Adriana Calcanoto - Imagem de
Mário Luís Thompson
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
|
Ao vivo na Culturgest
Adriana Calcanhoto
Dias 6 e 7 de Outubro (22:00h) Quando
o fenómeno chamado Adriana Calcanhoto surgiu no cenário da MPB, no final dos anos 80,
foi apelidada muitas vezes como a nova Elis Regina. Gaúcha como Elis, Adriana começou
como cantora da noite, e foi descoberta a cantar numa churrascaria.
De forma bem diferente de uma certa música de Eduardo Dusek (Singapura), que conta a
história de uma cantora decadente que termina seus dias numa churrascaria, aí mesmo se
deu o início do seu sucesso.
Quem já cantou em bares nocturnos sabe o que acontece quando se está num desses
palcos... - chovem os pedidos de músicas que os clientes querem ouvir. E nem sempre as
solicitações batem certo com os gostos do intérprete...
Foi então que Adriana começou a sua revolução: vestiu as músicas "pimba"
que lhe solicitavam com uma roupagem peculiar, provando que é possível, através da
interpretação, mudando todo o contexto em que a música foi originalmente criada - é
claro que o contrário também ocorre, mas não aqui. Talvez a melhor ilustração do que
Adriana foi capaz como intérprete é a música "Caminhoneiro", de Roberto
Carlos e Erasmo Carlos...
Depois de 6 anos e 4 discos, Adriana consolidou-se como uma das maiores intérpretes da
actualidade, e também como uma compositora cuidadosa, brincando com palavras como brinca
com seu público. Adriana saudou Elis, mas preferiu ser ela mesma.
|