Imagem do Cartaz do Planície
Mediterrânica 2007
|
Festival
Planície Mediterrânica 2007
Castro Verde,
dias 13 a 16 de Setembro de 2007
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Entre os dias 13 e 16 de Setembro arranca mais uma edição da Planície
Mediterrânica 2007, um festival que marca a região de Castro Verde e que este ano conta
com nomes como Café Aman, La Gialleta, Lautari, Vaguement La Jungle e Galapiat.
O primeiro dia do festival é marcado pela apresentação de duas edições: pelas 18h00,
no Café Mediterrânico, tem lugar a apresentação do livro e a abertura da exposição
"CIDADES DA ÁGUA"; pelas 21h30, o Fórum Municipal recebe a apresentação do
DVD "BALDÃO NA FEIRA DE CASTRO" e ainda um encontro de cante ao baldão.
De 14 a 16, passam por Castro Verde nomes como Café Aman, La Gialleta, Lautari, Vaguement
La Jungle e Galapiat. A par das músicas do Mediterrâneo, outras manifestações
acontecem nestes dias: exposições, gastronomia, bailes, feiras e passeios ao ar livre.
Como sempre, o palco da Planície Mediterrânica reservará espaço para os grupos locais,
assumindo-se como um veículo de afirmação e divulgação da nossa identidade local.
Concertos
Café Aman
(Grécia / Turquia)
Seis músicos em palco. Alaúdes,
bouzukis, debarkis e uma pitada de essência mediterrânica são a
receita de Café Aman, um grupo de origens gregas e turcas cujo nome encontra
inspiração nos famosos cafés aman de Smyrne, Atenas e Pireo, onde se tocava
o rebetiko. A virtuosidade instrumental e vocal, aliada à diversidade
estilística musical apresentada por Café Aman, é a característica mais
típica de um repertório que na história musical é recordado como o canto popular
urbano de Smyrne (Smyrneiko tragoudi). Sonoridades que cruzam
influências musicais gregas, turcas, armenas e judaicas num concerto dedicado às musicas
da Ásia Menor.
Vaguement La Jungle (França)
Vêm de França e na bagagem trazem um autêntico
cocktail fusionista. Eles são Vaguement La Jungle e o que nos propõem é um
universo sonoro selvagem e estimulante. Um caldeirão de culturas onde borbulham a musica
cigana, árabe, judaica mas também o jazz e o rocknroll. Tudo, pronto a ser
servido com uma boa dose de improviso, sarcasmo e boa disposição. O quarteto conheceu-se
em 2000, nas ruas de Nantes, e representa a nova vaga de artistas franceses símbolo das
diferentes comunidades estrangeiras em França. A sua música arrasa fronteiras e cada
concerto é um verdadeiro remédio contra o marasmo. Vaguement La Jungle, uma
aventura a escutar também com os olhos!
Lautari
(Sicília - Itália)
Os Lautari são naturais de Catania, na
Sicília. Formaram-se há mais de vinte anos e desde então têm vindo a empenhar-se na
pesquisa e preservação do imenso material musical e poético típico da tradição
siciliana. Através do sincretismo de várias sonoridades e vários tipos de folclore
popular, o grupo produziu um mix original e fascinante, tendo como base instrumentos
provenientes das mais diversas regiões desde o bandolim, a bandola, a ciaramella e o
maranzano da Sicília, à guitarra rítmica da Calábria, passando pela harpa celta e
pelas percussões africanas.
La Gialleta (País Basco, Itália, Portugal)
Mimo Epifani, virtuoso italiano do
mandolino, Maika e Sara Gomez, irmãs gémeas que tocam a típica percussão
basca, a txalaparta, Erasmo Treglia, importante violinista da tradição da musica popular
italiana e José Barros, do grupo Navegante, juntam-se neste projecto original do Sete
Sóis Sete Luas, intitulado La Gialleta. Um espectáculo original que mais do
que um dialogo entre culturas musicais mediterrânicas, será a música da cozinha
mediterrânica. No final, o público fará parte da noite ao ser-lhe oferecida comida
pan-mediterrânica preparada durante o concerto.
Polifonias e Viola Campaniça (Alentejo Portugal)
A força inebriante do cante alentejano é intrínseca
à voz que lhe dá vida. Dotado de uma mística expressividade, o cante é símbolo do
Alentejo e resgata nos seus traços vivências calmas e tranquilas. Nesta Planície
Mediterrânica, os corais do concelho elevam a sua voz entoando melodias que nos
encaminham pela interioridade e pela nostálgica solenidade que os define e revela.
Paralelamente, a Viola Campaniça tocará a poesia das letras aliada à harmonia da voz. A
cada acorde reencaminhar-nos-á para um cantar impregnado de história e simbolismo,
impondo-se uma vez mais como uma referência musical na tradição do Baixo Alentejo.
