Fausto
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Programa
19 de Julho
FAUSTO
Portugal
CANTOS DA LÍNGUA
Trigo Limpo Teatro
ACERT
20 de Julho
FREE HOLE NEGRO
Cuba
BUMBA
Galiza |
Moçambique
21 de Julho
WYSA
Angola
MELO D
Angola/Portugal
RASHA
Sudão
22 de Julho
LUAR NA LUBRE
Galiza
ROMANO DROM
Hungria
KILEMA
Madagáscar
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Tondela
Festival Tom de Festa
A diversidade, em alternativa
ACERT, Dias 19 e 22 de Julho 2006
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Regressa a Tondela o Tom de Festa, este ano com um dos mais desejados
cabeças de cartaz em Portugal: Fausto Bordalo Dias. O Festival arranca no dia 19 Julho e
prolonga-se até ao dia 22. Destaque ainda para os Galegos Luar na Lubre e para Kilema, de
Madagáscar.
Este ano o Tom de Festa, em Tondela, apresenta um cartaz forte e recheado de surpresas -
prefirindo apostar em trazer novos projectos, evitando a via mais imediata, que é a de
só convocar grupos mais veteranos. A música fica a ganhar com a possibilidade de revelar
outras abordagens e sonoridades.
Do programa o destaque vai forçosamente para o Fausto - motivado pela raridade que é
vê-lo em palco, para além, claro está, da enorme importância que a sua obra representa
para a música portuguesa.
O Tom de Festa aposta numa certa exclusividade, atraindo - por essa via . um público mais
especializado e conhecedor.
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Programa
19 de Julho
FAUSTO
Portugal
Finalmente, o muito desejado concerto de
Fausto na ACERT vai acontecer. Entre muitas das suas maravilhosas
composições, Fausto vem apresentar temas do seu novo disco A Ópera Mágica do
Cantor Maldito. Um tributo da ACERT e do público a um compositor e intérprete do
nosso encantamento, numa singela manifestação da importância e qualidade da sua obra
artística. Dez álbuns de originais, num total de 12 discos publicados em mais de
30 anos de carreira, são a face palpável da carreira daquele que é hoje, possivelmente,
o compositor e intérprete mais carismático da Música Popular Portuguesa (
).
Quando editou «Por Este Rio Acima», no já longínquo ano de 1982, Fausto Bordalo Dias
estaria longe de imaginar a verdadeira revolução que esse seu disco iria causar no
universo da música portuguesa.
CANTOS DA LÍNGUA
Trigo Limpo Teatro
ACERT
Na abertura do Festival, o mais recente
espectáculo da ACERT. Um momento para partilhar com o público 20 anos
de enamoramentos entre a palavra dita e musicada, em espectáculos onde a teatralidade
agrega desejos. Os originais demonstram um mais exigente e louco desafio de ousadia
criativa, na exploração de novas sonoridades e intenções poéticas. Desde a estreia,
muitos espectáculos se seguiram, estando em fase de preparação o novo CD, uma aventura
que vai contar com Amélia Muge e José Martins como preciosos companheiros de jornada. É
a língua portuguesa que, na sua rica diversidade, toma o palco como símbolo de unidade
cúmplice das múltiplas culturas e identidades dos falantes em muitos continentes.
Várias artes para sustentar afectos num desempenho incessante de partilha com o público.
20 de Julho
FREE HOLE NEGRO
Cuba
Uma das mais recentes e promissoras
formações da nova música cubana. O estilo musical que desenvolve, combina
as tendências musicais internacionais com a Música do Mundo e os ritmos cubanos mais
tradicionais. O resultado é um som enérgico e explosivamente característico onde se
misturam o rap, o som montuno, o reggae, a rumba, o hip-hop, o mambo e o funk,
articulados com a harmonia criativa do Caribe. A originalidade dos seus temas provém do
cuidado nos arranjos e nas letras, bem como na energia contagiante com que se apresentam
em palco. A participação em inúmeros concertos e a sua explosão nas apresentações
europeias projectam com brilhantismo este grupo cubano na cena musical internacional,
sendo de destacar a sua participação no CD X-Moré, com três nomeações para o Grammy
Latino um sinal da importância de um som distinto, contemporâneo, autêntico e
com identidade conquistada.
BUMBA
Galiza |
Moçambique
Um espectáculo onde confluem as músicas
aventureiras e silvestres do grupo galego Narf e a força rítmica dos
músicos moçambicanos Timbila Muzimba. Do encontro, meticulosamente preparado num namoro
artístico
deslumbrante, enxertam identidades e criam uma explosão de sonoridades e de poética
africana, galega e portuguesa. Quem vê Timbila Muzimba, vê o pulso, o espírito, o
transe e a energia de um choque único. Narf é Fran (Pérez) ao contrário, isto é, as
raízes no ar e a voz na terra. Uma música que teima em aventurar-se fora dos moldes do
moderno e do tradicional em busca de novas espécies. BUMBA conserva a surpresa do
primeiro encontro. Procura extrair o essencial de ambas as aventuras e amadurecer os
frutos deste galho emocionante e distinto que hoje nasce.
21 de Julho
WYSA
Angola
Primeira apresentação em Portugal de um
músico que se afirma como uma das revelações mais encantadoras no
panorama das Músicas do Mundo. Um concerto para dar a conhecer, pela primeira vez em
Portugal, um músico
angolano que representa uma das mais recentes revelações na renovação talentosa da
música africana.
