NEAL PATTMAN
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Músicos
Neal Pattman
Lucky
Peterson
Beverly
Guitar Watkins
Big Time
Sarah
Corey Harris
Laurent
Filipe & Jacinta
Homenagem a Bessie Smith
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Gaia
Músicos participantes no
Gaia Blues Festival 2001
Gaia, Auditório Municipal - 23, 24 e 25 de Março de
2001 (22:00h)O historial do Gaia
Blues Festival não é muito longo, esta será a sua segunda edição. É uma iniciativa
pioneira e inovadora, não só a nível local como nacional, uma vez que é o único
festival integralmente dedicado ao Blues que se realiza no nosso país.
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Neal Pattman
Neal Big
Daddy Pattman é homem de poucas palavras. Por isso quando ele, pachorrentamente
confessa: há 66 anos anos atrás o Blues bateu-me à porta e nunca mais se foi
embora, temos a certeza de que ele está a dizer a verdade.
Uma verdade que compreendemos bem quando escutamos a harmónica de Neal Pattman
pela primeira vez. Apenas com um braço (perdeu o outro num acidente quando tinha nove
anos) e com o seu estilo excêntrico que aprendeu com o pai, Pattman surpreende com os
sons que consegue arrancar do seu instrumento e que contêm uma variedade de ritmos e
texturas que encarnam o verdadeiro espirito dos blues.
Tal como o lendário harmonicista Dr. Ross, também Neal Pattman é dono de uma
voz impressionante, uma voz rica de barítono que sem qualquer esforço domina as
canções clássicas dos Piedmont Blues, personificando as emoções originais e todo o
impacto dos sons mais completos e genuinos do sul. Neal Pattman toca harmónica e canta
blues praticamente desde que nasceu, há 73 anos.
Já actuou em todos os locais possíveis desde clubes, estações de autocarro
ou festas, mas também no Lincoln Center em 1989. Conheceu Cootie Stark em 1997 e juntos
apareceram em documentários, fizeram tournées pela Europa e foram os artistas convidados
da Winston Blues Revival Tour de 1998/99.
Neal Pattman Harmónica, Voz | Daniel
Mudcat Dudeck - Guitarra
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucky Peterson
Lucky Peterson
nasceu em Nova York, em 13 de Dezembro de 1963. Foi um menino prodigio que aprendeu a dar
os primeiros passos ao mesmo tempo que aprendia a tocar diversos instrumentos. É
guitarrista, cantor e exímio em qualquer teclado, demonstrando um talento nato, que
encontrou as melhores condições para se desenvolver, no meio onde Peterson nasceu.
Filho de James Peterson, um bluesman oriundo duma zona rural dos Estados Unidos,
em criança cantor no coro da igreja e portanto grandemente influenciado pelo gospel, que
aprendeu a tocar guitarra sózinho, formou a sua própria banda e mais tarde se tornou
dono do famoso clube Governors Inn, em Buffalo, New York,
local onde costumavam tocar músicos como Hound Dog Taylor, Buddy Guy, Koko Taylor,
Howlin Wolf ou Junior Wells.
Em relação ao futuro, Peterson promete surpreender os seus numerosos fãs:
«Não quero que as pessoas pensem que eu só sei tocar blues. Quero que saibam que sou
capaz de fazer outras coisas, e fazê-las bem.» Nos seus próximos álbuns irá
certamente desbravar territórios musicais até agora desconhecidos. Lucky Peterson
insiste para que «fiquemos de olho nele, porque está seguro de que o céu é o limite.
Judge Peterson Lead Guitar, Hammond B3,
Voz | Rico Mc Farland Guitarra | William Harris Baixo | Charles Louden
Bateria
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Guitar Watkins
Beverly
Watkins nasceu em Atlanta, numa família ligada à música. Aos doze anos mudou-se para
Commerce na Georgia, onde frequentou a escola e iniciou as suas experiências musicais
tocando trompete na banda do liceu. Durante a adolescência participou em diversos grupos,
até que o baterista Bobby Tuggle a apresentou a Piano Red, que a integrou no seu popular
grupo Piano Red and the Interns.
Com esta formação gravou diversos discos no periodo entre 1956-66, incluindo
os êxitos Doctor Feelgood e Right String But The Wrong Yo Yo.
Por essa altura Beverly não cantava. Por volta do ano de 1966 o grupo desfez-se, então
Beverly juntou-se aos Eddie Tigner and the Ink Spots , com quem tocou durante
alguns meses, até ter um problema de saúde e ser obrigada a regressar a Atlanta, onde
durante algum tempo sobreviveu trabalhando a dias e fazendo apenas alguns espectáculos de
fim de semana.Regressou aos palcos a tempo inteiro com Joseph Smith and the
Fendales e depois com Leroy Redding and The Houserockers.
Os mais recentes CDs de Beverly Watkins, com destaque para Back in Business
(1999) têm obtido os maiores aplausos da critica e do público dos EUA, nomeadamente
porque conseguem transmitir toda a energia das suas actuações ao vivo. Foi também
recentemente nomeada pela Living Blues, na categoria de Artista Feminina
do Ano.
