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Destaques

Sábado, dia 2
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Auditório 1.º Maio
16H00 Djamanca - Guiné
Mais...
21H00 Teca Calazans - Brasil

22H30
Maria João e Mário Laginha
Palco 25 de Abril
22H00
Cheb Mami - Argélia Mais...
23H00 Músicas de Sol e Lua
Mais...

Domingo, dia 3
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Auditório 1.º Maio
14H30 Filipe Mukenga - Angola
Mais...
19H30 O Julgamento do Cachené

21H30
Mafalda Arnauth
Palco 25 de Abril
15H00
Brigada Victor Jara
17H00
Tocá Rufar Mais...
20H00 Tito Paris - Cabo Verde

21H00
Vitorino e Septeto Habanero


Quinta da Atalaia
Festa do Avante 2000
Dias 1,2 e 3 de Setembro de 2000

Este ano, a 24ª edição da Festa o "Avante!" apresenta um conjunto de espectáculos dedicados à música portuguesa, africana e brasileira, a decorrer em vários palcos e locais da Quinta da Atalaia. Fique aqui com os destaques de At-tambur.com - Músicas do Mundo sobre os espectáculos deste festival. Textos: Site oficial da Festa do Avante.

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25 anos da Brigada Victor Jara
A Brigada Vitor Jara nasceu em Coimbra em 1974 após o 25 de Abril, sendo hoje a formação mais antiga de uma área em que, aliás, se revelou pioneira: a recolha e reconstituição do património popular e tradicional da música portuguesa, delas fazendo um elemento de intervenção cultural e política coerente com o revelador nome escolhido desde a primeira hora: Vitor Jara, o poeta e cantor chileno barbaramente assassinado logo nos primeiros dias da ditadura de Pinochet.

A Brigada recolheu directamente centenas de temas de Norte a Sul, tal como trabalhou ao longo dos anos com nomes relevantes da etnomusicologia portuguesa, com destaque para Michel Giacometti, da mesma forma que tem sido um elemento de dinalização e apoio de outras estruturas entretanto surgidas, como é particularmente o caso do GEFAC, o Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra.

Constituída hoje por Luís Nunes (guitarras tradicionais), Manuel Rocha (violino), Aurélio Malva (guitarra, sanfona, voz), Arnaldo de Carvalho (percussões tradicionais), Rui Curto (acordeão), Ricardo Dias (piano, teclas, flautas, sanfona) e João Tovim (baixo eléctrico) e QuiNé (bateria), a Brigada apresentará na Quinta da Atalaia um espectáculo comemorativo do seu 25º aniversário especialmente preparado para a Festa do "Avante!".

Além de todos os seus elementos, a Brigada trará à Atalaia as vozes de Minela, Catarina e do cantor açoriano Zeca Medeiros, as percussões de André Sousa Machado, as guitarras de António Pinho, o grupo de gaiteiros galegos Os Gaiteiros de Millidh, o grupo de danças e cantares do GEFAC e ainda um sexteto de metais dirigido pelo trompetista Tomás Pimentel. Voltar ao Topo

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Tocá Rufar
Este projecto nasceu em Junho de 1996, a partir de um convite da Expo'98 a Rui Júnior para que este concebesse um espectáculo de percussão, baseado na rítmica tradicional Portuguesa, a apresentar durante aquele evento. O "Tocá Rufar" conta actualmente com um número superior a 3 000 alunos inscritos, provenientes de mais de 60 escolas de Lisboa , Seixal, Loures, toda a costa algarvia, Braga e outros locais.

Rui Júnior, Fernando Molina, Mário Santos, "o ÓQue Som Tem?" e a estilista Sandra Guerreiro dirigem a Orquestra de percussões "Tocá Rufar".

O mérito deste projecto sem fins lucrativos, com inscrições gratuitas, foi reconhecido a vários níveis: o Ministério da Cultura atribuiu-lhe o estatuto de Projecto de Interesse Cultural e o mesmo foi escolhido para representar Lisboa nas Cidades Educadoras (Barcelona), dado o seu real interesse como experiência educativa. Voltar ao Topo

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Músicas de Sol e Lua
Vários nomes consagrados da música popular portuguesa reuniram-se para dar vida a um espectáculo que escolheu o Palco "25 de Abril" da Festa do "Avante!" para se apresentar ao público português no que é praticamente uma estreia: Sérgio Godinho, Vitorino, Filipa Pais, Janita Salomé e Rão Kyao são os intérpretes, acompanhados por instrumentistas, que garantem a qualidade do projecto que baptizaram Músicas de Sol e Lua.

