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Kátia Guerreiro (fadista)

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Programa

6ª feira, 31 de Maio
Pedro Joia - Trio de Flamengo Mais...

Sábado, 1 de Junho
Quarteto António Palma Mais...

4ª feira, 5 de Junho
Novas Poesias Urbanas Mais...

6ª feira, 7 de Junho
Wordsong Mais...

Sábado, 8 de Junho
Katia Guerreiro Mais...

5ª feira, 13 de Junho
Mariano Deidda Mais...

6ª feira, 14 de Junho
Electrónica Portugal Mais...

Sábado, 15 de Junho
Cramol Mais...
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Lisboa - Feira do Livro
A música nos Livros...
Ao vivo na Feira do Livro de Lisboa
Lisboa, Parque Eduardo VII, de 31 de Maio a 15 de Junho
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Este ano a Feira do Livro de Lisboa arranca com uma iniciativa inédita, em busca de pólos de cruzamento entre palavra escrita e sons. Fado, coro tradicional, electrónica, jazz, hip-hop ou flamengo são os sons da mistura dos sons pensados e ouvidos, até 15 de Junho.

A ideia nasce a partir de uma questão: que música se pode conciliar com a literatura? Uma resposta possível só pode ser experimentada - combinando projectos consolidados com descobertas recentes, procurando os pólos directos de cruzamento entre palavra escrita e sons, e dar a mostrar o que é belo e raro.

É neste espírito que avança uma programação arrojada - uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa - e que arranca no dia 31 de Maio e prossegue todas as todas as sextas e sábados, às 22h, no Pavilhão da Feira do Livro – Parque Eduardo VII; havendo ainda tempo para duas sessões especiais a meio da semana, na Quarta dia 5 e na Quinta dia 13. Isto tudo, com entrada livre e ao lado dos livros.

Assim, logo no dia 31 de Maio, Pedro Jóia com os seus Ciganos de Ouro e (no dia seguinte) o grupo de António Palma abrem a programação precisamente com expressões de outras terras: o flamengo e o jazz.

A meio da semana, no dia 5, vão-se então trilhar os caminhos da nova poesia urbana, num debate sobre hip-hop e rap, com a presença de Dj’s, músicos, escritores e jornalistas - funcionando como uma espécie de celebração da forma mais importante de expressão musical, surgida nos últimos dez anos.

A seguir no fim de semana, nos dias 7 e 8, é a poesia de Al Berto que nos será mostrada pela interpretação dos novíssimos Wordsong, ao lado de Katia Guerreiro. São os dias de afirmação da alma portuguesa em vésperas do 10 de Junho.

Dia 13, na evocação de Fernando Pessoa, a programação aposta num sinal da universalidade do poeta, através de propostas musicais que giram em torno dos seus poemas, feitas pelo italiano Mariano Deidda.

Quase no encerramento, no dia 14, junta-se o novo projecto protagonizado por Rodrigo Leão, numa apresentação pública inédita. Mesmo a fechar, no dia 15, apresenta-se o Cramol, um grupo de canto tradicional de vozes femininas - já com vários anos de actividade - a quem cabem as despedidas da música nesta Feira do livro.

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6ª feira, 31 de Maio
Pedro Joia - Trio de Flamengo

Começou por parecer estranho que um guitarrista português se dedicasse à música de nuestros hermanos. Mas, ao longo de uma carreira repartida entre álbuns a solo e a sua participação no projecto Ciganos d'Ouro, Pedro Jóia ganhou já o seu lugar na cena musical portuguesa. Guitarrista de rara fluência e virtuosismo, o rótulo de flamenco é demasiado limitado para o talento que já manifestou nos seus três álbuns a solo, "Guadiano" (1996), "Sueste" (1999) e "Variações sobre Carlos Paredes" (2001). Pedro Jóia (Guitarra Flamenga); José Pato (Guitarra e voz) e Vickie (Percursão), vão interpretar com maestria os ritmos, a furia, sensualidade e alegria do Flamengo genuíno. Voltar ao Topo

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Sábado, 1 de Junho
Quarteto de António Palma
Veterano músico de sessão tanto na área do jazz como nas da música pop e ligeira, o pianista António Palma dá com o seu quarteto largas ao seu amor pelo jazz. A seu lado para interpretar clássicos de nomes como Dizzy Gillespie, Chick Corea, Wayne Shorter ou Freddie Hubbard encontrar-se-ão o contrabaixista Ricardo Cruz, o baterista Carlos Miguel e o saxofoniste brasileiro Guto Lucena. Voltar ao Topo

