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Fanfare Ciocarlia (Roménia)

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Destaques

Sábado, Dia 07 de Julho, 22:30h
(Brasil) Jorge Ben Jor
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Sábado, Dia 14 de Julho, 22:30h
(Cuba) Omara Portuondo
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Domingo, Dia 22 de Julho, 22:30h
(EUA) The Klezmatics
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Sábado, Dia 27 de Julho, 22:30h
O Tempo dos Ciganos
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Maharaja Flamenca
(Índia/ Espanha)...
Esma Redzepova (Macedónia).
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Os Ciganos de Rajastan (Índia).
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Fanfare Ciocarlia (Roménia).
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Espectáculos às 22:30h
Entradas: 1.000$00

Porto
2001 Noites de Verão
no Porto 2001
Porto, Jardins do Palácio de Cristal (Julho e Agosto 2001)

O ciclo de concertos "2001 Noites de Verão" trará nomes como o Brasileiro Jorge Ben, a Cubana Omara Portuondo, os norte-americanos The Klezmatics e o espectáculo "O Tempo dos Ciganos", com música da Índia, Macedónia, Roménia e Espanha...

O ecletismo do programa musical, pensado para todos os tipos de gosto e sensibilidades, permitiu contribuir para o objectivo geral de criar um evento ao ar livre, capaz de congregar todas as faixas etárias e sócio-culturais numa verdadeira celebração do Verão. Cartaz que não poderia deixar de integrar a programação da Capital Europeia da Cultura, aliás como aconteceu já na edição do ano passado.

Para além da tipologia do calendário de concertos oferecido, o espaço físico possibilita, paralelamente, a construção de grandes plateias de espectadores activos e participantes. Este é afinal um convite não só para a escuta, mas também para a dança, para o movimento, porque não para uma visita aos jardins enquanto se espera o início do espectáculo, ou se faz um intervalo para um café no Palácio Restaurante, aberto propositadamente neste Noites de Verão.

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Sábado, Dia 07 de Julho de 2001, 22:30h
Jorge Ben Jor (Brasil)

Jorge Ben interessou-se pela música desde muito novo, quando a bossa nova ainda dominava o cenário artístico brasileiro. Passou a infância a ouvir Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves. Em casa, ouvia falar de Nelson Gonçalves, cantor da Orquestra de Severino Araújo. Mas desta época destaca uma voz em especial – Cauby Peixoto, que décadas depois viria a gravar uma música sua, “Dona Culpa Ficou Solteira”.

“Mas que Nada” foi o primeiro grande sucesso de Jorge Ben, que rapidamente confirmou o seu talento com “Chove Chuva”, outro tema que obteve grande projecção. Com estas duas canções, que não tinham nada de bossa nova ou de samba tradicional, Jorge Ben ganhou o epíteto de músico inovador, reputação que se mantém, portanto, desde o início da sua carreira. Os puristas consideraram até, nesta época, as suas músicas como modernas demais, sendo difícil para os músicos dessa altura acompanhá-lo.

Como compositor, cantor, músico, band leader e arranjador Jorge Ben é único. A sua música e o seu balanço inconfundíveis não são passíveis de classificação. Mas “esse samba que é misto de maracatu”, marca registada de Jorge Ben Jor, encontrou espaço no mundo e tornou-se um sucesso universal.

As suas músicas foram gravadas por músicos de vários quadrantes, incluindo Sérgio Mendes que, já morando nos EUA, fez de “Mas que Nada” e “Chove Chuva” sucessos históricos nas tabelas norte-americanas e, posteriormente, no resto do mundo. Temas que toda a gente, mas mesmo toda a gente conhece e já cantou pelo menos uma vez na vida.

Na época do início da MPB, Jorge Ben passou, como intérprete, por programas como “Fino da Bossa”, de Elis Regina e Jair Rodrigues, “Jovem Guarda” de Roberto Carlos e “O Pequeno Mundo”, de Ronnie Von; e quando a tropicália apareceu como o mais inovador movimento artístico musical brasileiro, apresentou-se também no “Divino Maravilhoso”, de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa. Eram programas com orientações profundamente antagónicas, de tal modo que um artista que participava num desses programas era proibido de cantar nos outros. A única excepção foi Jorge Ben Jor.

