Lisboa
Pedro Barroso
Navegador do Futuro
Lisboa, Fórum Lisboa,
dia 10 de Março, 21:30h
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35 anos depois, Pedro Barroso continua inconformado e
sonhador em torno das suas inquetações. "Navegador do Futuro" é um disco que
transporta para o futuro a sua visão de um mundo movido por ideais de solidariedade. Ao
vivo em Lisboa, dia 10 de Março.
Pedro Barroso comemorou 35 anos de carreira em Dezembro de 2004. Para comemorar a
efeméride a produtora Ocarina editou o CD "Navegador do Futuro" e agora promove
um concerto com o músico e autor no dia 10 de Março, onde serão apresentadas algumas
das canções que fizeram história na música portuguesa, bem como alguns temas do seu
mais recente trabalho.
A par com uma extensa discografia como autor e compositor (cerca de 30 discos editados,
entre Eps, singles, LPs, CDs, Antologias várias e discos colectivos),
Pedro Barroso tem também publicado poesia ("Cantos falados" ed. Ulmeiro, 1996;
"das Mulheres e do Mundo" ed. Mirante, 2003).
Considerado como um dos últimos trovadores de uma geração inconformada - que
ajudou, pela canção, a conquistar as liberdades democráticas para Portugal, Pedro
Barroso continua a assumir-se como uma alternativa sempre irreverente nos seus concertos,
repletos de emoção e coloquialidade.
Vindo inicialmente de uma área de intervenção crítica, tem sido notada a progressiva
opção temática de um carácter mais abrangente, onde releva uma aprofundada procura dos
seus grandes temas de sempre - o Amor, a Solidariedade, a História, a reflexão sobre a
Vida - assumindo-se como um autor sério e rigoroso, cada vez mais respeitado enquanto
cantor, poeta e compositor.
Membro activo da comunidade artística e musical integrou a direcção do
Sindicato dos Músicos e, torna-se, desde Setembro de 2003, membro eleito dos Órgãos
Sociais da Sociedade Portuguesa de Autores.
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Biografia de um
cantautor irrequieto
Pedro Barroso (Lisboa, 1950) Vai com dias
apenas para Riachos, terra natal de seu pai, que ali era professor. Regressa a Lisboa e,
já adolescente, estreia-se fazendo Teatro radiofónico com Odette de Saint-Maurice na
ex-Emissora Nacional (1965) e, numa data que determina o seu início de carreira como
cantor e autor, no programa "Zip-Zip" (Dez., 1969). Grava o seu primeiro disco
"Trova-dor" (1970) e integra durante alguns anos a companhia do Teatro
Experimental de Cascais, sob a direcção de Carlos Avilez. Dirige actividades e lecciona
no Orfeão Académico de Lisboa.
Conclui a sua licenciatura em
Educação Física (INEF, 73) e será professor efectivo no Ensino Secundário durante 23
anos. Mais tarde viria a tirar uma post-graduação em Psicoterapia Comportamental (Hosp.
Júlio de Matos, 88) tendo trabalhado na área da Saúde mental e Musicoterapia durante
alguns anos. Foi, neste campo, pioneiro no ensino de crianças surdas-mudas, numa escola
de Ensino especial em Lisboa.
Colabora activamente após o 25 de
Abril em inúmeras actuações em todo o País e junto das Comunidades emigrantes. Escreve
e apresenta programas de Rádio e Televisão, enquanto mantém com regularidade uma
produção discográfica, ao longo de mais de trinta e cinco anos de carreira. Compôs
grandes êxitos que o país aprendeu.
Cantou até hoje em praticamente
todas as grandes salas portuguesas e em todo o território nacional, bem como na Alemanha,
Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, EUA, França, Holanda, Hungria, Luxemburgo, China,
Suiça e Suécia. Em muitos destes países actuou também em cadeias de TV e Rádio.
Foi convidado a dar palestras sobre
a Cultura portuguesa nas Universidades de Nyemegen, Estocolmo, Toronto e Budapeste.