Apresentado pela primeira vez a 11 de Julho do ano passado, em Bona, no Festival da Lusofonia, este espectáculo junta diversos artistas na recriação, a duas ou três vozes, de temas que são referências incontornáveis da música portuguesa.

Músicas de Sol e Lua reflectem aliás uma estimulante tendência da música popular portuguesa, reveladora simultaneamente de uma evidente maturidade assente numa produção regular ao longo de praticamente três décadas e de uma capacidade de diálogo e multi-influências dos seus criadores mais destacados. Os palcos da Festa do "Avante!" têm sido um local privilegiado para a apresentação não apenas dos trabalhos individuais dos mais destacados músicos nacionais, mas também um excelente enquadramento para concretização de projectos colectivos, experiências e passos em frente que ali encontram um dos mais estimulantes e interessados públicos do País.
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Maria João e Mário Laginha
Pouco tempo depois de editarem "Lobos, Raposas e Coiotes", gravado com a Orquestra Radio Filarmónica de Hanover, Maria João e Mário Laginha voltam com Chorinho Feliz, um disco feito a pedido pela comissão dos Descobrimentos Portugueses destinado a assinalar a descoberta das Terras de Vera Cruz por Pedro Álvares Cabral, há 500 anos. Mario Laginha e Maria João sempre demonstraram o seu gosto pela música brasileira, várias vezes presente nos seus trabalhos, sendo este Chorinho Feliz um trabalho que exigiu uma dedicação plena aos ambientes do Brasil, tendo sido gravado em Fevereiro em solo brasileiro com as participações de grandes músicos do país irmão, nomeadamente Toninho Horta (violão) e Toninho Ferragutti (acordeão), já sem falar das participações especiais de Gilberto Gil (em dois temas) e Lenine, um surpreendente músico nordestino da nova geração que há poucas semanas se apresentou no Barreiro.

Mário Laginha e Maria João iniciarão na Festa do "Avante!" deste ano uma digressão portuguesa do Chorinho Feliz acompanhados por músicos brasileiros que participaram na gravação original.

Os visitantes da Festa terão assim oportunidade de ouvir pela primeira vez ao vivo os sambas, forrós e chorinhos - uma "colecção de aguarelas", como tiveram oportunidade de definir os próprios músicos e solos instrumentais de grande nível, como acontece nos temas "O Chão da Terra", "A Lua Partida ao Meio", "Um Choro Feliz" ou "Forró da
Rosinha". Voltar ao Topo

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Vitorino e o Septeto Habanero
A última produção de Vitorino - cantor e autor que não precisa de apresentações -, a gravação do disco com o Septeto Habanero, transformou-se rapidamente num dos maiores e mais curiosos casos de sucesso da música portuguesa.

Como se sabe, o projecto resultou do encontro durante a EXPO 98 entre o cantor do Redondo e uma das mais míticas formações da música popular de La Habana. Ali mesmo se agendou uma gravação conjunta, verificada que foi a paixão de Vitorino pela tradição afro-cubana (nascida há muito no seu Alentejo natal via influências vindas de Espanha) e o reconhecimento das suas qualidades de crooner pelos músicos cubanos do Septeto.

O registo surgiu num excelente momento de interesse pelos ritmos caribenhos em geral e cubanos em particular animado pelo êxito do filme de Wim Wenders "Buena Vista Social Club" - e foi o sucesso.

Depois de uma rápida subida nas escalas de vendas, os boleros de Vitorino e do Septeto Habanero passaram a uma digressão em Portugal que terá o seu encerramento na Quinta da Atalaia, onde opúblico da Festa terá oportunidade de desejar mais sucessos a um povo que, entre outras coisas, deu ao mundo alguma da melhor música popular que hoje preenche o nosso universo sonoro. Voltar ao Topo

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Mafalda Arnauth
Desde que, em Setembro de 1976, as portas da então FIL, na Junqueira, se abriram para a primeira Festa do "Avante!", o Fado teve presença garantida na sua programação. Nessas noites de há 25 anos, passaram pelo "Restaurante do Fado" alguns dos principais nomes da cena fadista de então. Do "Restaurante do Fado" aos diversos palcos, o Fado manteve a sua presença, vindo mesmo nos últimos anos - acompanhando uma evidente renovação na sua produçlão e a criação de novos públicos - a constituir um elemento de clara valorização do programa de espectáculos na Atalaia.