Wyza funde a música actual com o ritmo ancestral de kilapanga, próprio do norte de
Angola. O seu novo disco
África Yaya é um retrato da sociedade angolana. Uma história contada por um
músico que, desde criança,
viveu a guerra. Este cantor e compositor mostra que a diversidade e a riqueza da música
angolana são uma
fonte permanente de surpresas que não só se limitam ao semba e ao kizomba. Um
espectáculo surpreendente que
irá converter-se seguramente num importante marco de revelação deste músico que se
assume já como uma
referência internacional da nova música produzida em Angola. Wyza pertence a uma
geração de novos intérpretes
angolanos que se vêm afirmando internacionalmente, sendo o seu trabalho discográfico
alvo de rasgados elogios
da crítica, pela genuinidade da sua voz e pelo carácter marcante das suas composições.
Também alguns dos mais
importantes festivais europeus não prescindem de reconhecer o seu talento, apresentando-o
como um promissor músico da actualidade.
MELO D
Angola/Portugal
Um bom momento para reconhecer bem alto a
chama que anima a voz e a paixão de Melo D. Companheiro dos Cool
Hipnoise nos dois primeiros álbuns, veterano do Rapública, militante
inquieto da cena Hip Hop nacional com inúmeras participações e passagens inesquecíveis
por muitos palcos inflamando-os em combustão de palavras e
talento com uma voz inconfundível. Melo D sempre caminhou entre a soul de recorte
clássico e o Hip Hop das
ruas, sendo o seu mais recente trabalho discográfico Chega de Saudade uma
aposta artística inconformista
que surpreende pela introdução da bossa nova e duma poética carregada de memórias e
emoções. Melo D nasceu em Angola, tendo chegado a Portugal com três anos de idade. As
suas raízes africanas e a singularidade com que
mistura a música dos muitos continentes diferenciam uma carreira em que têm lugar muitos
dos seus cúmplices
predilectos e habituais: Carlos Barreto, Sam The Kid, Ndu, XEG, Tony McDread, Kalaf e
Flapi.
RASHA
Sudão
A sua voz traduz todo o mistério e a
sensualidade do Oriente. A sua interpretação provoca uma aproximação
muito pessoal não só à tradição, como também às correntes mais actuais da música
desse imenso país que é o Sudão. Nos seus concertos estabelece-se um clima em que a sua
voz inconfundível atrai e contagia. Esta cantora sudanesa vem impondo-se no panorama
mundial das músicas étnicas, recebendo grandes elogios da crítica
e obtendo reconhecimento nos festivais e concertos que realiza em todo o Mundo. Com
vários discos editados,
Rasha mantém um posicionamento de grande cumplicidade com outros grandes intérpretes,
intervindo solidariamente em defesa do povo sudanês. Participou no disco Refugee
Voices, gravado nos estúdios de Youssou NDour em Dakar, trabalho que contou
com a direcção e produção deste conceituado músico. Obteve, com o seu trabalho
Let Me Beo, o Prémio Villa Madrid de Música Popular de 2001.
22 de Julho
LUAR NA LUBRE
Galiza
Um percurso artístico ímpar de 20 anos e a
ligação a Mike Oldfield confirmam-no como o mais incontornável
grupo de folk galego. São o grupo de música folk galego mais internacional, sendo os
seus 20 anos de percurso
artístico marcados pela edição de expressivos trabalhos e digressões permanentes por
vários continentes. Em
1992 obtêm notoriedade numa relação artística intensa com Mike Oldfield. O conceituado
músico gravou o seu tema O Son do Ar, convidando Luar na Lubre para uma
digressão conjunta com grande êxito. Ainda que o seu repertório incida primordialmente
na divulgação da música e da identidade cultural galegas, Luar na Lubre explora
sonoridades que fortificam o carácter inovador do seu projecto e justificam os diferentes
prémios e os discos de ouro que assinalam a sua carreira.
ROMANO DROM
Hungria
Sons de África e Galiza num espectáculo de
mestiçagens. O poder da sua música tradicional está nas vozes e
nos jogos vocais, mas também no uso da língua romani, que é a base da sua expressão.
Contudo, tal como o
mundo, a música evolui, e este é provavelmente o único grupo que conseguiu integrar nas
suas apresentações
uma mistura instrumental poderosa que nos dá uma paleta sonora nunca antes ouvida neste
género musical. Um
espectáculo de pulsação forte, marcado pelo virtuosismo dos instrumentistas que
contagiam o público com uma
música frenética e sentidamente transmitida. Nos últimos anos tem sido o grupo húngaro
de música cigana mais
requisitado na Europa. "Ancorados" em Budapeste, uma cidade no cruzamento do
leste com o ocidente, as suas
inspirações são muitas e variadas. Apesar disso, continuam na estrada, como os seus
antepassados. Nómadas do
século XXI, trazem das suas viagens especiarias para nos fazer sonhar.
KILEMA
Madagáscar
Kilema é originário da cidade de Toliary,
sudoeste da ilha de Madagáscar. Em 1993 foi viver para Paris, onde alcançou projecção
internacional na sua carreira artística. Nesse mesmo ano, integra o grupo Justin
Vali Trio, no qual interpreta o Kabosy (bandolina do Madagascar) e o Katsá.
Actuações permanentes na Europa, Japão, Nova Zelândia e a participação no mítico
Woodstock, em 1994, permitiram dar a conhecer as tradições e cultura da sua ilha, bem
como as suas próprias músicas e o seu reconhecimento entre os grandes nomes das músicas
africanas. Em 1997, Kilema cria a banda que adopta o seu nome, gravando e apresentando-se
nalguns dos mais emblemáticos festivais em vários países.
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