Ana Sofia Varela
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Lançamento
Ana Sofia Varela
Um Fado com berço no alentejo
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Outubro 2002 Dia 10 Porto (FNAC Stª Catarina), às 18h | Dia 10 Porto (FNAC
Norteshopping), às 22h | Dia 19 Serpa (Cine-Teatro), às 22h
Novembro 2002 Dia 7 Póvoa do
Varzim (Casino), às 22h
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ana Sofia Varela aventurou-se, decidida, pelo
fado - sem esquecer as suas ligações ao Alentejo e à música espanhola. São os
cenários das suas raizes, criadas em Serpa, e que agora reúne num disco de Fado - feito
de todas as influências que lhe dão prazer cantar.
A história deste disco começa aquando do projecto "De Sol E
Lua Flamenco e Fado", altura em que através dos compositores associados a
este espectáculo João Monge e João Gil Ana Sofia Varela conheceu Manuel
Paulo Felgueiras (Ala dos Namorados), o qual viria a ser o produtor deste trabalho.
A partir da colaboração com Manuel Paulo, foi então possível
chegar ao modelo do disco. Nas palavras da própria Ana Sofia Varela, este disco
representa uma etapa fundamental: "tive oportunidade de cantar tudo o que queria
cantar, desde os clássicos do fado, a fados originais, até à experiência da
introdução do flamenco
Cante eu o que cantar soa sempre a fado, porque sou
fadista."
Os laços que a unem às suas origens não foram esquecidos:
"O facto de eu ter sido criada em Serpa fez com que estivesse desde pequena muito
ligada à música tradicional alentejana e à música espanhola. É uma tradição, na
minha zona, espanhóis e portugueses juntarem-se por altura de festas para cantarem e
tocarem juntos
O João Monge também é um alentejano desta zona e durante a
preparação do disco falámos destas tradições e eu pedi-lhe para me fazer um poema que
contasse estas histórias surgiu o tema "Ducados"; o Manuel Paulo fez um
arranjo musical para este tema, inspirado no flamenco e na música do Alentejo. O Pedro
Jóia tocou guitarra de flamenco e cajón
foi uma homenagem à minha ligação
musical e pessoal a Serpa."
Quanto aos poemas, foi-lhe oferecido por Vasco Graça Moura, no
final de um espectáculo, o livro "As Letras do Fado Vulgar", do qual Ana Sofia
Varela escolheu "Rosa Nocturna", poema musicado então por Mário Pacheco.
Aliás, a ligação a Mário Pacheco é outra das mais valias deste disco. Foi o
guitarrista que ofereceu a Ana Sofia Varela dois poemas de Amália Rodrigues inéditos,
musicados por ele, agora interpretados pela primeira vez.
Tal como a própria conclui: " Ana Sofia Varela é
a concretização de um sonho
que aconteceu na altura certa e com as pessoas certas.
Neste disco canto sentimentos como o amor e a esperança
Para mim são o que de
melhor há na vida
"
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