Cristina Branco
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Resultados do Passatempo
Eis a lista dos contemplados com 5 entradas duplas para o concerto de Cristina Branco, na Casa da Música.
Vencedores
Ana Patricia Gonçalves
José F. Jesus Pombeiro
Milena Santos
Sérgio Alexandre Casais Calisto
Sergio Miguel Freitas
LEVANTAMENTO
DOS BILHETES
- Os bilhetes estarão disponíveis no Balcão de
Informações da Casa da Música no dia do espectáculo;
- Os bilhetes terão de ser levantados pelo próprio ou por alguém na posse no Bilhete de
Identidade do vencedor;
- Os bilhetes têm de ser levantados até uma hora antes do início do espectáculo; No
caso de atraso ou indisponibilidade para tal, o vencedor em questão deverá avisar o
Balcão de Informações telefonicamente (220 120 220) e avisar do seu atraso, mantendo
assim a reserva do seu convite.
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
|
Porto
Cristina Branco
21 gramas de Alma
Casa da Música, Sala Suggia, dia 19 de
Outubro 2006, 22h
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diz-se que perdemos 21 gramas no momento exacto da nossa morte. É o peso
da alma que serve de nome ao novo espectáculo de Cristina Branco onde a fadista procura a
alma de Amália Rodrigues para, juntas, transmitirem a alma do fado.
Em «21 Gramas, Cristina Branco recorreu ao reportório deixado como legado por
Amália Rodrigues e, ao vivo, explora ainda mais as profundezas da sua alma de forma a
transmitir o que sente pela diva do fado e pela riqueza das suas canções. Com uma
carreira internacional intensa, Cristina Branco regressa ao seu país de origem para
apresentar o novo «21 Gramas» à Casa da Música.
Nascida e criada muito longe das casas de fado de Lisboa, nada na vida de
Cristina Branco indicava que o seu destino seria o fado. Como acontece com quase todos os
jovens portugueses nascidos depois da Revolução dos Cravos, os seus interesses musicais
passavam pela canção popular, pelo jazz, pelos blues, pela bossa nova, mas não pelo
fado. No seu entender, esse era o género de uma outra geração mas as suas certezas
ficariam definitivamente abaladas no dia do seu 18° aniversário, quando o seu avô
escolheu para prenda o álbum Rara e Inédita, de Amália Rodrigues, a mais importante voz
de Portugal do século XX.
De repente, Cristina Branco descobriu toda a emoção que o género podia conter, na sua
íntima ligação entre voz, poesia e música. Pouco a pouco, a intérprete amadora,
estudante de Comunicação Social e com ambições de fazer carreira na área do
Jornalismo, começou a desenvolver a sua técnica vocal e a levar muito a sério a nova
vocação. Tal como outros jovens músicos que, desde meados dos anos 90, encontraram no
fado a sua forma de expressão, contribuindo para uma surpreendente renovação da
canção de Lisboa, Cristina Branco começou a definir o seu percurso, onde o respeito
pela tradição caminha lado a lado com o desejo de inovar.
A arte de Cristina Branco é inseparável de Custódio Castelo, seu principal compositor e
seu acompanhante, na guitarra portuguesa. A cumplicidade entre ambos é indiscutível, e
Custódio Castelo conseguiu conjugar na perfeição a originalidade da sua música com as
tonalidades e os requebros da voz de Cristina. As suas melodias encerram em si a memória
do fado, mas também sabem ir mais longe, não se limitando ao velho desfiar dos
lugares-comuns sobre a palavra saudade. A sua música é, por vezes, triste e fatalista,
mas também sabe ser alegre e luminosa, residindo nesse balanço de atmosferas a
sofisticação da sua abordagem do fado.
Se nada na vida de Cristina indicava que o seu destino seria o fado, temos hoje de admitir
que Cristina Branco está a criar um estilo: um grupo tradicional (voz, guitarra
portuguesa, viola e viola-baixo); uma voz simultaneamente leve, quente e sentida; uma
mistura de fados tradicionais, temas próprios e canções populares, sempre com o cuidado
de escolher as palavras dos melhores poetas portugueses.
|