Novo Circo
Companhia de Novo Circo Galapiat (França)
Representam o novo circo e prometem um espectáculo arrojado. Eles são os
Galapiat, uma jovem companhia de circo francesa cujo nome significa
vagabundo. Em palco, exploram com mestria técnicas circenses como a báscula
ou o mastro chinês, acrobacias e outros malabarismos. Um espectáculo único, onde se
revive a generosa hospitalidade da tradição circense mas também momentos lúdicos de
puro virtuosismo.
Bailes
Fol&ar (Portugal)
Os Fol&ar criam bailes de danças tradicionais
europeias que conseguem ser simultaneamente íntimos, pelos instrumentos utilizados e
dinâmicos, pelas danças que abordam. O casamento da concertina, embaixatriz maior de
muita da cultura popular do continente, com um contrabaixo ritmado e um violino lânguido,
arrasta os corpos para um baile onde o tempo perde o sentido. Nas suas actuações incluem
um repertório diversificado de músicas tradicionais europeias oriundas de Espanha,
França, Reino Unido, Israel e, naturalmente, Portugal.
Gevende
(Turquia)
Os Gevende são um grupo inovador no panorama musical
turco. Instrumentos de tradição dialogam com outras sonoridades, um baixo ou um sopro. O
seu espectáculo, que pode ser um concerto ou um baile, promete animar e traz a missão de
nos ensinar a bailar músicas turcas.
Exposições
My Jerusalem
Fotografia Rui Tremoceiro
A cidade de Jerusalém é há muito tempo o
lugar mais decisivo do mundo. Terra Santa para as três religiões do livro (Judaísmo,
Cristianismo e Islamismo), foi nela que as coisas aconteceram ou é por ela que ainda
acontecem. Jerusalém não é uma cidade só. São muitas e cada um constrói a sua. A
minha Jerusalém pareceu-me uma prisão feita de pedras com muita gente diferente lá
dentro.
Cidades da Água
Pintura Manuel Passinhas
Hardware + Software = Burros
Instalação Fotográfica Oliveri Toscani
Oliveri Toscani tem trabalhos expostos por todo o
mundo e foi director artístico das campanhas da Benetton. Para o Festival Sete Sóis Sete
Luas criou esta instalação fotográfica sobre a obsessão pela tecnologia que se
traduziu na necessidade de preservar uma espécie: o burro. O artista fotografou, em
grande formato, 50 burros transmontanos, que agora vão invadir a Planície
Mediterrânica.
Outras Iniciativas
Oficinas de Dança
São espaços de aprendizagem e convívio
onde a dança é o mote central. Danças vindas da Turquia, da Europa Mediterrânica, da
Serra de Grândola ou do Alentejo de outros tempos. O principal requisito para participar
é disponibilidade.
Apresentação de Materiais
Cante ao Baldão: O Grande Desafio
Documentário gravado durante a Feira de
Castro 2006, onde se retratam duas iniciativas em torno desta manifestação cultural tão
genuína que é o Baldão, um cantar ao desafio onde o improviso se rege por regras
claras.
Cidades da Água
Em Cidades da Água a
imaginação invade o espaço do real na memória dos homens errantes. A paleta enorme de
luz do mundo do Sul, que nos oferece Manuel Passinhas nas suas telas, é invadida na
narrativa, que se pretende poética, criando uma ponte entre o imaginário, nas fronteiras
do telúrico, e as emoções do real, que Miguel Rego procura transmitir.
Água Pródiga
Segundo livro de poesia da autora Margarida Morgado. Uma viagem às
palavras do lado da vida
Passeios & Ar Livre
São percursos para descobrir a planície de Castro Verde. Uns
fazem-se a pé pelo núcleo urbano, outros de tractor pelos campos. Ainda há propostas
para cozinhar com o sol, construindo para o efeito um forno solar. São iniciativas que
necessitam de inscrição e que se informe previamente do que vai acontecer.
Cantar de Boca Cheia
Trata-se de uma Oficina de Cante que também é um almoço de
confraternização. Será servido um prato da gastronomia tradicional que se fará
acompanhar de modas alentejanas. Os animadores e o cozinheiro estão garantidos, quanto
aos participantes que aceitarem o desafio, podem efectuar a sua inscrição.
Gastronomia
A cozinha tradicional alentejana volta a encontrar-se com a
marroquina nos espaços do Restaurante Mediterrânico. Também os restaurantes de Castro
Verde apresentam nas suas ementas propostas regionais. O Café Mediterrânico, um espaço
de lazer para matar o tempo, servirá doçaria tradicional, chá verde, café, sumo de
laranja e música ambiente.
Entrada Livre.
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde. Associação Sete Sóis Sete Luas.
Associação PédeXumbo. Colaboração: Associações do Concelho e Escrita na Paisagem.
Apoio: Rádio Castrense, Região de Turismo Planície Dourada.
|