Llan de Cubel
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Programa
16 Junho
(Astúrias) Llan de Cubel
17 Junho
(Quebec) La Bottine Souriante
18 Junho
(Irlanda) Dervish
22 Junho
(Escócia) Kornog
(Portugal) Realejo
23 Junho
(Galiza) Berroguetto
24 Junho
(Escócia) Shooglenifty
(Portugal) Galandum Galundaina
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Coimbra
Festival José Afonso
O cartaz dos regressos
Coimbra, Teatro Gil Vicente, de 16 a 24 de
Junho 2005
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A Câmara Municipal de Coimbra e o Teatro
Académico Gil Vicente promovem, entre 16 e 24 de Junho, o Festival José Afonso, cujo
cartaz aposta sobretudo em nomes que marcaram uma presença positiva nos palcos
portugueses nos últimos 10 anos.
A 16 de Junho actuam os asturianos Llan de Cubel. No dia seguinte, dia 17, actuam os
"Bottine Souriante" do Quebeque (actuaram no ano passado em Águeda). No dia 18
de Junho, regressam os Dervish - nome sonante da folk irlandesa e que já marcaram
presença duas vezes no Intercéltico do Porto e também uma no festival de Sendim.
O Festival recomeça a 22 de Junho com os bretãos Kornog e com os
Realejo, um dos mais belos e consistentes projectos a trabalhar em torno do vasto
território popular e tradicional português.
No dia 23 de Junho, actuarão os galegos Berrogüetto (neste caso
para um terceiro espectáculo, depois de Águeda e Fundão, a 10 e a 11 de Junho). A
fechar, no dia 24, actuam os Galandum Galundaina levando ao palco da cidade de Coimbra as
tradições musicais das terras de Miranda.
16 Junho
Llan de Cubel
Desde a sua formação em
1984, nas Astúrias, os Llan de Cubel têm participado activamente na preservação,
divulgação e revitalização da cultura tradicional daquela região. Através da flauta,
do violino, da gaita, da rabeca e do bouzouki, os Llan de Cubel criam uma sonoridade
moderna e intemporal, misturando ritmos e harmonias tradicionais a sons mais
contemporâneos. Actualmente, os Llan de Cubel são considerados uma das maiores bandas de
música folk espanhola, graças a uma maturidade, criatividade e técnica musical
notáveis.
17 Junho
La Bottine Souriante
La Bottine Souriante, grupo
formado em 1976, é actualmente a maior instituição de música tradicional do Quebec e a
maior referência da música celta em toda a América do Norte. Com uma sonoridade
excepcionalmente coesa, jovial e poderosa, o extraordinário trabalho que desenvolvem
contribui para a renovação do estilo da música tradicional, ao mesmo tempo que joga com
outras influências, como o jazz, a salsa e o puro folk.
18 Junho
Dervish
Formados na Irlanda em 1989,
os Dervish assumem-se como um grupo purista de música tradicional irlandesa, apostando na
preservação da cultura tradicional daquele país. A sua música, intuitiva, fluente e
sugestiva, tem inspirado as audiências de todo o mundo, comprovando que basta o talento
de executantes, a criatividade e a maturidade musical para se imporem no panorama musical
actual e conquistarem uma sólida reputação. «Respiração, ar puro, pulmões ao alto.
Foi assim a festa que os irlandeses Dervish fizeram e que nós todos já merecíamos.
Pegando em muitos temas da música tradicional irlandesa, alguns já conhecidos, outros
nem tanto, os Dervish andam há dez anos a mostrar como essa música pode ser rica e bela
e sentida. Sem o hiper-respeito pela tradição de uns Chieftains, mas dela
suficientemente próxima, os Dervish deram um grande espectáculo marcado pela segurança,
quentinha, daquilo que já é conhecido».
22 Junho
Kornog
Formados em 1980, fruto da
curiosa associação musical dum escocês, Jamie McMenemy, com três bretões: Christian
Lemaître, Jean-Michel Veillon e Nicolas Quemener. Os Kornog criam uma música fortemente
marcada pelos sons característicos da Bretanha, que combina melodias irlandesas e
bretãs, renovados pelo talento de arranjador e intérprete de Jamie McMenemy. «Maduros
são os Kornog, grupo de ponta da folk bretã e também da escocesa (por afinidade), com
as selecções de rugby francesa e da Escócia a empatarem em número de ensaios e temas
tocados. O esquema é simples mas eficaz: Jamie McMenemy, o escocês do grupo, lidera-o em
canções e instrumentais que vêm das terras escocesas. Os outros três, bretões,
respondem de seguida com instrumentais, bretões. À vez, em duelo contínuo. O resultado
é uma mistura bem conseguida de reels, jigs e baladas sangrentas com temas -- gavottes e
dañs fisel -- da Bretanha»
Realejo
A música executada pelo
Realejo, sugere uma viagem pelas harmonias celtas, com ecos britânicos e galegos em
conjunto com a música da herança tradicional portuguesa. É objectivo do grupo revelar
as raízes tradicionais da música com as suas diversas formas de expressão, sempre com o
compromisso de um projecto que se pretende cuidado e rigoroso.
23 Junho
Berroguetto
Os Berroguetto são hoje
considerados, quase de forma unânime, como o melhor grupo de música tradicional galega.
Conquistando a crítica e o público desde o seu aparecimento em 1996, no seu trabalho
destacam-se a energia criativa e a abordagem original e bastante contemporânea que dão a
temas tradicionais, alternando de foram cuidada e sensível, a tradição com a
modernidade. «Os Berroguetto deram um óptimo concerto, baseado na tradição, sim, mas a
olhar para o futuro, e revelou um compositor, multi-instrumentista e potencial actor de
múltiplos recursos, Anxo Pintos, o herói da noite. Com piscadelas de olho à new age
(poucas vezes) e ao folk-rock (mais para o final, mas sem deslustrar), os Berroguetto bem
podem servir de exemplo a muita gente que por aí anda. E que pode haver muito humor em
coisas sérias.»
24 Junho
Shooglenifty
Formados nos anos 90 em
Edimburgo, os Shooglenifty destacam-se pela abordagem contemporânea do seu trabalho, que
apesar de inspirado na música tradicional escocesa, sofre variadíssimas
influênciasmusicais como, a música electrónica, a música latina, o rock... Com uma
sonoridade original, e privilegiando os instrumentos de corda, o sexteto conquistou uma
vasta audiência resgatada dos mais variados ambientes musicais.
Galandum Galundaina
Em 1996 nasce o grupo de
música tradicional mirandesa Galandum Galundaina, com o objectivo de recolher, investigar
e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda. O grupo
faz a ligação entre a antiga geração de músicos e a geração mais jovem, assegurando
a continuidade da rica tradição cultural desta região, que durante anos correu o risco
de se perder. Os instrumentos usados, réplicas de outros muito antigos, que mantêm o
aspecto e sonoridade dos mesmos, são gaitas de fole mirandesas, flauta pastoril, caixa de
guerra, conchas de Santiago, castanholas, pandeireta, etc. Além da música instrumental,
o grupo apresenta um repertório de música com vozes, reproduzindo fielmente as melodias
tradicionais, enriquecidas com timbres, ritmos e harmonias capazes de criar emoção e,
porque não, alguma modernidade.
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