Desde o final dos anos 60 até hoje, Jorge Ben Jor é o único artista brasileiro a ter as suas músicas gravadas por artistas de todas as correntes musicais, de Ella Fitzgerald a Julio Iglesias, Al Jarreau, José Feliciano, entre muitos outros. Poucos serão os músicos brasileiros que nunca cantaram ou gravaram pelo menos uma música de Jorge Ben: Elis Regina, Ney Matogrosso, Jair Rodrigues, Maria Creuza, Tânia Maria, Ivan Lins, Gal Costa, Maria Bethânia, entre tantos outros.

Hoje em dia, todos os jovens grupos de sucesso, no Brasil, têm, no seu repertório, músicas de Jorge Ben, mantendo sempre a sua música actual – o rock, o pop, o rap e o reggae brasileiros usufruíram das suas criações. Até músicos sertanejos lhe renderam homenagem, em 1999, cantando várias músicas com ele. Jorge Ben Jor não pára. Tournées europeias, tournées pelo Brasil, pelos EUA intercalam com novos discos, numa prova de criatividade sem
igual.

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Sábado, Dia 14 de Julho de 2001, 22:30h
Omara Portuondo (Cuba)

Omara Portuondo e as suas irmãs cresceram numa casa onde a música estava sempre presente. Não tinham um gramofone – o dinheiro não chegava para isso – mas tinham as vozes dos pais, cujas canções ecoavam pela casa. Foram estas as suas primeiras lições informais de canto e, estas mesmas canções ficaram a fazer parte do seu repertório.

Quando Haydee, a irmã mais velha, se tornou bailarina no famoso cabaret Tropicana, Omara não tardou a seguir os seus passos: um dia o corpo de dança ficou sem uma bailarina e Omara, que tinha assistido aos ensaios da irmã e sabia todos os passos, foi convidada a participar.

Aos fins-de-semana, Omara e Haydee cantavam standards de jazz com um grupo de amigos, que incluía Cesar Portillo de la Luz, Jose António Mendez e o pianista Frank Emilio Flynn. Ficaram conhecidos como os Loquibambla Swing e tocavam num estilo – uma versão “cubanizada” de bossa nova com as influências de jazz norte-americanas – que ficou conhecido como “feeling” ou “filin”, como era escrito em espanhol. Na estreia do grupo na rádio, Omara foi apresentada como Miss Omara Brown, a noiva do filin, nome pelo qual ainda hoje é conhecida em alguns meios cubanos.

Em 1952, Omara e Haydee formaram um quarteto vocal feminino – Las D’Aida - com Elena Bourke e Moraima Secada. Tornaram-se um dos grupos mais importantes da história da música cubana e Omara manteve-se no quarteto durante 15 anos, apesar de só terem gravado um álbum. O primeiro disco a solo de Omara, Magia Negra, foi lançado em 1959. Era um trabalho aventureiro, juntando a música cubana com o jazz americano e incluía versões de “That Old Black Magic” e de “Caravan”, de Duke Ellington.

Dois anos mais tarde, Las D’Aida cantavam num hotel de Miami quando a crise dos mísseis cubanos causou o rompimento de relações com os EUA, começando o longo período de isolamento de Cuba. Omara voltou imediatamente para Cuba. Haydee ficou nos EUA. Omara continuou a sua carreira com Las D’ainda, formação agora renovada e mantida até 1967, quando a cantora resolveu começar uma carreira a solo. Representou Cuba no Festival Sopot, na Polónia com a música Como un Milagro, escrita por Juanito Marquez, com quem fez também o álbum Esta es Omara Portuondo.

Nos anos setenta, Omara cantou com a Orquestra Aragon tendo-se apresentado frequentemente no estrangeiro, muitas vezes noutros países comunistas, embora também tenham também tocado no Japão e em França. Em muitas das suas gravações dessa altura nota-se a falta de uma produção cuidada, mas entre os seus melhores álbuns está um precisamente dessa época, registado com Adalberto Alvarez em 1984.

Em 1995, quando esteve em Cuba a gravar com os Chieftains, Ry Cooder conheceu Omara Portuondo. No ano seguinte, o guitarrista norte-americano voltou a Havana para as Sessões Buena Vista. Por coincidência, Omara estava nos mesmos estúdios na mesma altura. Cooder convidou-a imediatamente a cantar o bolero “Veinte Anos”, com Compay Segundo, música que se tornou uma das mais emblemáticas do filme. Fez parte dos lendários espectáculos Buena Vista em Amsterdam e Nova Iorque e participou no álbum Buena Vista Social Club presents... Ibrahim Ferrer.

