que é próprio de uma e outra cultura, o que
pertence ao povo e o que não é dele, para além do que é comum e que são as constantes
do comportamento humano. A esse resultado havemos de chegar, quando em diversidade e
profundidade se conduzir a análise etnográfica. Sem essa informação de base não é
possível caracterizar minimamente cultura de classe e cultura nacional e nem em toda a
sua extensão o que é universal no homem.
Diz-se literatura popular e subentende-se uma outra que não carece de adjectivo para se
qualificar. E este contém, quer queiramos, quer não, um sentido depreciativo. Popular é
algo de inferior, de menos pensado, de menos profundo, e de tal modo que o adjectivo passa
até a ter um sentido metafórico e usado para assinalar a referida inferioridade. De uma
ideia superficial, de pouca valia, se diz que é popular, independentemente de a produzir
ou não o povo.
A
literatura do vulgo tem sido considerada até hoje como uma literatura de segunda ordem,
de segunda classe - até a designam de sub-literatura, infra-literatura, para-literatura.
Raras as escolas que a ensinem, que a analisem em profundidade, que procurem estabelecer,
por exemplo, as leis por que se regula a poética popular e que enunciem os recursos
estilísticos que esteticamente a valorizam. Métrica, multiplicidade de rimas e o lugar
que lhes convém, estrofes, encadeamento de ideias que não sobrem nem faltem, tudo isso
que a poesia dita culta exibe igualmente caracteriza a sua irmã popular.
E
não estamos nós, portugueses, atrasados em relação ao resto do mundo. Por toda a parte
a mesma rejeição. Das histórias da literatura está, em geral, ausente a arte verbal do
povo. E se podemos apontar, na Península, a excepção das histórias da literatura
espanhola isso só se observou em relação a um único género, o do romanceiro
peninsular. A seu estudo se aplicou, com devoção e pela vida inteira, um homem de
prestígio e de génio, mestre incomparável da História do seu povo, D. Ramón Menéndez
Pidal. E foi quanto bastou para que o romance chegasse às referidas histórias. Não
assim em Portugal, onde na recolha e estudo de romances populares fomos até precursores -
não se esqueçam Garrett e seus continuadores - mas todo o seu labor, entusiasmo e saber
não puderam vencer o exclusivismo de um velho e persistente aristocratismo literário.
Minha
breve comunicação teve um propósito: o de demonstrar que a arte verbal do povo tem sido
votada a repreensível abandono, se não desprezo. Um de seus ramos, e não o menor, tem
sido mesmo explicitamente posto à margem, que outra coisa não significa o nome que se
lhe dá, o de literatura marginal. Na Faculdade de Letras de Lisboa até já se ensinou a
disciplina de Literaturas Marginais. A que atribuir, então, tal indiferença, semelhante
rejeição? Suponho que, fundamentalmente, à distancia que separa do povo os homens de
letras. E ainda aqueles, que nele nasceram cedo lhe voltaram as costas, fechados no novo
estrato social a que transitam, que os recebe, gratifica, protege. E assim se vão
perdendo valores essenciais ao conhecimento do homem e das sociedades.
Como
reconstituirá o historiador o passado sem recorrer à lição que os textos populares
dão? Como há-de prescindir de uma comunicação directa e autêntica tantas vezes
arredia da documentação dos arquivos? E o psicólogo, o filósofo como hão-de erguer
suas construções? E como achar as coordenadas que definem a identidade de uma nação
sem a voz do povo, que é afinal tudo o que fomos, somos e seremos?
Para
remate deste meu discurso aqui vos deixo dois excelentes exemplos da nossa literatura
popular. Trazem a assinatura de um poeta obscuro, como tantos outros que a lei do eterno
esquecimento há-de sepultar, já falecido e natural da freguesia de Querença do concelho
de Loulé e que se chama Manuel da Silva Varejota. Primeiro uma profunda lição de
filosofia, que agora não comentaremos, depois os últimos ecos de um lirismo romântico
de fim de século: |
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Eu na terra fui nascido
E eu na terra fui criado,
A terra me há-de comer
Depois de ser sepultado.A terra é a minha mãe,
Não no posso duvidar,
E para esta me criar
Tudo da terra me vem,
Eu à terra quero bem,
A terra bem me tem querido,
Eu na terra tenho vivido
E na terra é que hei-de ter fim,
Sei que a terra que é assim,
Eu na terra fui nascido.
