Quinta da Atalaia
Festa do Avante 2000
Dias 1,2 e 3 de Setembro de 2000Este
ano, a 24ª edição da Festa o "Avante!" apresenta um conjunto de espectáculos
dedicados à música portuguesa, africana e brasileira, a decorrer em vários palcos e
locais da Quinta da Atalaia. Fique aqui com os destaques de At-tambur.com - Músicas do
Mundo sobre os espectáculos deste festival. Textos:
Site oficial da Festa do Avante.
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25 anos da Brigada Victor Jara
A
Brigada Vitor Jara nasceu em Coimbra em 1974 após o 25 de Abril, sendo hoje a formação
mais antiga de uma área em que, aliás, se revelou pioneira: a recolha e reconstituição
do património popular e tradicional da música portuguesa, delas fazendo um elemento de
intervenção cultural e política coerente com o revelador nome escolhido desde a
primeira hora: Vitor Jara, o poeta e cantor chileno barbaramente assassinado logo nos
primeiros dias da ditadura de Pinochet.
A Brigada recolheu directamente centenas de temas de Norte a Sul, tal como trabalhou ao
longo dos anos com nomes relevantes da etnomusicologia portuguesa, com destaque para
Michel Giacometti, da mesma forma que tem sido um elemento de dinalização e apoio de
outras estruturas entretanto surgidas, como é particularmente o caso do GEFAC, o Grupo de
Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra.
Constituída hoje por Luís Nunes (guitarras tradicionais), Manuel Rocha (violino),
Aurélio Malva (guitarra, sanfona, voz), Arnaldo de Carvalho (percussões tradicionais),
Rui Curto (acordeão), Ricardo Dias (piano, teclas, flautas, sanfona) e João Tovim (baixo
eléctrico) e QuiNé (bateria), a Brigada apresentará na Quinta da Atalaia um
espectáculo comemorativo do seu 25º aniversário especialmente preparado para a Festa do
"Avante!".
Além de todos os seus elementos, a Brigada trará à Atalaia as vozes de Minela, Catarina
e do cantor açoriano Zeca Medeiros, as percussões de André Sousa Machado, as guitarras
de António Pinho, o grupo de gaiteiros galegos Os Gaiteiros de Millidh, o grupo de
danças e cantares do GEFAC e ainda um sexteto de metais dirigido pelo trompetista Tomás
Pimentel.
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Tocá Rufar
Este
projecto nasceu em Junho de 1996, a partir de um convite da Expo'98 a Rui Júnior para que
este concebesse um espectáculo de percussão, baseado na rítmica tradicional Portuguesa,
a apresentar durante aquele evento. O "Tocá Rufar" conta actualmente com um
número superior a 3 000 alunos inscritos, provenientes de mais de 60 escolas de Lisboa ,
Seixal, Loures, toda a costa algarvia, Braga e outros locais.
Rui Júnior, Fernando Molina, Mário Santos, "o ÓQue Som Tem?" e a estilista
Sandra Guerreiro dirigem a Orquestra de percussões "Tocá Rufar".
O mérito deste projecto sem fins lucrativos, com inscrições gratuitas, foi reconhecido
a vários níveis: o Ministério da Cultura atribuiu-lhe o estatuto de Projecto de
Interesse Cultural e o mesmo foi escolhido para representar Lisboa nas Cidades Educadoras
(Barcelona), dado o seu real interesse como experiência educativa.
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Músicas
de Sol e Lua
Vários nomes consagrados da música popular portuguesa reuniram-se
para dar vida a um espectáculo que escolheu o Palco "25 de Abril" da Festa do
"Avante!" para se apresentar ao público português no que é praticamente uma
estreia: Sérgio Godinho, Vitorino, Filipa Pais, Janita Salomé e Rão Kyao são os
intérpretes, acompanhados por instrumentistas, que garantem a qualidade do projecto que
baptizaram Músicas de Sol e Lua.
Apresentado pela primeira vez a 11 de Julho do ano passado, em Bona, no Festival da
Lusofonia, este espectáculo junta diversos artistas na recriação, a duas ou três
vozes, de temas que são referências incontornáveis da música portuguesa.
Músicas de Sol e Lua reflectem aliás uma estimulante tendência da música popular
portuguesa, reveladora simultaneamente de uma evidente maturidade assente numa produção
regular ao longo de praticamente três décadas e de uma capacidade de diálogo e
multi-influências dos seus criadores mais destacados. Os palcos da Festa do
"Avante!" têm sido um local privilegiado para a apresentação não apenas dos
trabalhos individuais dos mais destacados músicos nacionais, mas também um excelente
enquadramento para concretização de projectos colectivos, experiências e passos em
frente que ali encontram um dos mais estimulantes e interessados públicos do País.