Chega agora Buena Vista Social Club presents... Omara, o terceiro lançamento da série que finalmente coloca a sua voz no centro das atenções, como ela merece. Hoje em dia, Omara vive em Havana, numa casa com vistas para o mar. Continua a cantar regularmente em vários clubes e é uma das grandes divas que só agora está a emergir do longo isolamento de Cuba, para atingir um estatuto internacional. Voltar ao Topo

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Sábado, Dia 22 de Julho de 2001, 22:30h
The Klezmatics (EUA)

The Klezmatics tocam um soul estimulante, de raíz judaica, compondo klezmer (como só músicos destemidos podem fazer, na cidade de Nova Iorque), em arranjos e composições originais, características deste grupo, já bem conhecido pelo mundo fora.

Os seus temas combinam a identidade judaica e o misticismo com a contemporaneidade e uma estética pós-moderna. Desde 1986, os Klezmatics celebram a natureza estática da música Yiddish, criando música por vezes selvagem, espiritual, reflectiva e dançável. Uma mistura de tradição e invenção cujos resultados foram aplaudidos, primeiro pelos palcos norte-americanos, depois pelos internacionais.

Desde 1985, ano da formação do grupo, trabalham na recuperação da música Klezmer, originária das comunidades judaicas da Europa de Leste, tendo-se tornado um fenómeno a nível internacional capaz de dar voz à sensibilidade e à ironia da literatura e cultura yiddish. Solicitados pelos mais diversos festivais e salas de concertos, continuam no entanto a tocar em casamentos hebraicos e sinagogas. Diversificando a sua actividade, assinaram também peças musicais para coreógrafos e realizadores de cinema.

O álbum da banda “The Well”, feito em colaboração com a diva israelita Chava Alberstein (uma das muitas estrelas internacionais que colaboraram com o grupo), foi eleito um dos 10 melhores registos discográficos de 1998 por vários jornais, revistas e estações de rádio, em todo o mundo. Um sinal inequívoco do impacto deste grupo, mantido nos anos que se seguiram.

A vitalidade e alegria da música dos The Klezmatics tem resultado em lotações esgotadas em qualquer parte do mundo onde se apresentem desde que a banda foi criada, há 14 anos. Tiveram milhões de espectadores em vários programas de grande audiência, tanto nas televisões americanas como inglesas. O concerto que agora surge integrado no programa das 2001 Noites oferece, pela primeira vez, ao público portuense a oportunidade para conhecer, ao vivo, esta peculiar banda.

Fazendo a fusão do estilo Klezmer (de que são uns dos principais representantes) com traço pop e jazz, assim se conjuga neste grupo o misticismo hebraico com a visão do mundo contemporâneo, ponte afirmada até pelos instrumentos que tocam, alguns atípicos no seu género de música, como o piano e as percussões, e outros verdadeiramente tradicionais na sua cultura como o violino e os instrumentos de sopro.
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Sábado, Dia 28 de Julho de 2001, 22:30h
O Tempo dos Ciganos
(Índia, Espanha, Macedónia e Roménia)
O projecto O Tempo dos Ciganos resulta de uma selecção das estrelas do universo musical cigano da actualidade. É composto por cerca de 60 músicos, pertencentes a quatro das mais importantes formações neste género musical. É aqui que poderemos apreciar na sua verdadeira dimensão as diferenças e similitudes que derivam dos estilos, costumes e zonas geográficas de onde provêm estes intérpretes, unidos por uma tradição e por uma cultura que o mundo inteiro vai redescobrindo. Uma festa para os sentidos, numa variadíssima gama sonora, proposta para outros tantos momentos da vida deste povo.

 

Maharaja Flamenca
(Índia/ Espanha)
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Este grupo desenvolve um conceito construído em volta do tema da diáspora cigana desde o Rajasthan à Andaluzia. Criaram um encontro entre sete cantores e músicos do Rajasthan e cinco artistas de flamenco. À partida, vemos poucos pontos em comum entre estes indianos de turbante em forma de lótus e os enérgicos cantores andaluzes. No entanto, reparando nas correspondências gestuais e na intensidade partilhada, percebemos rapidamente que se tratam de duas visões de um mesmo impulso musical. O carnal sobrepõe-se ao solene. Longe de ser artificial, este cruzamento revela uma história, cuja partilha se adivinha no tempo.
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Imagem de um Cigano de Rajastan
(Foto: Jim Myers)

Os Ciganos do Rajastan (Índia)
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O povo cigano encontra na Índia o vestígio mais antigo da sua origem. Todas as investigações assinalam o Estado do Rajastan como a região de onde apareceu, ainda que alguns estudos precisem que a sua origem deva provir de um pouco mais a sul, já quase no Estado de Gujarat e outros de um pouco mais a norte, já na fronteira com o Paquistão. Outras investigações apontam, ainda, para um certo parentesco dos ciganos com os afegãos que fugiam das invasões muçulmanas. A semelhança linguística entre o romani e o hindu é evidente. No entanto, e apesar de todas estas teorias, o mistério sobre as origens do povo cigano continua. A falta de alguns bens necessários ou o desejo de procurar terras mais ricas parece tê-los impelido a deixar a Índia.

