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Otto - Um dos percussores do Mangue-Beat
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Inteiramente Dedicados ao Brasil
Encontros ACARTE 2000
De 7 de Setembro a 7 de Outubro de 2000

Os Encontros ACARTE são, este ano, inteiramente dedicados ao Brasil - trazendo cerca de 15 grupos de música, teatro, dança e performance - apresentando ao todo 60 espectáculos, muitos deles nunca apresentados em Portugal e no resto da Europa. Tudo isto vai acontecer durante um mês, a começar em 7 de Setembro.

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Fique aqui com o programa de Setembro dos Encontros Acarte 2000. Mais...

No que diz respeito à música, os nossos destaques vão para os espectáculos dos Uakti, Pedro Luís e a Parede e Otto.

Música
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Uakti
Os Uakti são conhecidos por criarem música a partir de materiais muito pouco convencionais: vidros, metais, tubos de plástico, pedras, cabaças, água, etc. A sua música inspira-se nas origens da música brasileira, sobretudo com a das tradições índias. O grupo foi formado em 1978, retirando o seu nome a partir de uma lenda indígena: “Uakti vivia às margens do Rio Negro. O seu corpo, aberto em buracos, recebia o vento e emitia um som tão irradiante que atraia as mulheres da tribo. Os índios, com ciúmes, perseguiram Uakti e mataram-no, enterrando seu corpo na floresta. Altas palmeiras ali cresceram: dos seus caules, os índios fizeram instrumentos musicais de sons suaves e melancólicos, tal como era o som provocado pela passagem do vento no corpo de Uakti. Ao ouvirem esse som, as mulheres estarão impuras e serão tentadas.”

Pedro Luis e a Parede
Nada menos que 43 instrumentos de percussão foram usados no CD "Astronauta Tupy" (1998), primeira gravação do grupo carioca Pedro Luís e a Parede. Há desde os tradicionais pandeiro, triângulo e reco-reco até aos inusitados bumbo robocop, surdo com fimose, calota de Opala e vácu-vúcu jí. O resultado é um som vigoroso e irresistivelmente dançante. O som de Pedro Luís e a Parede é marcado pela fusão de ritmos brasileiros com outros estilos. "Pena de vida" é um quase-rap, "Fazê o quê?" é um quase-baião, "Tudo vale a pena" é um quase-reggae, "Caio no suingue" é quase axé-music e por aí fora. São todos ritmos híbridos, já que a alma do sambão bem carioca permeia cada uma das músicas.

Otto
Otto é uma prova de que o "mangue-beat" - movimento criado em Recife - está vivo e ainda tem muito o que acrescentar à música brasileira. Ex-integrante do Mundo Livre s.a., co-fundadora do movimento mangue junto com o Chico Science & Nação Zumbi, Otto agora aparece numa carreira a solo com um som mais aberto. Um exemplo claro disso é o seu namoro com a música eletrónica, onde o seu disco de estreia, "Samba pra Burro", foi produzido por Apollo IX, um dos mais antigos produtores de techno do Brasil, que procurou traduzir com a sonoridade pernambucana de Otto para a linguagem dos samplers e sequencers.

Teatro
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No teatro, o destaque vai para "Apocalipse 1.11", um trabalho inspirado num texto bíblico apócrifo, este trabalho incide sobre temas como o medo, a culpa, o julgamento e a punição. A Caixa de Imagens (que faz "micro-teatro": uma pequena caixa de madeira para onde, um a um, os espectadores são convidados a espreitar e a surpreender-se).

Dança
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Na dança virão a Lisboa Nova Dança 4, Quasar, Cena 11 e a criadora Márcia Milhazes (dança) e os artistas Otávio Donasci e Michel Groisman (performance). Donasci é conhecido no Brasil por misturar o corpo dos performers com câmaras de televisão, onde são projectadas as mais diversas imagens de vídeo. Quanto a Michel Groisman, o seu trabalho envolve normalmente máquinas e aparelhos que transformam o seu próprio corpo, que depois se dá em espectáculo.

Paralelamente aos espectáculos propriamente ditos, os Encontros promovem ainda o convívio entre os artistas e o público: durante o festival, o self-service do CAM/ACARTE estará aberto até às duas da manhã, para o que der e vier. Conversas, jam sessions, improvisações, pode acontecer de tudo. Voltar ao Topo

 

 

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