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Maria João e
Mário Laginha
Pouco
tempo depois de editarem "Lobos, Raposas e Coiotes", gravado com a Orquestra
Radio Filarmónica de Hanover, Maria João e Mário Laginha voltam com Chorinho Feliz, um
disco feito a pedido pela comissão dos Descobrimentos Portugueses destinado a assinalar a
descoberta das Terras de Vera Cruz por Pedro Álvares Cabral, há 500 anos. Mario Laginha
e Maria João sempre demonstraram o seu gosto pela música brasileira, várias vezes
presente nos seus trabalhos, sendo este Chorinho Feliz um trabalho que exigiu uma
dedicação plena aos ambientes do Brasil, tendo sido gravado em Fevereiro em solo
brasileiro com as participações de grandes músicos do país irmão, nomeadamente
Toninho Horta (violão) e Toninho Ferragutti (acordeão), já sem falar das
participações especiais de Gilberto Gil (em dois temas) e Lenine, um surpreendente
músico nordestino da nova geração que há poucas semanas se apresentou no Barreiro.
Mário Laginha e Maria João iniciarão na Festa do "Avante!" deste ano uma
digressão portuguesa do Chorinho Feliz acompanhados por músicos brasileiros que
participaram na gravação original.
Os visitantes da Festa terão assim oportunidade de ouvir pela primeira vez ao vivo os
sambas, forrós e chorinhos - uma "colecção de aguarelas", como tiveram
oportunidade de definir os próprios músicos e solos instrumentais de grande nível, como
acontece nos temas "O Chão da Terra", "A Lua Partida ao Meio",
"Um Choro Feliz" ou "Forró da
Rosinha".
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Vitorino e o
Septeto Habanero
A
última produção de Vitorino - cantor e autor que não precisa de apresentações -, a
gravação do disco com o Septeto Habanero, transformou-se rapidamente num dos maiores e
mais curiosos casos de sucesso da música portuguesa.
Como se sabe, o projecto resultou do encontro durante a EXPO 98 entre o cantor do Redondo
e uma das mais míticas formações da música popular de La Habana. Ali mesmo se agendou
uma gravação conjunta, verificada que foi a paixão de Vitorino pela tradição
afro-cubana (nascida há muito no seu Alentejo natal via influências vindas de Espanha) e
o reconhecimento das suas qualidades de crooner pelos músicos cubanos do Septeto.
O registo surgiu num excelente momento de interesse pelos ritmos caribenhos em geral e
cubanos em particular animado pelo êxito do filme de Wim Wenders "Buena Vista Social
Club" - e foi o sucesso.
Depois de uma rápida subida nas escalas de vendas, os boleros de Vitorino e do Septeto
Habanero passaram a uma digressão em Portugal que terá o seu encerramento na Quinta da
Atalaia, onde opúblico da Festa terá oportunidade de desejar mais sucessos a um povo
que, entre outras coisas, deu ao mundo alguma da melhor música popular que hoje preenche
o nosso universo sonoro.
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Mafalda
Arnauth
Desde que, em Setembro de 1976, as portas da então FIL, na Junqueira,
se abriram para a primeira Festa do "Avante!", o Fado teve presença garantida
na sua programação. Nessas noites de há 25 anos, passaram pelo "Restaurante do
Fado" alguns dos principais nomes da cena fadista de então. Do "Restaurante do
Fado" aos diversos palcos, o Fado manteve a sua presença, vindo mesmo nos últimos
anos - acompanhando uma evidente renovação na sua produçlão e a criação de novos
públicos - a constituir um elemento de clara valorização do programa de espectáculos
na Atalaia.
Um ano apenas após o lançamento do seu primeiro CD, Contra Ventos e Marés, com
produção do ex-Trovante e actual Ala dos Namorados João Gil, o disco revelou o artista
simultaneamente madura, mas com um estilo inovador servido por uma voz de particular
frescura e expressividade.
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O Julgamento do Chico do Cachené
O programa de Fados da Festa inclui igualmente a apresentação de um dos episódios
lendários do imaginário fadista lisboeta, a reconstituição do "auto
poético-fadista" de João Linhares Barbosa, O Julgamento do Chico do Cachené.