Beverly Watkins Guitarra, Voz | Janet
Daniel Bateria | Jon Schwenke Baixo
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Big Time Sarah
A jovem Sarah Streeter começou a cantar nos coros religiosos do sul antes de se instalar
em Chicago, quando tinha sete anos. Iniciou-se nos blues com The Aces de Fred
Below, com a orquestra de Johnny Bernard e mais tarde na companhia de Magic Slim. Dez anos
depois tocava em clubes como o Kingston Mines ou B.L.U.E.S. Com Sunnyland Slim gravou
diversos discos e realizou tournées na California.
Acompanhou também Erwin Helfer. Foi durante a tournée europeia Blues
With the Girls, na companhia de Zora Young , Bonnie Lee e Hubert Sumlin, no ínicio
dos anos 80, que ela obteve o reconhecimento do público atento aos blues. É uma cantora
com uma voz forte e cheia de vida, com um estilo que pode ser comparado ao de Big Maybelle
ou Big Mama Thornton,e que domina o palco duma forma magistral, o que lhe tem grangeado
grande popularidade não só nos EUA como também na Europa. Lay It On Em Girls é
um álbum notável, gravado em 1993, com a participação da banda BTS. Também Blues In
The Year One-D-One (1996) obteve assinalável êxito.
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corey Harris
Corey
Harris é um músico, autodidacta, exímio nos diferentes estilos tradicionais de guitarra
e que já demonstrou ser um dos mais visionários e populares artistas da nova geração
de executantes do Blues acústico tradicional. Entre as suas influências principais
refere R.L. Burnside, Big Jack Johnson, e também alguns dos nomes lendários do Blues
como Son House, Charlie Patton ou LightninHopkins.
O lançamento, em 1995 do disco Between Midnight And Day, catapultou Harris para
o reconhecimento internacional. Tanto os críticos como o público e mesmo outros
músicos, receberam com o maior entusiasmo este seu primeiro registo que lhe valeu também
um convite de Natalie Merchant para abrir todos os espectáculos duma tournée que na
altura ela estava a fazer. Outras tournées se seguiriam, na Europa incluindo a
realizada por ocasião do 25º aniversário da Alligator Records e no Japão,
em 1997.No seu segundo trabalho Fish Aint Bitin de 1997, Corey Harris
adicionou ao seu repertório uma escrita socialmente comprometida e algumas inovações
musicais. Pegou em alguns solos acústicos de Between Midnight and Day e adicionou-lhes
uma secção de metais de New Orleans, em 4 temas. Misturou nove originais duma forma tão
entrançada na tradição que se confundem com covers, criando no entanto um estilo
completamente novo.
Em 1999 é editado Greens From The Garden, no qual colabora Henry Butler e que
recebeu as melhores criticas da parte das melhores revistas e jornais da especilaldade e
não só. Neste trabalho Corey Harris alargou a sua paisagem musical experimentando a
fusão do reggae, ska, hip-hop, country, ragtime com os blues do Delta. É presença
frequente em programas da TV americana e realizou inúmeras tournées, quer sózinho quer
acompanhando artistas como Billy Brag, Natalie Merchant ou Ben Harper.
Oji Obialo (Corey Harris) - Guitarra eléctrica
e acústica, voz | Jamal Dubois Millner Guitarra, mandolim e voz | John Gilmore
Bateria | Victor Brown Baixo, Voz
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Jacinta
Laurent
Filipe é ainda autor de extenso repertório nos campos da música tradicional,
contemporanêa, jazz e afro cubana. Colaborou como compositor e instrumentiste em diversos
eventos como a Expo 98, a Olimpiada Cultural Barcelona 92 ou
Madrid Capital da Cultura. Actualmente trabalha com diversas formações e
mantem uma actividade regular de compositor, produtor, orquestrador e instrumentista,
tanto em Portugal como no estrangeiro. Entre várias colaborações discográficas, há a
salientar os seus trabalhos Laura, Divertimento For Duke and Monk, Ad Libitum Vol. 1 e
Poemas de Fernando Pessoa.
Jacinta é uma Jovem promessa do jazz nacional, actualmente a residir nos EUA, onde
frequenta a New School of Music de Nova York. Iniciou os seu estudos musicais no
Conservatório de Aveiro e posteriormente recebeu aulas de Laurent Filipe. Encarnou Ella
Fitzgerald no Chuva de Estrelas tendo saído vencedora da sessão graças à
excelente qualidade da sua interpretação. Após a recente apresentação deste
espectáculo no CCB e também no Hot Clube de Portugal Jacinta recebeu, da parte dos
criticos da especialidade os melhores elogios.
Jacinta Voz | Laurent Filipe
Trompete e autor do projecto | Mário Santos Clarinetes e saxofones | Gregg Moore
Trombone e banjo | Rodrigo Gonçalves Piano | Nelson Sobral Bateria |
Massimo Cavalli Contrabaixo e baixo
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