Um ano apenas após o lançamento do seu primeiro CD, Contra Ventos e Marés, com produção do ex-Trovante e actual Ala dos Namorados João Gil, o disco revelou o artista simultaneamente madura, mas com um estilo inovador servido por uma voz de particular frescura e expressividade.
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O Julgamento do Chico do Cachené
O programa de Fados da Festa inclui igualmente a apresentação de um dos episódios lendários do imaginário fadista lisboeta, a reconstituição do "auto poético-fadista" de João Linhares Barbosa, O Julgamento do Chico do Cachené.

Apresentado pela primeira vez em 28 de Julho de 1945 na Adega Machado, o "auto" é um divertido espectáculo estruturado como o "julgamento" de uma figura de fadista executada pelo artista Tom e que pontificava numa peanha daquela casa típica. Dado como "madraço" e "vivvendo à custa de mulheres", o "Chico" viu-se apresentado a um "tribunal" onde todos - "juíz", "advogados", "testemunhas" de defesa e acusação - eram fadistas da época e que interpretaram as respectivas "peças jurídicas" em fados de Linhares.

O Julgamento do Chico do Cachené foi repetido em 1948 no Café Luso e, graças ao trabalho de José Manuel Osório com a colaboração de Francisco Mendes e Julieta de Castro, reconstituído e apresentado em Fevereiro deste ano em vários espectáculos incluídos no I Festival das Músicas e dos Portos, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Associação de turismo de Lisboa. Nele participam os fadistas Maria Amélia Proença, julieta Estrela, Alice Pimentel, António Rocha, Helder Moutinho, Filipe Duarte e Daniel Gouveia acompanhados por Carlos Fontes, João Chitas, Luís Costa e Pedro Morato.
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Tito Paris (Cabo Verde)
Tito Paris é um músico que praticamente dispensa qualquer tipo de apresentação, tanto mais que é já tocou uma presença regular da Festa. A sua carreira tem vindo a tornar-se cada vez mais consistente e o êxito ultrapassa os territórios português e cabo-verdiano, para se expandir a países como França, Holanda e Estados Unidos. Um fenómeno que se explica em grande medida pela qualidade do trabalho que Tito tem conseguido desenvolver e pela presença, nesses países, de importantes comunidades naturais de Cabo Verde. De referir a recente tournée realizada nos Estados Unidos, com êxitos conquistados face a audiências tão conhecedoras e exigentes como as do Jazzfest de New Orleans ou concertos em Nova York.

O seu som electrizante e os ritmos que sabem também ser envolventes vão, de novo, animar o Palco "25 de Abril" que o músico conhece tão bem. Nascido no Mindelo, terra que tem feito nascer outras figuras de valor da música cabo-verdiana, como Cesária Évora, Tito Paris é um dos nomes cimeiros na arte de tocar a 'morna', a 'coladera' ou o 'funaná' numa criativa aproximação ao 'funk' e a outros ritmos mais internacionais. Voltar ao Topo

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Filipe Mukenga (Angola)
Filipe Mukenga iniciou a sua actividade musical durante os anos 60 e foi na área pop que fez a sua primeira incursão, tendo integrado várias bandas que actuavam em Angola. Já na década seguinte, em 1973, decidiu mudar o rumo do seu trabalho e aproximar-se das raízes musicais angolanas, para desenvolver a partir daí novas propostas.

O trabalho de recolha de canções tradicionais e a utilização de ritmos como o 'semba', o 'katebula' ou o 'kilapanda', sem esquecer alguns dos elementos do 'jazz', deu um impulso a Filipe Mukenga que o levou à internacionalização. Hoje, além de ouvido em África, particularmente em Angola e Moçambique, Mukenga é escutado também no Brasil e em vários países europeus, sobretudo em Portugal e França, onde as suas obras têm sido editadas. Voltar ao Topo

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Djamanca (Guiné-Bissau)
Djamanca é outro dos convidados desta Festa. Começou a cantar aos nove anos, notável precocidade explicada pelo facto de ser descendente de uma família de músicos. De início acompanhava o pai em festas na Guiné-Bissau e mais tarde foi ao lado do tio que prosseguiu a actividade, passando também a compor a suas próprias músicas. Tem, desde então, vindo a procurar novos rumos para a musica tradicional do seu país, que ajuda a divulgar pelo mundo.
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Cheb Mami (Argélia)
Cheb Mami é um nome que para a grande maioria dos portugueses se revelou no último sucesso de Sting, 'Desert Rose'. É dele, a voz árabe que surge ao lado do ex-'Police' e que o público português escutou no concerto do Estádio Nacional e também no programa de Herman José na SIC. No entanto, há uma carreira anterior a este 'hit' e que fez dele um artista de sucesso, particularmente em França, onde gravou já quatro discos, apesar de Cheb Mami cantar fundamentalmente em árabe. O último album de Mami intitula-se 'Meli, Meli' e chegou a disco de platina no mercado francês, tal como os singles extraídos dos 13 temas que o compõem.