Apresentado pela primeira vez em 28 de Julho de 1945 na Adega Machado, o "auto"
é um divertido espectáculo estruturado como o "julgamento" de uma figura de
fadista executada pelo artista Tom e que pontificava numa peanha daquela casa típica.
Dado como "madraço" e "vivvendo à custa de mulheres", o
"Chico" viu-se apresentado a um "tribunal" onde todos -
"juíz", "advogados", "testemunhas" de defesa e acusação -
eram fadistas da época e que interpretaram as respectivas "peças jurídicas"
em fados de Linhares.
O Julgamento do Chico do Cachené foi repetido em 1948 no Café Luso e, graças ao
trabalho de José Manuel Osório com a colaboração de Francisco Mendes e Julieta de
Castro, reconstituído e apresentado em Fevereiro deste ano em vários espectáculos
incluídos no I Festival das Músicas e dos Portos, promovido pela Câmara Municipal de
Lisboa e pela Associação de turismo de Lisboa. Nele participam os fadistas Maria Amélia
Proença, julieta Estrela, Alice Pimentel, António Rocha, Helder Moutinho, Filipe Duarte
e Daniel Gouveia acompanhados por Carlos Fontes, João Chitas, Luís Costa e Pedro Morato.
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Tito Paris (Cabo Verde)
Tito
Paris é um músico que praticamente dispensa qualquer tipo de apresentação, tanto mais
que é já tocou uma presença regular da Festa. A sua carreira tem vindo a tornar-se cada
vez mais consistente e o êxito ultrapassa os territórios português e cabo-verdiano,
para se expandir a países como França, Holanda e Estados Unidos. Um fenómeno que se
explica em grande medida pela qualidade do trabalho que Tito tem conseguido desenvolver e
pela presença, nesses países, de importantes comunidades naturais de Cabo Verde. De
referir a recente tournée realizada nos Estados Unidos, com êxitos conquistados face a
audiências tão conhecedoras e exigentes como as do Jazzfest de New Orleans ou concertos
em Nova York.
O seu som electrizante e os ritmos que sabem também ser envolventes vão, de novo, animar
o Palco "25 de Abril" que o músico conhece tão bem. Nascido no Mindelo, terra
que tem feito nascer outras figuras de valor da música cabo-verdiana, como Cesária
Évora, Tito Paris é um dos nomes cimeiros na arte de tocar a 'morna', a 'coladera' ou o
'funaná' numa criativa aproximação ao 'funk' e a outros ritmos mais internacionais.
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Filipe Mukenga
(Angola)
Filipe
Mukenga iniciou a sua actividade musical durante os anos 60 e foi na área pop que fez a
sua primeira incursão, tendo integrado várias bandas que actuavam em Angola. Já na
década seguinte, em 1973, decidiu mudar o rumo do seu trabalho e aproximar-se das raízes
musicais angolanas, para desenvolver a partir daí novas propostas.
O trabalho de recolha de canções tradicionais e a utilização de ritmos como o 'semba',
o 'katebula' ou o 'kilapanda', sem esquecer alguns dos elementos do 'jazz', deu um impulso
a Filipe Mukenga que o levou à internacionalização. Hoje, além de ouvido em África,
particularmente em Angola e Moçambique, Mukenga é escutado também no Brasil e em
vários países europeus, sobretudo em Portugal e França, onde as suas obras têm sido
editadas.
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Djamanca (Guiné-Bissau)
Djamanca é outro dos convidados desta Festa. Começou a cantar aos nove anos, notável
precocidade explicada pelo facto de ser descendente de uma família de músicos. De
início acompanhava o pai em festas na Guiné-Bissau e mais tarde foi ao lado do tio que
prosseguiu a actividade, passando também a compor a suas próprias músicas. Tem, desde
então, vindo a procurar novos rumos para a musica tradicional do seu país, que ajuda a
divulgar pelo mundo.
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Cheb Mami (Argélia)
Cheb Mami é um nome que para a grande maioria dos
portugueses se revelou no último sucesso de Sting, 'Desert Rose'. É dele, a voz árabe
que surge ao lado do ex-'Police' e que o público português escutou no concerto do
Estádio Nacional e também no programa de Herman José na SIC. No entanto, há uma
carreira anterior a este 'hit' e que fez dele um artista de sucesso, particularmente em
França, onde gravou já quatro discos, apesar de Cheb Mami cantar fundamentalmente em
árabe. O último album de Mami intitula-se 'Meli, Meli' e chegou a disco de platina no
mercado francês, tal como os singles extraídos dos 13 temas que o compõem.