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4ª feira, 5 de Junho
Novas Poesias Urbanas
Demonstrar a importância do rap e da cultura hip-hop na criação de uma nova linguagem urbana é o objectivo desta noite organizada por Rui Miguel Abreu, jornalista, A&R e divulgador do rap feito em Portugal. À volta de uma mesa redonda que contará com a participação dos sociólogos António Contador e Emanuel Ferreira, do rapper D-Mars, integrante dos Micro, e do poeta urbano Kalaf, ouvir-se-á música e poesia que confirmam o contributo apaixonante do hip-hop para o desenvolvimento de uma estética, linguagem e cultura mais próximas de uma juventude urbana e receptiva. Voltar ao Topo

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6ª feira, 7 de Junho
Wordsong
A designação é auto-explicativa: "wordsong", "canção/palavra", "canção de palavra", "palavra de canção", "canção e palavra". Wordsong é o projecto que reune o cantor Pedro d'Orey, ex-Mler Ife Dada, e os manipuladores de sons Alexandre Cortez, dos Rádio Macau, e Nuno Grácio, ex-Cães de Crómio, à volta das palavras. Que, no primeiro trabalho do projecto, "Wordsong/Al Berto", um livro/disco acabado de editar, são poemas de Al Berto, trabalhados e musicados pelo trio. E que, em futuros trabalhos, serão de outros autores de língua portuguesa. Voltar ao Topo

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Sábado, 8 de Junho
Katia Guerreiro

Uma das mais surpreendentes revelações do "novo fado" é Katia Guerreiro. Nada faria prever que esta jovem médica nascida na África do Sul se tornasse numa das vozes mais aclamadas da nova geração de fadistas revelada ao longo dos últimos anos. O fado surgiu por acaso na vida de Katia Guerreiro, meio por desafio, quase por brincadeira. Mas uma vez a voz mostrada, quem a ouvia não se conformava que fosse conhecida apenas de poucos. O desejo confirmou-se e Katia Guerreiro lançou em 2001 o seu primeiro álbum "Fado Maior". Voltar ao Topo

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5ª feira, 13 de Junho
Mariano Deidda
Mariano Deidda é desconhecido em Portugal, mas algo nos diz que esse desconhecimento não vai durar muito mais tempo. De facto, este cantor-compositor italiano adoptou claramente Portugal como segunda pátria: depois de cá ter rodado telediscos para o seu disco de 1998 "L'Era dei Replicanti" e de ter participado na Expo 98, o seu mais recente trabalho discográfico, "Deidda Interpreta Pessoa", musica poemas de Fernando Pessoa, adaptados para italiano por Antonio Tabucchi e acompanhados por um quarteto acústico de piano, violoncelo, contrabaixo e saxofone. Oriundo da Sardenha, Mariano Deidda é figura importante do panorama musical italiano desde 1992.

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6ª feira, 14 de Junho
Electrónica Portugal

Quando surgiu pela primeira vez há alguns meses, no palco do Frágil, em Lisboa, este projecto que reune dois integrantes dos Sétima Legião — Rodrigo Leão e Paulo Abelho — e dois integrantes dos Golpe de Estado — Paulo Abelho e Tiago Lopes — dava pelo nome de Jogos Electrónicos. Uma designação que foi entretanto abandonada em favor de Electrónica Portugal, descrição apurada da música composta aos teclados electrónicos por este projecto cujos músicos fizeram da manipulação sonora uma bandeira ao longo das suas carreiras. Voltar ao Topo

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Sábado, 15 de Junho
Cramol

Um dos segredos mais bem guardados da música portuguesa é o Cramol, um coro polifónico composto exclusivamente por vozes femininas e que foi buscar o seu nome a um canto de mulheres ligado aos rituais populares. Activo desde 1979, o Cramol nasceu das cinzas do Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta, uma das mais seminais formações da música tradicional portuguesa. Desde então, o Cramol colaborou com artistas tão distintas como os Duplex Longa, José Afonso ou Urban Sax, editou um álbum em nome próprio, em 1994, e continua regularmente a deslumbrar quem as cruza com as suas vozes celestiais. Voltar ao Topo

 

 

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