Lançamento
Terrakota
As raizes da Euforia
Lisboa, Caixa Económica
Operária, dia 15 de Novembro de 2002, às 22h
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Os Terrakota preparam-se para
editar o seu primeiro disco, cujo lançamento está marcado para 15 de Novembro, na Caixa
Económica Operária, em Lisboa. Trata-se da estreia em disco daquela que é, por muitos,
considerada uma das melhores bandas ao vivo do nosso país.
O grupo nasceu no universo dos ritmos africanos e construiram um
projecto musical virado para o grande espectáculo, articulando todas as energias como
forma de contagiar o público. Este grupo deu os seus primeiros passos a partir da
investigação das origens musicais africanas, fazendo uma viagem ao coração daquele
continente. Já de regresso a Lisboa, o grupo acaba por recriar o seu universo musical,
desta feita destinado aos públicos efervescentes e ávidos de festa.
Na maioria dos casos, a música africana é simplesmente a
expressão da vida através de sons, na qual o músico além de imitar a natureza, usando
instrumentos musicais, reverte também o processo, ao pegar em sons naturais para
incorporá-los na sua música.
Este é o ponto de partida dos Terrakota, que, baseando grande
parte da sua música em harmonias e ritmos tradicionais e populares africanos e usando uma
série de instrumentos de vários pontos do globo, para além dos habituais instrumentos
dos grupos ocidentais (baixo, guitarra e bateria) executam uma fusão cuidada em que cada
novo som ocupa o seu espaço na trama rítmica sob a qual os temas se vão desenrolando.
Muitos músicos do Ocidente estão a virar-se para novas
referências dos quatro cantos do mundo. Procuram, assim, criar sonoridades frescas e dar
à sua música a alma que ela tarda em encontrar nesta zona do globo, onde quase tudo é
produzido por um cérebro humano, sozinho em frente ao seu mega computador.
Hoje, a música dos Terrakota pode ser descrita como uma
efervescente fusão de sonoridades africanas provenientes tanto do continente-mãe, como
de todos os destinos migratórios do povo africano espalhados pelo planeta, sendo todas as
influências catalisadas numa reacção de energias vibrantes e explosivas. O grupo
também partilha com os africanos uma forte paixão pelo reggae, que de uma forma geral,
tem em África a dimensão que o pop/rock tem no Ocidente.