Um sucesso comercial que não traduz falta de empenhamento político. Cheb Mami, natural de Saída, no Sudoeste da Argélia, faz questão de incluir nas letras das canções a sua preocupação quanto aos graves problemas sociais e políticos que agitam a Argélia, de onde teve de partir para se refugiar em França.

Esta intervenção é, de resto, comum a grande parte das principais figuras do 'rai', estilo musical argelino de que Cheb Mami é um dos principais intérpretes. O apelo a uma maior consciência social e política da população por parte destes artistas têm levado sectores ligados ao fundamentalismo islâmico a condenarem o seu trabalho, obrigando outros criadores a, tal como Cheb, serem forçados a procurar os caminhos do exílio que, contudo, não os afasta de um público fiel nos seus próprios países. O 'rai', que hoje funde estilos árabes e ocidentais, tendo adoptado elementos do 'funk', do 'rock' e até do 'reggae', encontra as suas raízes populares em exibições nos mercados, onde os artistas interpretavam as suas canções para as classes mais pobres, abordando problemas que lhes eram comuns. Não é por acaso que o 'rai' é frequentemente considerado o 'blues' do Norte de África.

Paralelamente, as preocupações formais de Cheb Mami são também evidentes e manifestam-se na busca incessante de novos sons e contributos, o que levou a que fosse criticado por alguns dos puristas, incomodados com o facto de Rai ter ido buscar influências a ritmos como os do 'rap', hoje em dia uma expressão musical de particular vitalidade entre a numerosa colónia magrebina de França, nomeadamente entre as gerações mais jovens.

Todavia, aquilo que para alguns pode ser considerado sacrilégio, para outros pode ser um sinal de amadurecimento e de confiança suficiente para partir em busca de outras soluções. Terá sido com esse objectivo em vista que Cheb Mami recorreu aos serviços de Gordon Cyrus (que trabalhou com Neneh Cherry e os 'Massive Attack') e de Simon Law (que colaborou com os 'Soul II Soul') para o remix do seu tema de capa, 'Meli, Meli'.
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Teca Calazans (Brasil)
A música do Brasil tem sido uma presença constante na Festa do "Avante!". Este ano, a artista brasileira convidada para subir ao Palco 25 de Abril é Teca Calazans, um nome que construiu uma carreira importante, merecedora de atenção (e elogios) tanto no seu país de origem, como em França, onde vive actualmente e onde desenvolve intensa actividade não só como cantora e autora, mas também na divulgação dos novos valores brasileiros.

Nascida no Recife, foi aí que Teca iniciou a sua carreira, como cantora e actriz, partindo em 1968 para o Rio de Janeiro, onde esteve até 1970. Nesse ano, à semelhança de muitos outros artistas brasileiros perseguidos pela censura, rumou a França, onde passou uma década que não a fez esquecer a cultura do seu país, antes pelo contrário. Os cinco discos gravados por ela e Ricardo Vilas - com quem formou o duo 'Teca & Ricardo' - e os espectáculos em que ambos participaram contribuíram para um melhor conhecimento da música brasileira por parte do público francês o qual, por sua vez, soube reconhecer o valor desta dupla.

Em 1980, Teca Calazans regressa ao Brasil e o dueto dissolve-se, mas os dez anos passados deste lado do Atlântico transformaram-se num reconhecimento da cantora no seu próprio País, tendo numerosas das suas composições sido adoptadas por intérpretes como Milton Nascimento, Gal Costa e Nara Leão. Várias vezes as portas dos estúdios se abriram para que Teca gravasse novos discos, mantendo uma ligação profunda aos mais tradicionais dos músicos populares do Rio de Janeiro, desempenhando importante papel na recuperação de temas de figuras lendárias como Pixinguinha, acompanhado por relevante intervenção no campo musicológico, com destaque para uma particular atenção ao trabalho de Mário de Andrade.

Teca Calazans divide hoje o seu trabalho entre o Brasil e Paris onde a suapresença se tornou ainda mais relevante na divulgação da música brasileira após o regresso ao lar dos numerosos compositores e intérpretes num Brasil libertado da "ditadura dos generais". Acaba por regressar a França ainda antes de a década de 80 chegar ao fim. Exemplo desta preocupação é o lançamento, no mercado francês, de uma colecção de discos que se destina a divulgar os principais talentos da nova geração de músicos brasileiros. Voltar ao Topo Textos retirados do Site oficial da Festa do Avante.

 

 

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