Mas nem todos os ciganos deixaram a sua origem. No noroeste do país a lenda continua e, dentro do contexto de tolerância que se respira na Índia, os ciganos continuam a reunir-se em clãs familiares onde cada um desempenha uma função particular, artística ou ritual, perfeitamente distinguível pelas cores, tatuagens e vestimentas. Em caravanas puxadas por bois atravessam o deserto do Thar e instalam-se perto das cidades, em tendas, para poderem realizar as suas actividades, quer sejam mendigos, poetas, cantores, jograis ou místicos.

Na música, Os Ciganos do Rajastan acompanham as festas das povoações, os diferentes acontecimentos sociais – casamentos, nascimentos. O lirismo poético e o ritmo da declamação caracterizam a sua essência vocal. O eco dos seus sons impõe-se no silêncio do deserto. Cada dança é sagrada e realiza-se por algum acontecimento especial ou relacionado com as divindades. O seu espectáculo é muito rico, combinando a cultura árabe, hindu e cigana. Os músicos impõem um ritmo de festa que inclui dança, números de circo, malabares com fogo, teatro simbólico, etc. Voltar ao Topo

 

Esma Redzepova
(Macedónia)
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Esma Redzepova, conhecida como “a rainha dos ciganos”, é tão exuberante como a sua música; canta e dança com um sentimento especial e possui uma voz vibrante que fascina quem a escuta.  Nascida na pequena povoação perto de Skopje, a capital da Macedónia, onde Kusturica rodou “O Tempo dos Ciganos”, até há pouco tempo a sua música era apenas difundida em cassete.

Foi num festival, no norte da Índia que a baptizaram como “Rainha dos Ciganos”, alcançando uma grande popularidade. As suas canções são a expressão musical do amor pela Macedónia e pelas suas raízes ciganas. A sua música soa às melodias típicas dos Balcãs, com um especial protagonismo do violino, clarinete e acordeão, e com influências da Índia, Pérsia e Espanha, criando um ambiente apaixonante, alegre e sensual. É uma autêntica diva dos Balcãs. Nos últimos vinte e cinco anos, actuou nos palcos mais importantes do mundo, rodou vários filmes e é, sem dúvida, a grande embaixadora da cultura cigana da Macedónia no mundo. Voltar ao Topo

 

Fanfare Ciocarlia (Roménia)
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“Quando digo às pessoas que venho de Zece Prajani, é como se lhes dissesse que venho do fim do mundo. Mas o fim do mundo é o lugar ideal para tocar a nossa música” diz o trompetista Costica Trifan. Situado no leste da Roménia, muito perto da República Autónoma da Moldávia, a povoação Zece Prajani, que significa “as dez parcelas” fica no final de um caminho “impossível”, no sopé das montanhas. Toda a região se caracteriza pelo seu isolamento, pelo seu terreno impraticável e pela poesia particular dos seus habitantes.

De noite, quando o vento acalma, o eco transporta o som da música das fanfarras. Aqui é onde vivem os músicos desta orquestra de metais chamada Fanfare Ciocarlia. A origem das orquestras de metais ciganas remontam às fanfarras militares turcas que apareceram no princípio do século XIX. A ocupação otomana influenciou durante muito tempo esta região do mundo que hoje conhecemos como Bulgária, Moldávia, Macedónia, Sérvia e Roménia. Desde então, a música tem sido transmitida, de geração em geração, sem qualquer interrupção. Todos os fins de semana os músicos saem de casa com os seus instrumentos e acompanham casamentos e outras cerimónias.

Quando os mestres entoam as notas mais difíceis, os jovens, respeitosamente em silêncio, movem os dedos sobre os trompetes esperando que os anciões lhes dêem a entrada. E, como defendem que a música não deve parar na tradição, deixam-se inspirar pelas melodias mais contemporâneas do cinema hindu ou americano, adaptando-as ao seu estilo incomparável. Voltar ao Topo

 

 

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