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Destaques do Programa
Dia 16 de Junho
Sexta-feira
Trans(e)Tambourins
Gaiteiros de Lisboa
Tocá Rufar
The Dead Poets
Dia 17 de Junho
- Sábado
Elitsa Todorova
Be-dom
Terrakota
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Seixal
Portugal a Rufar
As percussões ilimitadas
Quinta da Fidalga (Arrentela) - Seixal.
Dias 16, 17 e 18 de Junho de 2006
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. . . . . . . . De 16 a 18 de Junho
o Seixal recebe o II Festival Internacional de Percussão, Música e Dança "Portugal
a Rufar" - onde quatro palcos esperam artistas vindos de quatro continentes, que vão
cruzar ritmos e tradições, para públicos de todas as idades.
Três dias, muitos mundos em palco e uma só voz: a percussão. A segunda edição do
Portugal a Rufar insiste na promoção dos instrumentos e dos estilos desta
linhagem musical e na divulgação de novas formações artísticas em seu redor. O
objectivo de fazer vibrar consciências e mentalidades, a favor da cidadania, da
tolerância e da diversidade étnica e cultural dos povos, é também conservado.
Na majestosa Quinta da Fidalga, na Arrentela, concelho do Seixal, nos dias 16, 17 e 18 de
Junho, a animação é constante ao longo das três jornadas e os espectáculos musicais
começam com a entrada das tardes e prolongam-se noites dentro. Oficinas artísticas não
faltam, nem uma exposição permanente sobre a percussão no mundo.
As grandes novidades são, porém, o espaço disponível para a guarda e
entretenimento de crianças dos zero aos oito anos, o fornecimento gratuito de águas e,
para os que não querem perder pitada, o campismo.
O alvoroço de 700 tambores, em desfile matinal pelas ruas do Seixal, encerra o festival
no domingo, 18 de Junho. É o Dia do Bombo, que finaliza com um mega espectáculo,
reunindo no palco principal dezenas de artistas participantes, portugueses e estrangeiros,
que se despedem do público de 2006 sob fogo de artifício sincronizado.
Actuando durante cerca de quarenta horas, num total de mais de 25 espectáculos
com a participação de dezenas de artistas, entre os quais músicos, bailarinos, actores
e cantores, desde África, América do Sul, Ásia e Europa, responderam ao bramir dos
tambores da associação Tocá Rufar, principal promotora do festival.
O projecto artístico e social, Tocá Rufar, criado e conduzido por um dos
pioneiros da percussão em Portugal, Rui Júnior, conta com a Câmara Municipal do Seixal
na organização do Portugal a Rufar. Festival que é uma frenética,
estridente e contagiante manifestação artística, cujo furor vai muito mais além dos
limites dos pomares da Quinta da Fidalga.
O Portugal a Rufar é uma festa para toda a família - bebés, crianças,
adolescentes, adultos e idosos - que transporta o visitante através de uma alucinante
viagem interplanetária, pelas origens étnicas e culturais de várias regiões e
civilizações. O intercâmbio cultural e artístico, a troca de saberes e de
experiências musicais, e sociais também, são igualmente exaltados nesta homenagem à
percussão.
Espaço Xarilas e campismo
Trazer bebés e crianças até aos oito anos de idade ao Portugal a Rufar não
vai impedir qualquer adulto de participar livremente numa oficina ou de assistir
descansado a uma actuação. O festival criou este ano o Espaço Xarilas, que
dispõe de berçário, fraldário, facilidades para aquecimento da alimentação dos
petizes e oferece a possibilidade da sua permanência temporária, sem os pais, ao cuidado
de amas, para os bebés, e de animadores, para os mais crescidos. Estes últimos podem,
inclusive, ser Artistas por um dia, escolhendo uma actividade, que aprendem
com profissionais de várias áreas, e que no final do dia exibem aos pais.
Ir directamente dos concertos para o local de dormida, sem preocupações com o
transporte, também é possível. Este ano vai ser disponibilizado um recinto para
campismo, no Parque do Serrado, na Amora, junto ao local onde decorre a Festa do
Avante. Daqui à Quinta da Fidalga, e no percurso inverso, circulará um autocarro
vaivém, gratuito, tal como o acampamento, para portadores de bilhetes do festival. Cada
bilhete diário dá direito a uma noite de estadia. A Quinta da Valênciana também
disponibiliza excelente alojamento com um custo muito simpático para os visitantes do
Fesival.
Destaques do Programa
Dia 16 de Junho
Sexta-feira
O Quarteto Trans(e)Tambourins, formação internacional de percussão, inaugura este palco, pelas
21h30. Às 23h00 são esperados os bem humorados e melhor intencionados Gaiteiros de Lisboa, grupo que reúne nomes da música tradicional portuguesa
como Carlos Guerreiro, José Manuel David, José Salgueiro, Rui Vaz, Paulo Marinho, Pedro
Casaes e Pedro Calado. A Orquestra Tocá
Rufar subirá ao palco para, em
conjunto, fecharem o espectáculo em apoteose. A primeira noite finaliza com a performance
gótica dos The Dead Poets, um conjunto de rockers portugueses que já são uma
referência no underground entre fronteiras. O espaço "Lugar ao Rufina" é mais
uma inovação do festival Portugal a Rufar. Todos os anos, o festival passará a contar
com um espaço em palco onde os alunos do Tocá Rufar mostram os projectos que têm vindo
a desenvolver. Um espaço para dar a conhecer novos talentos das mais variadas vertentes
artísticas.
Dia 17 de Junho - Sábado
A jornada intermédia do festival anoitece com
o timbre da búlgara Elitsa Todorova, que sempre rendeu homenagem ao Folk do seu país, e com o
ritmo indomável do seu parceiro Stoyan Yankoulov. Juntos formam um duo com os seus nomes,
e com as suas raízes étnicas. Uma hora mais tarde, às 22h00, os portugueses Be-dom põem em palco bidões, garrafas, latas ou outros objectos quotidianos
numa invulgar actuação. Os não menos portugueses Terrakota,
apesar de muito viajados, em busca de novas aprendizagens e instrumentos exóticos,
oferecem ao público as sonoridades afro-mandingas, a partir das 23h45.
Dia 18 de Junho Domingo
Às 11h00 o Seixal vai acordar com o alvoroço
de 700 tambores, em desfile matinal
pela baixa do Seixal tem início na
Avenida Paiva Coelho e termina na Quinta da Fidalga. Nele participarão centenas de
crianças das escolas do ensino básico que, ao longo do ano lectivo, aprendem a tocar os
ritmos tradicionais portugueses em oficinas ministradas pelos monitores do Tocá Rufar. É
um desfile único e inovador em que as crianças tem a oportunidade de tocar lado a lado
com alguns dos melhores grupos de bombos, nomeadamente os Mareantes do Rio Douro (onde Rui
Júnior, o director do se iniciou aos 6 anos), os Bombos de Lavacolhos, da Beira Baixa e
grupos de Zés-Pereiras, entre outros. O festival despede-se do Palco Portugal a Rufar em
apoteose. Em simultâneo, ali vão estar, a partir das 22h00, muitos dos artistas que
integraram a edição 2006 do evento, num total de mais de 60 pessoas, portuguesas e
estrangeiras, numa verdadeira fusão musical e cultural. O remate é dado com uma
exibição de fogo de artifício sincronizado.
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