Aldina Duarte
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Digressão
Aldina Duarte
Fado "Crua" em mini-digressão
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. . . . . . . . Novembro 2006 Dia 17 Lisboa, Cultrugest | Dia 19 Porto, Casa
da Música Dezembro 2006 Dia 15, Viseu Teatro Viriato
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. . . . Aldina Duarte apresenta-se
ao vivo em três espectáculos: Na Cultrugest, na Casa da Música e no Teatro Viriato.
Nestes espectáculos, Aldina interpreta além dos fados tradicionais que compõem
"Crua", outros tantos que compuseram o seu disco de estreia Apenas o
Amor".
O espectáculo repete-se noutras localidades, nomeadamente no Porto (Casa da Música), no
dia 19 de Novembro e em Viseu (Teatro Viriato), no dia 15 de Dezembro. Novamente com
direcção artística de Jorge Silva Melo, trata-se de uma co-produção entre as
organizações portuguesas Artistas Unidos, Culturgest, Vachier & Associados e da
francesa MC93 Bobigny. Musicalmente, Aldina é acompanhada pelos seus companheiros de
sempre: José Manuel Neto (guitarra portuguesa) e Carlos Manuel Proença (viola).
Com uma carreira alicerçada no amor e no respeito pelas raízes do Fado, Aldina Duarte
nasceu para a arte de ser fadista há dezena e meia de anos, vindo desde essa altura a
praticar com uma dedicação absoluta as técnicas e os códigos deste género musical,
sobretudo em Casas de Fado.
Em "Apenas o Amor", título do seu CD de estreia de 2004, Aldina Duarte
surpreendeu ao revelar com simplicidade chocante uma invulgar capacidade interpretativa e
original assente no fado tradicional e em algumas letras da sua autoria.
Aldina Duarte: Crua
Para este novo trabalho "Crua", Aldina Duarte
desafiou João Monge para a construção daquele que seria o primeiro disco da história
escrito por um só letrista para músicas do fado tradicional. Uma cumplicidade que
resultou numa entrega absoluta dessa Voz às palavras escritas de alguém com a mesma
visão do mundo.
A fadista, também poetisa, optou em "Crua" por cantar apenas poemas
de João Monge, com melodias tradicionais de fado, nomeadamente os fados "Mocita dos
caracóis", "Magala", "Esmeraldinha", "Adiça" ou
"Bacalhau".
Aldina Duarte apresenta "Crua" com direcção cénica de Jorge Silva
Melo, tal como aconteceu na sua apresentação anterior, em 2004, na sala principal da
Culturgest em Lisboa.
Além de Lisboa, Aldina Duarte apresenta-se dia 19 de Novembro na sala G uilhermina de
Suggia na Casa da Música, no Porto, dia 02 de Dezembro no Teatro A veirense, no âmbito
do Festival "Sons em Trânsito" em Aveiro, e dia 15 no Teatro Viriato, em Viseu.
A fadista é acompanhada à guitarra portuguesa por José Manuel Neto e à viola por
Carlos Manuel Proença.
Aldina Duarte começou a cantar no coro do grupo "Valdez e as piranhas d
ouradas".
O seu primeiro fado, "A Rua do Capelão" ("Novo fado da Severa" de
Frede rico de Freitas e Júlio Dantas), é cantado para um filme de Xavier de Manuel Moz
os.
Conhece mais tarde, por razões profissionais, Beatriz da Conceição e fi cou
"apaixonada" pelo fado, tendo decidido ser fadista.
Prosseguiu os trilhos do fado, cantou em peças de teatro, designadament e "Judite
nome de guerra" de Almada Negreiros, encenada por Germana Tânger no Te atro São
Luiz, em Lisboa.
Aldina afirma que foi ganhando a noção do "sagrado" da profissão, mas t
ambém "achando que havia muito para aprender".
Passa pelas noites de fado da Casa do Registo da Mãe d'Água, em Lisboa, pelo programa
televisivo "Grande Noite" de Filipe la Féria, que abandona pois a chava
"que não sabia o suficiente para estar ali".
Organiza noites de poesia e fado no Teatro da Comuna, em Lisboa, e come ça a trabalhar
diariamente numa casa de fados.
Do Piccolo Teatro, em Milão (Norte de Itália) surge o convite para part icipar numa
peça sobre a vida de Fernando Pessoa escrita por António Tabucchi.
Em todo este percurso, afirma, "mantive os rituais que sempre achei dis tintos e
belos no fado: o xaile preto, o vestido preto, discreto e elegante, o s ilêncio, a luz
baixa, tudo o que sempre me deslumbrou".
Em 2004 editou o seu primeiro álbum "Apenas o amor" onde canta maiorita
riamente poemas inéditos de sua autoria, de Manuela de Freitas e de João Cabral do
Nascimento e recupera "Anjo inútil" (Luís Macedo) do repertório de Amália
Rod rigues.
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