Um sucesso comercial que não traduz falta de empenhamento político. Cheb Mami, natural
de Saída, no Sudoeste da Argélia, faz questão de incluir nas letras das canções a sua
preocupação quanto aos graves problemas sociais e políticos que agitam a Argélia, de
onde teve de partir para se refugiar em França.
Esta intervenção é, de resto, comum a grande parte das principais figuras do 'rai',
estilo musical argelino de que Cheb Mami é um dos principais intérpretes. O apelo a uma
maior consciência social e política da população por parte destes artistas têm levado
sectores ligados ao fundamentalismo islâmico a condenarem o seu trabalho, obrigando
outros criadores a, tal como Cheb, serem forçados a procurar os caminhos do exílio que,
contudo, não os afasta de um público fiel nos seus próprios países. O 'rai', que hoje
funde estilos árabes e ocidentais, tendo adoptado elementos do 'funk', do 'rock' e até
do 'reggae', encontra as suas raízes populares em exibições nos mercados, onde os
artistas interpretavam as suas canções para as classes mais pobres, abordando problemas
que lhes eram comuns. Não é por acaso que o 'rai' é frequentemente considerado o
'blues' do Norte de África.
Paralelamente, as preocupações formais de Cheb Mami são também evidentes e
manifestam-se na busca incessante de novos sons e contributos, o que levou a que fosse
criticado por alguns dos puristas, incomodados com o facto de Rai ter ido buscar
influências a ritmos como os do 'rap', hoje em dia uma expressão musical de particular
vitalidade entre a numerosa colónia magrebina de França, nomeadamente entre as
gerações mais jovens.
Todavia, aquilo que para alguns pode ser considerado sacrilégio, para outros pode ser um
sinal de amadurecimento e de confiança suficiente para partir em busca de outras
soluções. Terá sido com esse objectivo em vista que Cheb Mami recorreu aos serviços de
Gordon Cyrus (que trabalhou com Neneh Cherry e os 'Massive Attack') e de Simon Law (que
colaborou com os 'Soul II Soul') para o remix do seu tema de capa, 'Meli, Meli'.
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Teca Calazans
(Brasil)
A
música do Brasil tem sido uma presença constante na Festa do "Avante!". Este
ano, a artista brasileira convidada para subir ao Palco 25 de Abril é Teca Calazans, um
nome que construiu uma carreira importante, merecedora de atenção (e elogios) tanto no
seu país de origem, como em França, onde vive actualmente e onde desenvolve intensa
actividade não só como cantora e autora, mas também na divulgação dos novos valores
brasileiros.
Nascida no Recife, foi aí que Teca iniciou a sua carreira, como cantora e actriz,
partindo em 1968 para o Rio de Janeiro, onde esteve até 1970. Nesse ano, à semelhança
de muitos outros artistas brasileiros perseguidos pela censura, rumou a França, onde
passou uma década que não a fez esquecer a cultura do seu país, antes pelo contrário.
Os cinco discos gravados por ela e Ricardo Vilas - com quem formou o duo 'Teca &
Ricardo' - e os espectáculos em que ambos participaram contribuíram para um melhor
conhecimento da música brasileira por parte do público francês o qual, por sua vez,
soube reconhecer o valor desta dupla.
Em 1980, Teca Calazans regressa ao Brasil e o dueto dissolve-se, mas os dez anos passados
deste lado do Atlântico transformaram-se num reconhecimento da cantora no seu próprio
País, tendo numerosas das suas composições sido adoptadas por intérpretes como Milton
Nascimento, Gal Costa e Nara Leão. Várias vezes as portas dos estúdios se abriram para
que Teca gravasse novos discos, mantendo uma ligação profunda aos mais tradicionais dos
músicos populares do Rio de Janeiro, desempenhando importante papel na recuperação de
temas de figuras lendárias como Pixinguinha, acompanhado por relevante intervenção no
campo musicológico, com destaque para uma particular atenção ao trabalho de Mário de
Andrade.
Teca Calazans divide hoje o seu trabalho entre o Brasil e Paris onde a suapresença se
tornou ainda mais relevante na divulgação da música brasileira após o regresso ao lar
dos numerosos compositores e intérpretes num Brasil libertado da "ditadura dos
generais". Acaba por regressar a França ainda antes de a década de 80 chegar ao
fim. Exemplo desta preocupação é o lançamento, no mercado francês, de uma colecção
de discos que se destina a divulgar os principais talentos da nova geração de músicos
brasileiros. Textos retirados do
Site oficial da Festa do Avante.