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Composição |
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Ana
Rita Reino (Bandolim, banjo, braguinha, cavaquinho, adufe, canas, palmas,
pandeireta, paus, shaker e voz)
João Simões Lima
(Viola amarantina, bombo, caixa popular, drabuka, ferrinhos, palmas, paus, reque-reque,
tarola e voz)
Mário Gameiro (Viola
de arame, viola braguesa, viola campaniça, viola clássica, viola da terra, viola toeira,
palmas, paus e voz)
Vitor Reino (Acordeão,
concertina, flautas, gaita-de-foles, ponteira, sintetizadores, palmas, paus e voz) |
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Discografia |
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Cantigas de Marear (1989), obra
inteiramente dedicada aos Descobrimentos Portugueses e à sua importância no nosso
cancioneiro popular, galardoada com o "Grande Prémio do Disco" da Rádio
Renascença e publicada em 26 países dos cinco continentes;
Histórias de Portugal (1991), em que inclui um conjunto de
temas de raiz tradicional de enorme interesse, abrangendo o período histórico de
D.Afonso Henriques a D. Sebastião, e que mereceu mais uma vez o "Grande Prémio do
Disco" da Rádio Renascença;
Amores Perfeitos (1994), reunindo uma série de belíssimas
composições de assunto amoroso e sabor popular de alguns dos maiores nomes da nossa
poesia, de Camões a Fernando Pessoa;
Estrada de Santiago (1996), em que os ouvintes são
convidados a empreender uma fascinante viagem imaginária pela tradição musical das
treze províncias portuguesas.
O som e a História (1998) 18 dos mais representativos temas do Maio Moço - gravados ao longo de 14
anos, em cinco discos de inéditos.
Canto Maior (2002) Trabalho feito a partir da tradição musical portuguesa e que marca o
regresso dos Maio Moço aos discos de inéditos. |
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Contacto |
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Morada: Rua José Vizinho, nº 20 - Vale Figueira
2825 SOBREDA
Telefone e fax:
212 535 461
Telemóvel: 962 325 929
Outros telefones: 213 556 846
213 469 106
263 281 136
966 105 750
http://www.maiomoco.com |
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Maio Moço |
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Descrição |
«Saía para
a rua, no primeiro de Maio, um bando de gente nova, acompanhando um moço coberto de
giestas floridas. Era o Maio-Moço. O grupo cantava a «canção do Maio» e o
Maio-Moço,ensaiando passinhos de dança, respondia exclamando: Viva! Viva! Viva»
P. Rebelo Bonito
Maio Moço é um grupo constituído em meados de 1985, mas já com profundas raízes no
movimento de progressivo interesse pelo folclore musical do nosso país, fenómeno para
cujo nascimento e expansão tivemos oportunidade de contribuir, há cerca de uma vintena
de anos atrás.
Somos e queremos ser um grupo novo no sentido pleno da palavra, como sugere o nome de Maio
Moço, inspirado numa das figuras mais ricas e significativas da nossa tradição,
símbolo por excelência da força criadora e fecundante da Primavera e das coisas novas.
Porém, a atitude nova e esclarecida que procuramos adoptar face à musica tradicional
portuguesa resulta de todo um longo e acidentado percurso que não podemos deixar de
lembrar. |
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Histórico |
Desde muito cedo apaixonado pelas questões ligadas à
defesa e preservação do nosso riquíssimo património musical tradicional, Vítor Reino
encontraria nesse agrupamento pioneiro e multifacetado as condições essenciais que lhe
permitiram iniciar uma fecunda actividade em que tem procurado aliar um trabalho
científico de natureza etnomusicológica à criação e divulgação de uma nova música
de raiz tradicional susceptível de contribuir para manter viva e actuante a inesgotável
fonte do folclore musical português.
De parceria com José Alberto Sardinha, Vítor Reino foi responsável pelos arranjos e
direcção musical de dois discos que marcaram profundamente o movimento de progressivo
interesse pela tradição musical portuguesa que atingiria o seu apogeu em inícios da
década de 80: Descantes e Cantaréus (1979) e Desfiando Cantigas (1982).
Ao mesmo tempo que continuava a colaborar com José Alberto Sardinha nos inúmeros
trabalhos de campo promovidos por este investigador que rapidamente se afirmaria como nome
cimeiro da moderna etnomusicologia portuguesa, Vítor Reino criou em 1983 o grupo Ronda
dos Quatro Caminhos, sendo responsável pela selecção musical, estudo e textos
explicativos, arranjos, produção e direcção artística dos álbuns Ronda dos Quatro
Caminhos (1984) e Cantigas do Setestrelo (1985), que incluem diversos temas e trechos
musicais de sua autoria.
Com a preciosa participação de Rita Reino, Sérgio Contreiras e João Lima, que com ele
haviam já integrado os dois agrupamentos atrás referidos, a que se juntaria Mário
Gameiro e, posteriormente, Rui Sardinha e Rui Sequeira, Vítor Reino fundou em 1985 o
grupo Maio Moço, cuja direcção continua a assegurar. Projecto inovador por excelência,
o Maio Moço impôs-se a árdua mas aliciante tarefa de lutar pela recuperação e
revitalização da vasta e valiosa tradição musical portuguesa, criando uma nova música
de raiz tradicional em que as ricas e fascinantes sonoridades tão características dos
nossos velhos instrumentos populares se «casam» com os modernos recursos da tecnologia
actual. |
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