Eu na terra é que semeio
De todo o meu alimento,
Da terra tiro o sustento
E eu na terra é que passeio;
Da própria terra me veio
Agua p'ra ser baptizado,
A mesma terra me tem dado
Tudo quanto me é preciso,
Tenho pena, se a terra piso
E eu na terra fui criado.
Deus à terra me mandou
Com o uso da razão,
A terra me deu o pão
E o pão é que me criou;
Ao dispor da terra estou,
visto na terra viver;
A terra me há-de valer
Enquanto nela for vivendo
E, depois, quando morrendo,
A terra me há-de comer.
O corpo da criatura
É só terra e nada mais,
Os nossos restos mortais
Estão sujeitos à sepultura;
Isto é a verdade pura.
Tudo na terra é criado,
Depois torna ao mesmo estado,
Visto na terra viver,
E a terra me há-de comer
Depois de ser sepultado.
Manuel da Silva Varojota, sítio dos Funchais,
f. de Querença, c. de Loulé.
Colector: Manuel Viegas Guerreiro |
Cobre-me o corpo com rosas
Quando eu estiver no caixão,
Das mais lindas e viçosas,
Põe-mas sobre o coração.
Amor, quando eu morrer,
Não chores a minha morte,
Quem no mundo não tem sorte,
Só no Céu pode viver.
Não te posso pertencer,
Por suas leis rigorosas,
Sinto as garras vigorosas
Da morte que me sorri
Quando souberes que eu morri,
Cobre-me o corpo com rosas.
Já pouco tenho de vida,
Deixa encostar-me ao teu peito,
Padeci por teu respeito,
Adeus, adeus, minha querida.
Não fiques entristecida,
Não sintas por mim paixão,
Canta, alegre, uma canção,
Em memória do meu fim,
E adepois reza por mim,
Quando eu estiver no caixão.
Não tenhas pena de quem
No mundo só padeceu,
Reza por mim, porque eu
Já por ti rezei também.
Ora por mim, quando, além,
Eu fizer parte nas lousas,
Ergue as tuas mãos mimosas,
Suplico-te, a meu lado,
E deita de flores um punhado
Das mais lindas e viçosas.
Adeus, terra, minha amada,
Adeus, noites de luar,
Adeus, mãe, adeus, meu lar,
Adeus, vida amargurada.
Relembra a noite estrelada
Da nossa conversação,
Quando trazias na mão,
De flores um raminho,
E te disse muito baixinho,
Põe-mas sobre o coraçãoManuel
da Silva Varejota, sitio dos Funchais,
f. de Querença, c. de Loulé.
Colector: Manuel Viegas Guerreiro
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Publicado,
em versão em francês, in Litterature Orale Traditionnelle Populaire. Actes du
Colloque, Paris 20-22 Nov. 1986. Paris, Fondation Calouste Gulbenkian - Centre Culturel Portugais, 1987. Digitalizado e
revisto por Domingos Morais em Novembro de 1999 |
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Introduction
à la Poésie Orale, Paris, Éditions du Seuil, 1983, p. 45. |
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Para a
História da Literatura Popular Portuguesa, do Autor, Lisboa, Instituto de Cultura e
Língua Portuguesa, 1983, 2ª edição, p. 10. |
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Cancioneiro
Geral de Garcia de Resende, edição de Mendes dos Remédios, tomo 1, pp. 232-233,
citado por Vitorino Magalhães Godinho... |
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Para a
História da Literatura Popular..., p. 26. |
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Idem,
ibidem. |
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Para a
História da Literatura Popular..., p. 27. |
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M. C. Garcia de Enterría - Literaturas Marginadas, Madrid, Editorial Playar,
1983, pp. 139-160. |
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Julio Caro Baroja - Ensayo sobre la Literatura de Cordel, Madrid,
Revista de Ocidente, 1959, p. 22. |
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Doutrinas
de Estética Literária por Almeida Garrett. Prefácio e notas de Agostinho da Silva,
Lisboa, 1938, p. 20. Textos literários editados pela revista Seara Nova.
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