Recebeu até hoje alguns prémios nacionais e estrangeiros. Assim, recebeu o prémio para
a melhor canção ("Menina dos olhos d'água", prémio Eles e Elas 1986) melhor
disco de 87 (Prémio Directíssimo) troféu Karolinka (Festival Menschen und Meer, RDA 81)
diploma de mérito da Secretaria de Estado do Ambiente pelos serviços prestados à causa
do Ambiente (Ano Europeu do Ambiente 88) Troféu Lusopress para o melhor compositor
português (Paris 93), troféu Pedrada no charco (Rádio Central Fm Leiria, 93); menção
de mérito cultural do Município de Newark em 2003. Já em 1994 fora agraciado pela Casa
do Ribatejo com o título de "Ribatejano Ilustre".
Foi convidado para a Grande Gala da
Música e do Bailado (Teatro S.Luis, Lisboa,93) junto com a Orquestra Gulbenkian e o
Ballet de Monte Carlo. Foi convidado para actuar no Luxemburgo, integrado nas actividades
do ano europeu da Cultura em 1994.
Cultiva um estilo pessoal onde a
poesia, a independência, a frontalidade e a ironia têm o seu lugar. Os seus concertos
são como que "encontros de amigos", onde se estabelece uma funda cumplicidade.
Com a atribuição a José Saramago
do Prémio Nobel da Literatura torna-se num dos muito poucos autores que com ele partilha
obra publicada (canção "Afrodite", in "Os poemas possíveis" e LP
"Água mole em pedra dura").
Vindo de uma área de intervenção
crítica de expressão popular, tem sido visível a progressiva opção temática de
caracter mais abrangente, onde releva uma aprofundada procura dos seus grandes temas de
sempre - o Amor, a Solidariedade, a Mulher, a História, a reflexão sobre a Vida, a
portugalidade...- assumindo-se como um autor sério e rigoroso, cada vez mais respeitado
enquanto cantor, poeta e compositor. É também um dos pioneiros na Internet com site
pessoal de carreira.
Tem colaboração dispersa por
jornais e revistas e está representado em alguns Manuais escolares com textos de sua
autoria.
Já no ano de 2000 é convidado para
inaugurar o Café Literaire Fernando Pessoa em Genève; em 2001 para o Leitorado de
Português em Toronto; em 2002 para Danbury, USA, onde recebe a chave de honra da cidade;
em 2003 para a Gala da atribuição dos prémios literários Pró Verbo em Newark, USA; em
2004 para a Gala de aniversário da Casa de Portugal em S.Paulo, Brasil.
Membro activo da comunidade
artística e musical integrou a direcção do Sindicato dos Músicos e foi autor em 2002
do polémico Manifesto sobre o estado da Música Portuguesa que promoveu uma reflexão
profunda do país sobre os seus Autores, com audições junto de todos os Grupos
Parlamentares e audiência do Ex.mo Sr. Presidente da República. Após trinta e quatro
anos de Autor nela inscrito, torna-se, desde Setembro de 2003, membro eleito do Conselho
Fiscal da Sociedade Portuguesa de Autores.
A par com uma fecunda discografia
como autor e compositor (cerca de 30 discos editados, entre Eps, singles, LPs,
CDs, Antologias várias e discos colectivos), tem publicado também poesia.
("Cantos falados" Ed. Ulmeiro, 1996; "das Mulheres e do Mundo" Ed.
Mirante, 2003). Como artista plástico amador, usa o heterónimo Pedro Chora e, como tal,
tem exposto desenho e escultura em várias Galerias.
Considerado como um dos últimos
trovadores de uma geração de coragem que ajudou pela canção a conquistar as liberdades
democráticas para Portugal, continua a constituir-se como uma alternativa sempre
diferente nos seus concertos, repletos de emoção e coloquialidade.
Celebra no ano de 2004 o seu 35º
aniversario de autor poeta e compositor lançando o CD "Navegador do Futuro"(Ed.
Ocarina) e com actuações e concertos em Abrantes, Angra do Heroísmo, Barreiro,
Benavente, Caldas da Rainha, Guarda, Leiria, Setúbal, Porto, Ponte de Lima, Riachos,
Valença e Vila do Conde.