Kepa Junkera
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Programa
Novembro 2006
Dia 29 CRISTOBAL REPETTO
Dia 29 EINAUDI
e SISSOKO
Dia 30 BHATTACHATRYA
Dia 30 KEPA JUNKERA
Dezembro
2006
Dia 1 SARA TAVARES
Dia 1 LO'JO
Dia 2 ALDINA DUARTE
Dia 2 RENÉ AUBRY
Dia 2 DAZKARIEH
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Aveiro
V Sons em Trânsito
A diversidade que surpreende
Teatro Aveirense, de 29 de Novembro a 2
de Dezembro de 2006
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Entre os dias 29 de Novembro e 2 de Dezembro decorre a 5ª edição do
Festival Sons em Trânsito, em Aveiro. Destaque para o novo registo de Kepa Junkera,
"Hiri" - a palavra que designa as muitas cidades musicais que o múico
transporta para o seu universo musical.
A primeira noite, de 29 de Novembro, é dedicada à música argentina e a um dos projectos
de fusão de maior dimensão da actualidade. No primeiro caso temos o novo tango de
Cristobal Repetto. Segue-se a estreia parcial entre nós do duo Ludovico Einaudi (no
Piano) e Ballaké Sissoko (mestre da Kora Africana), já que Ludovico Einaudi já pôde
ser visto entre nós ao lado de Rodrigo Leão.
O dia 30 prossegue com o espírito inovador que marca este festival, apresentando o
projecto de Debashish Bhattachatrya, um músico virtuoso nas "Slides Guitars"
(construídas por ele próprio). Segue-se-lhe o cabeça de Cartaz, pelo menos em relação
ao conhecimento do público português: Kepa Junkera, o grande mago da Trikitixa
(acordeão diatónico basco) - que neste caso apresenta o seu mais recente trabalho
"Hiri" - a palavra que em basco significa "cidade" e que resume o
espírito de fusão que vem caracterizando os trabalhos discográficos de Kepa Junkera.
Neste disco participaram músicos como Eliseo Parra, Mercedes Péon, Xosé Manuel Budiño,
entre muitos outros.
O dia 1 de Dezembro é marcado pela presença (rara) de Sara Tavares entre nós, que
apresenta um dos mais belos discos da música Lusófona editado no ano passado
"Balancê". A fechar o penúltimo dia do Festival, teremos o regresso a portugal
dos Lo'Jo, banda que se apresentara no verão passado no Festival Med de Loulé. Os Lo´Jo
cruzam música francesa, com música do norte de África de influência magrebina.
A fechar teremos fado. O fado da uma das vozes alternativas ao novo movimento em torno do
Fado - muito pela sua simplicidade e genuinidade. Estamos a falar de Aldina Duarte. Depois
do fado, o palco do Teatro Aveirence encerra ao som do acordeão de René Aubry - isto
porque o dia só acaba mesmo depois de uma actuação dos Dazkarieh no piso de entrada do
Teatro Aveirense.
Fonte: Crónicas da Terra |